ARTIGO – A saúde do presidente

ARTIGO – A saúde do presidente – 07.01.2019 (PRL)

O noticiário da mídia tem sido farto a propósito da saúde do presidente Bolsonaro. A última notícia agora há pouco nos dá conta de que está tudo bem (?), todavia com um quadro de “pneumonia” e “febre”, continuando na unidade semi-intensiva e com visitas restritas por recomendações médicas. O boato é que teria sido produto de infecção hospitalar.

No nosso modesto modo de entender, porquanto já fizemos uso dessa bolsa há pouco mais de oito anos, a cirurgia de retirada de tal corpo estranho era de uma singeleza límpida e patente, simples, rápida e indolor, tanto que não tivemos nenhuma complicação.

Lembramo-nos que alguns dias antes dessa nova intervenção cirúrgica, por volta de 25.01.2019, um desses canais do Youtube chegou a chamar a atenção da dona Michelle Bolsonaro, sua esposa, sugerindo que levasse seu marido para os Estados Unidos da América, não por incompetência dos nossos médicos, mas por medida de precaução, eis que não se sabe por onde andam os inimigos, até por que estão em toda parte. Um simples descuido ao ministrar um medicamento do receituário ou mesmo a introdução de alguma substância não recomendada seria suficiente para complicar a situação pós cirúrgica desse melindroso órgão do corpo humano.

Pelo andar da carruagem, com esses altos e baixos, chegamos a nos lembrar – e que Deus nos livre -- dos dias de sofrimento por que passou a população brasileira, em face da doença de que fora acometido o presidente eleito, grande cidadão mineiro, Tancredo de Almeida Neves, que impossibilitou a sua assunção ao cargo àquela época – foram trinta e nove dias de verdadeira comoção nacional –, culminando com o seu falecimento em 21.04.1985, vítima de infecção generalizada. Seria o primeiro governo civil pós revolução de 1964, que foi substituído pelo doutor José Sarney, das terras maranhenses, membro do PMDB, reduto das oposições naquela oportunidade, um dos responsáveis pela nova carta magna de 1988, essa que contribuiu e muito para o descalabro em que nos encontramos em todas as áreas da administração pública.

Estamos temerosos sim, pois afinal é um ser humano e qualquer que fosse a sua filiação partidária estaríamos aqui falando e torcendo para que tudo ocorresse no sentido de sua cura o mais rápido possível, a fim de não ser retirada, mais uma vez, a sensação do nosso povo de que o país será colocado nos devidos trilhos da honestidade e longe da corrupção avassaladora de que fora lançado nos últimos tempos.

Resta-nos orar e orar sempre.

Nosso abraço.

Ansilgus
Foto: INTERNET/GOOGLE

COMENTÁRIOS

Recanto das Letras, 7 de fev 22:29 (Há 6 horas)

Em 07/02/19 23:29 - Orpheu Leal assim comentou:

Olá, ansilgus, seu artigo toca num assunto de suma importância, ou
seja, na possibilidade de ministrarem ao paciente algum produto que
prejudique a saúde dele, pois a maldade está em toda parte e, de onde
menos se espera, pode surgir o problema. Forças ocultas, seja de onde
for, podem surgir do nada e é preciso precaução. O bandido que o
esfaqueou está preso e a polícia não descobriu ainda quem está por
trás do atentado. Ele certamente praticou o crime a mando de algum
rico poderoso; os quatro advogados que logo apareceram não foram lá
atoa, o bandido não disse nada e os advogados também não. Parabéns,
meu caro amigo Antônio Gusmão, pelo brilhante trabalho. Grande
abraço.

Muito agradecido.