ARTIGO: Esse defunto quer reza – 28.02.2019 (PRL)
 
ARTIGO: Esse defunto quer reza – 28.02.2029 (PRL)
 
Nem ao menos acabou o cafezinho que o Bolsonaro ofereceu à imprensa na última quinta-feira em palácio, e por incrível que pareça, a famosa Rede Globo de Televisão, através do canal por assinatura Globo News retomou suas críticas demasiadamente impróprias ao nosso presidente. Aliás, retomar não é o verbo correto, até por que ela nunca parou de fazê-lo, e o pior de tudo por intermédio de jornalistas sem pedigree, assim como que um time de futebol “pega na rua”, sem merecer crédito dos seus signatários. Nossa impressão inicial é que alguém está querendo um “agrado” para mudar de postura e passar a ajudar nossa nação.
 
Pois bem, acabamos de ver, agora há pouco, qualquer coisa no sentido de acirrar discordâncias que estariam havendo no governo, sejam entre o presidente e o Doutor Sérgio Moro, assim como o Paulo Guedes. Consideraram, segundo nossa interpretação, que esses ministros teriam sido desprestigiados, isso em face de posicionamentos do Capitão, quando teria recomendado a demissão da suplente nomeada pelo grande nome da Lava-jato, para atuar num conselho ligado à área de segurança, uma vez que em sendo ela nitidamente contrária aos princípios que nortearam a campanha eleitoral, claro que não poderia sequer ter seu nome aventado para tal cargo;  a outra crítica foi quanto ao Bolsonaro dizer que o governo poderia negociar parte da “Reforma da Previdência", reduzindo, por exemplo, a idade mínima das mulheres para sessenta anos, limite que sempre foi considerado por ele como o ideal.
 
Também foram de certa forma críticos ao dizer que a atitude do presidente vai no sentido contrário àquelas afirmações de que esses ministros envolvidos – Economia e Segurança – teriam “carta branca” para tomar a atitude que quisessem em favor do país, tal como se fossem independentes e não pudessem aceitar opiniões do mais alto mandatário da república. Ora, negócio de bobos, porque qualquer jornalista, por mais fraco que possa ser e também incompetente deve no mínimo ter noção de que nem mesmo o próprio presidente tem esses plenos poderes, estando atrelado a nossa Constituição. Logo, não se pode dar o que não se tem, isso fica nítido.
 
No nosso modo de entender, o presidente Bolsonaro continua falando demais e o que não deve, em momentos inoportunos. Esse negócio da redução da idade poderia ser uma carta na manga para negociações dos parlamentares no momento das discussões que certamente haverão no congresso, porquanto ninguém é imbecil para ignorar que centenas de emendas serão apresentadas para desfigurar o sentido mais amplo da reforma, ou seja zerar o déficit que vai se tornando insustentável, a ponto de quebrar de vez o nosso país.
 
Pela entrevista ontem concedida à jornalista Miriam Leitão, da mesma Globo New, que é sempre a primeira a oferecer notícias e mais assuntos em primeira mão, o presidente da Câmara Federal, doutor Rodrigo Maia (DEM-RJ), não se mostrou compromissado a ajudar na aprovação da matéria, muito pelo contrário, falou que mesmo tendo três ministros no governo a sua sigla não está a favor do Bolsonaro. Por ele foi lembrada a necessidade de fazer o jogo dos políticos, em outras palavras: “É dando que se recebe”.
 
Pelo que sentimos no dia a dia das sessões legislativas, e isso é público e notório, não estamos vendo disposição da maioria no sentido de votar favoravelmente a essa medida do governo, o que fatalmente levará ao aumento de impostos, situação que remeterá o Brasil a uma das depressões mais calamitosas de todos os tempos.
 
Nossa opinião é que poderíamos viver sem a reforma nos moldes atuais, ou seja, não mexendo na vida dos que ganham até R$ 5 mil reais, mas taxando em vinte por cento todos os vencimentos acima desse valor, progressivamente. Evidente que seria necessário extinguir a faculdade que os poderes legislativo e judiciário tem de sacar o quanto quiser mesmo sem fundos, na conta dos brasileiros de todos os matizes. Caso alguém não saiba, o que não acreditamos, esses segmentos são livres para criar gastos em cima de gastos e nada produzir em benefício do país.
 
Ficamos por aqui.
 
Nosso abraço.
 
SilvaGusmão
Foto: GOOGLE
ansilgus
Enviado por ansilgus em 01/03/2019
Reeditado em 02/03/2019
Código do texto: T6587318
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