A IRA DOS DEUSES
Na comunidade jurídica todo mundo conhece a anedota que diz que metade dos magistrados pensa que são deuses e a outra metade tem certeza. E que o Supremo Tribunal Federal é um Olimpo onde onze deidades se reúnem para ditar os destinos dos pobres mortais que somos nós, também é uma visão compartilhada por todos aqueles que, de alguma forma, tem alguma relação com o mundo jurídico.
Como se sabe, a perfeição moral e o cultivo da virtude não era o forte dos deuses olímpicos. Ira, luxúria, inveja, ambição, gula e outros vícios de comportamento eram comuns entre as deidades gregas. Também não estão ausentes da personalidade de alguns dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A prova disso é o iracundo comportamento do Ministro Gilmar Mendes, em relação às investigações da Receita Federal a respeito dos seus rendimentos e de sua esposa advogada. Gilmar parece um Zeus que foi desafiado por uma deidade menor, e do alto da sua montanha de vaidade e arrogância despeja uma saraivada de raios contra os autores de tamanha ousadia. Coisa lamentável de se ver em uma Corte Suprema que deveria contar com juízes escolhidos entre profissionais do direito com moral ilibada e notável saber jurídico, além de, claro, sem nenhum compromisso com pessoas, partidos ou ideologias, pois a função dos mesmos é exercer a guarda da Constituição. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowsky, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli são exemplos de magistrados que não deveriam estar na Corte Suprema. De Lewandowsky e Toffoli sabemos quais os sentimentos que informam suas posições. Eles são petistas de carteirinha. Já Marco Aurélio Mello, esse sempre foi uma espécie de “bode na sala,” que está no Supremo para satisfazer a proposição de Nelson Rodrigues, de que “toda unanimidade é burra”. Aliás, até o jeito afetado e enjoado de falar, que era a marca do grande dramaturgo carioca, ele faz questão de lembrar. Gilmar Mendes têm se notabilizado pela inveja que parece ter dos procuradores e magistrados de instâncias inferiores, que estão assumindo o protagonismo na tarefa de mandar para a cadeia os criminosos do colarinho branco. Por isso montou uma fábrica de habeas corpus em seu gabinete e os distribui generosamente a qualquer bandido de alto coturno que bate em sua porta. Ira, inveja e arrogância são pecados capitais. Mas no Olimpo do Supremo tais vícios são cultivados como virtudes por esses magistrados. Está mais que na hora de aparecer um Prometeu para mostrar a esses falsos deuses que eles não estão lá para atender aos seus egos, mas sim para garantir que a ordem jurídica de uma nação seja cumprida. Se sua Divindade, o doutor Gilmar Mendes tem algo a esconder, a nação brasileira quer saber sim. Porque afinal, ele é só um brasileiro como nós.
Na comunidade jurídica todo mundo conhece a anedota que diz que metade dos magistrados pensa que são deuses e a outra metade tem certeza. E que o Supremo Tribunal Federal é um Olimpo onde onze deidades se reúnem para ditar os destinos dos pobres mortais que somos nós, também é uma visão compartilhada por todos aqueles que, de alguma forma, tem alguma relação com o mundo jurídico.
Como se sabe, a perfeição moral e o cultivo da virtude não era o forte dos deuses olímpicos. Ira, luxúria, inveja, ambição, gula e outros vícios de comportamento eram comuns entre as deidades gregas. Também não estão ausentes da personalidade de alguns dos ministros do Supremo Tribunal Federal. A prova disso é o iracundo comportamento do Ministro Gilmar Mendes, em relação às investigações da Receita Federal a respeito dos seus rendimentos e de sua esposa advogada. Gilmar parece um Zeus que foi desafiado por uma deidade menor, e do alto da sua montanha de vaidade e arrogância despeja uma saraivada de raios contra os autores de tamanha ousadia. Coisa lamentável de se ver em uma Corte Suprema que deveria contar com juízes escolhidos entre profissionais do direito com moral ilibada e notável saber jurídico, além de, claro, sem nenhum compromisso com pessoas, partidos ou ideologias, pois a função dos mesmos é exercer a guarda da Constituição. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowsky, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli são exemplos de magistrados que não deveriam estar na Corte Suprema. De Lewandowsky e Toffoli sabemos quais os sentimentos que informam suas posições. Eles são petistas de carteirinha. Já Marco Aurélio Mello, esse sempre foi uma espécie de “bode na sala,” que está no Supremo para satisfazer a proposição de Nelson Rodrigues, de que “toda unanimidade é burra”. Aliás, até o jeito afetado e enjoado de falar, que era a marca do grande dramaturgo carioca, ele faz questão de lembrar. Gilmar Mendes têm se notabilizado pela inveja que parece ter dos procuradores e magistrados de instâncias inferiores, que estão assumindo o protagonismo na tarefa de mandar para a cadeia os criminosos do colarinho branco. Por isso montou uma fábrica de habeas corpus em seu gabinete e os distribui generosamente a qualquer bandido de alto coturno que bate em sua porta. Ira, inveja e arrogância são pecados capitais. Mas no Olimpo do Supremo tais vícios são cultivados como virtudes por esses magistrados. Está mais que na hora de aparecer um Prometeu para mostrar a esses falsos deuses que eles não estão lá para atender aos seus egos, mas sim para garantir que a ordem jurídica de uma nação seja cumprida. Se sua Divindade, o doutor Gilmar Mendes tem algo a esconder, a nação brasileira quer saber sim. Porque afinal, ele é só um brasileiro como nós.