ARTIGO – Decreto das armas – 15.01.2019 (PRL)

Prometemos não tocar mais nesse assunto, que consideramos periclitante para a paz do nosso país. Não, não somos inimigos do presidente Jair Bolsonaro, nem sequer somos políticos, mas detestamos a violência em todas a suas modalidades.

Não há motivos plausíveis para se comemorar a assinatura desse decreto, a começar pela transmissão ao vivo desse procedimento que, com certeza, irá contribuir para dificultar ainda mais a consecução de um Estado sereno, ordeiro e desenvolvido.

Pelas exigências divulgadas, ou melhor pelo que entendemos, essas normas foram feitas muito mais para dar uma satisfação ao povo, cumprindo-se promessa de campanha, do que para sinalizar com um basta no clima violento e ameaçador por que passa a população brasileira.

Outra coisa: Quem vai ter dinheiro para adquirir esses cofres, por exemplo, cuja maior fábrica se localiza no Rio Grande do Sul, terra do poderoso chefe da casa civil do presidente? Mas as maiores manufaturas de armas também se situam nesse estado, formando assim belíssimos motivos para o salto tão alto que suas ações colheram na bolsa de valores.

Não, não queremos nos alongar mais, pois certamente seremos pisoteados pela maioria. Chegamos a imaginar que perdemos, mais uma vez, os nossos votos no particular.

Grande abraço.

Silva Gusmão
Foto: INTERNET/GOOGLE - Terra