O Fim das Coligações Eleitorais
O fim das coligações partidárias a partir da próxima eleição em 2020 para prefeitos e vereadores é a terceira novidade da última reforma eleitoral que se iniciou no ano passado com a criação do Fundo Público de Financiamento de Campanha para as Eleições, seguido da aplicação de índices com coeficientes progressivos de votos válidos para a Câmara dos Deputados com parâmetro inicial mínimo e progressivo de 1,5% dos votos válidos e eleição de 10 deputados federais em pelo menos 09 estados da federação constituem as premissas básicas das cláusulas de barreiras a serem superadas pelos partidos políticos com a finalidade de melhor qualificar essas entidades que conta com quase quarenta em atividade no país e um outro tanto de pedidos de criação de novos partidos no TSE.
Essa reforma que teve como intuito enxugar o quadro de partidos políticos, pois apesar de, não impedir a criação de novos partidos, os inviabiliza na manutenção de suas atividades, seja pela falta de acesso aos fundos partidários de campanha e também
no tempo de televisão fortalecendo assim a voz dos grandes partidos que na sequência não foram muito felizes nas eleições de 2018 tanto nas majoritárias, governos de estado e senado federal quanto nas proporcionais, para o legislativo, principalmente o federal, tanto é que se deu o voo do PSL, partido do Presidente Bolsonaro a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados, agora, já na com o empatado na liderança com o PT com 54 deputados federais, seguidos pelo PP 37, PSD 35, MDB 34, PR 33, PRB e PSDB 30, PDT 28 e DEM 27, os 10 maiores. (fonte site da Câmara dos Deputados). Outras fontes já dão conta que o PSL já é líder isolado com 55 deputados federais.
Em função dessas novas exigências vislumbramos que muitos dos pequenos partidos terão enormes dificuldades de apresentar e formar candidaturas próprias com seu próprio quadro exigindo os mesmos a necessidade de uma maior abertura e difusão de seus programas e conteúdo programático e campanha de novas e qualificadas filiações, além de uma maior aderência à sociedade e não por outro lado, mostra também o fechamento dos espaços aos grandes líderes que terão que se ater apenas às suas próprias agremiações políticas, já que as federações de partidos não foi aceita nessa reforma eleitoral em pauta.