ULTRAJE, A RIGOR..!. – É assim que a banda toca? – Moralidade nas cordas

Repassando, encaminhando e encantando a canção da lógica. Volto no

final do texto repassado aqui. Um ultraje!

- No Brasil que queremos, não cabem privilégios, impunidade, nem tampouco rigor seletivo. O eleitorado cansou da falta de punição a criminosos explícitos, principalmente os corruptos da politicagem.

Como explicar para o nosso povo que, durante décadas, quadrilhas agiram impunemente saqueando a PETROBRÁS? Onde estavam os responsáveis por fiscalizar, controlar, denunciar e condenar os bandidos?

Perguntinha básica: Por que, antes da Lava-Jato, ninguém desconfiou das gigantescas movimentações financeiras dos senhores Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, ou dos governadores Cabral e Pezão, dentre tantos outros menos ou mais votados. Seriam eles gênios do mal? Absolutamente não. Hoje todos sabemos que as movimentações foram absurdamente grandes, gigantescas e se deram em plena luz do dia (ou na calada do sistema financeiro que se pretende fiscalizável pela Receita Federal e pelo agora famoso COAF...

A resposta é simples e objetiva. A máquina pública corrupta estruturou, faz parte e/ou comanda o Crime Organizado. Sem a colaboração direta dos servidores estatais, o Crime não se organiza. O famoso “Mecanismo” é composto por pessoas, com poderes institucionais (políticos, econômicos legislativos, judiciais ou militares) que operam um sistema baseado no regramento excessivo, para perseguir, punir ou até perdoar, se for o caso – ou o interesse. Manda quem pode; obedece quem não tem outro jeito; Entra pelo cano quem não consegue pagar a mais cara e melhor banca de advocacia entrosada com o “Mecanismo”.

A regra democrática é clara! A idoneidade, a ética, o caráter e a moral daqueles encarregados de investigar tem de ser absoluta. Nos casos da Receita Federal e do COAF, bastaria que os instrumentos de alerta de “movimentações atípicas” fizessem o seu trabalho, enviando às autoridades competentes as informações. Assim, a maior estatal brasileira e algumas outras empresas de economia mista não teriam sido saqueadas como a Lava-Jato descobriu e tem punido alguns bandidos... Nem todos...

Infelizmente, todos nós sabemos que a banda da história não toca assim. Por sorte, são as perguntas corretas que movem o mundo. Então, “O Brasil que queremos” precisa apenas fazer as perguntas certas. A principal delas é: Onde, como, quando e por que falharam as autoridades e órgãos responsáveis por detectar (1) movimentações atípicas; (2) sinais exteriores de riqueza e enriquecimento ilícito ou (3) corrupção ativa ou passiva? Alguém pode responder?

Durante quase duas décadas a PETROBRAS foi pilhada por uma quadrilha que hoje está sendo julgada e responsabilizada, ao menos em parte, pois ainda falta muito delinquente poderoso sentar no banco dos réus. Durante quase duas décadas, governadores do estado do Rio de Janeiro juntamente com dezenas de parlamentares organizaram e promoveram uma verdadeira pilhagem aos cofres públicos, saqueando em todas as esferas da administração direta e indireta do RJ.

As investigações (federais) da operação Lava-Jato desvendaram a existência destas quadrilhas e de seus crimes. E isto são fatos, não opiniões subjetivas. A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR é: se não fosse a operação Lava-Jato, algum destes crimes teria sido descoberto? Alguém teria sido condenado? Onde estavam o Ministério Público e o Judiciário do Estado do Rio de Janeiro? E por que a Receita Federal e o COAF, naquela época, não questionaram os enriquecimentos milagrosos e as absurdas movimentações de dinheiro?

No discurso popular e no oficial, o Crime Organizado tem de ser combatido em todas as frentes. Não podemos vacilar. Criminosos armados de fuzil ou de calculadora devem pagar por seus crimes. Nossa sociedade não pode e não quer ter “criminoso ou corrupto de estimação”. Mas como chegamos neste cenário? Como deixamos o Crime Organizado tomar conta das nossas vidas? Como a sociedade não percebeu que o poder público estava sendo tomado de assalto por corruptos e pelos criminosos do colarinho branco? Como ficamos reféns de tantos canalhas e seu “Mecanismo”?

A Receita Federal - que tanto divulga e exalta a existência de um sistema de “MALHA FINA” - não conseguiu detectar os milhões, ou melhor, os bilhões de reais que circulavam nas movimentações das quadrilhas que pilhavam a PETROBRAS, assaltavam no DETRAN-RJ, superfaturavam obras de metrôs e do RODOANEL? E o COAF? Será que naquelas ocasiões detectou “movimentações atípicas”, porém não informou à Polícia Federal ou ao Ministério Público?

Jorge Serrão (parte do brilhante texto deste dia) – Blog ALERTA TOTAL

Eu, Tex, convido a todos para raciocinar com a boa lógica do jornalista

Jorge Serrão, que publicou um brilhante comentário em seu blog

http://www.alertatotal.net/

É claro que na minha opinião isso que ele descreveu é, a rigor, um

ultraje à nossa inteligência no modelo praticado pela corrente anti-

bolsonarista que se sente prejudicada pelo fim do reinado do

Mecanismo, essa máquina que até então vinha sendo mantida pela

entrega do Estado às predadoras correntes de agentes esquerdistas de

saqueadores.

A corda arrebentou e o Mecanismo foi para as cordas nesse ringue onde

ocorre o maior embate de todos os tempos no campo da moralização

dessa tal política brasileira.

Ultraje, esse rigor globo- seletivo!