O PASTOR, O CABO E O SOLDADO – A Cultura do Ódio no Ar
O homem do saco também fico conhecido como o Papa Figo, isso
querendo dizer “fígado humano” num jeitinho abreviado da Ortografia
nordestina. Veja a lenda aqui nesse link: http://www.orecifeassombrado.com/assombracoes/os-crimes-do-papa-figo/
Foi só para lembrar da lenda, não se preocupe porque o assunto aqui é a
política.
Mas, o monstro aqui é somente no sentido figurado.
Na política brasileira podemos aplicar essa coisa de Papa Figo
justamente para nos referirmos às pessoas que causam medo por
excitação da imaginação de alguns brasileiros medrosos.
Dias desses, não faz muito tempo, o Eduardo Bolsonaro tornou-se o
Papa Figo dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Realmente, o
ministro Celso deixou sua imaginação pegar fogo e ele ficou desesperado
sem que lhe viesse à mente que existe uma coisa chamada “sentido
figurado”... e que... o que havia ali era apenas uma crítica do deputado
para dizer que o STF não pode assumir o papel de Casa legislativa nem
ir contra a vontade popular. Como era período eleitoral, deu naquilo que
todos se lembram: o Eduardo Bolsonaro estava já maduro para ser
auxiliar de ditador. Nem mesmo o Maduro original metia tanto medo.
Sabemos que o Jean Wyllys acredita em Papa Figo. Tanto é assim, que
resolveu ser ativista internacional, que é mais lucrativo e ficou melhor
para virar herói – daquele tipo que só existe nas fábulas esquerdistas.
Um Papa Figo que não deu certo, por exemplo, foi o Ciro Gomes. Ele
tentou assustar a Direita tentando passar a ideia que era o Rei da
Cocada Preta na área da Economia. Mas, não deu certo. Tentou assustar
o partido do Lula demonstrando por “A+B” que o Haddad era uma
péssima ideia para substituir o Homem-Ideia (LULA) na candidatura.
Mas, não deu certo fazer cara de Papa Figo para o PT... porque a Gleisi e
o próprio Lula (com as mãos espalmadas nas orelhas) mostraram a
língua para ele.
Teve também aquela ocasião em que um casal de apresentadores do
Jornal Nacional tentava fazer com que ambos fossem vistos como os
Papafigos para assustar o Jair Bolsonaro. Mas, não deu certo. Na
imaginação daquele candidato eles eram dois profissionais do jornalismo
que apenas fugiam um pouquinho da ética e isso não deu certo. O
Capitão não teve medo.
Teve também um monte de mulheres do mundo artístico da Categoria
Rouanet lançando ideia de todas se tornarem a versão feminina do Papa
Figo com a tal hashtag #ELE NÃO. Mas a vítima do veneno acabou
sendo o próprio grupo das criativas ativistas militantes. O fato é que elas
não tinham vocação para Papa Figo, apesar de velozes e furiosas.
A imaginação excitada está sempre por trás de quem alimenta as
diversas lendas de Papa Figo. Outro conhecido exemplo é quando os
imaginativos ateus esquerdistas ficaram com medo de chegar perto de
algum pé de goiaba, achando mesmo que essa planta é de fato bem-
assombrada e que eles podem literalmente ver Jesus nela. Mas a
ministra falava em sentido figurado – não podendo prever que os pobres
esquerdistas que acreditam em Papai Lulel iriam levar isso ao pé da letra
e ficarem excitados da imaginação.
Aqui no RL existem esquerdistas apoiando-se em Marx e até mesmo em
Kant para parecerem Papafigos irrefutáveis nas ideias esquerdistas. É
preciso ter muita imaginação para dar crédito a esse tipo de Papa Figo
obtuso.
Agora, minha gente, estão querendo atribuir um acidente de helicóptero
a uma maldição lançada por um conhecido pastor evangélico...! E o pior
é que evangélicos sem esclarecimento estão levantando bandeiras em
torno da ideia de castigo divino. É lógico que essa mentalidade favorece
o esquerdista que acredita em Papai Lulel, pois este último é quem
compõe o grupo mais imaginativo alimentador de lendas de Papa Figo.
Não será exagero se acaso eu disser que por trás de toda mania de ver
um Papa Figo em qualquer adversário ideológico existe o ódio como
causa dominante.
O pior é que o Padre Quevedo não está mais entre nós, senão ele iria
logo nos prevenir de que:
- PAPA FIGO NÓN...
Ele estaria certo em dizer isso, pois aquilo que de fato existe é a
fomentação generalizada da prática do ódio.