Os espantalhos dos esquerdistas

Para enodoar a reputação de seus oponentes, além de amplificar miudezas, as quais toda pessoa sensata releva, a ponto de dar-lhes dimensões inabarcáveis, os esquerdistas inventam, o ódio os animando, no uso de sua imaginação insana, doentia, acerca deles, episódios que os dão como protagonistas, cujas motivações são as mais torpes, emprestando-lhes figura de criaturas hediondas, objetivando induzir o público a desprezá-los. Jair Messias Bolsonaro, hoje presidente do Brasil, é um dos alvos preferenciais dos esquerdistas, cuja insanidade, explícita em inúmeros momentos destes últimos três anos, provocou repulsa nas pessoas que, contra o assédio de depravados morais, num ambiente cultural nocivo, contra todos os prognósticos, conservaram-se lúcidos, sãos. Além disso, usam de outro artifício os esquerdistas, não muito sutil, mas que passa despercebido de muita gente inocente, desavisada: a criação de controvérsias em torno de espantalhos (dados, estes, como reais) que a mente deles engendra. E toda pessoa que se deixa ludibriar por tais simulacros de debates é engolfada por vagalhões de argumentos contraditórios, desconexos, acerca de coisas que as distancia da realidade, com a consequente perda de tempo, tempo que poderiam ocupar tratando de questões que a realidade lhes põem diante dos olhos e para as quais não atentam porque tiveram a atenção desviada para os espantalhos. Não há muitos dias - um exemplo -, jornais e portais de notícias destacaram o resultado de uma pesquisa: 60% dos brasileiros declaram que o presidente Jair Messias Bolsonaro não deve privilegiar os Estados Unidos da América. Tal notícia apresenta para discussão um espantalho. Jair Messias Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, jamais disse, ou deu a entender, que iria, se presidente, privilegiar os Estados Unidos da América; ele disse, e cito um dos seus slogans: "Brasil acima de tudo; Deus acima de todos". Se, na cabeça de Jair Messias Bolsonaro, o Brasil está acima de tudo, então ele está acima dos Estados Unidos da América; conclui-se, então, que o presidente brasileiro irá privilegiar, não os Estados Unidos, mas o Brasil. Se é assim, por que razão divulgou-se a notícia de uma pesquisa cujo resultado indicou que 60% dos brasileiros não querem que o presidente Jair Messias Bolsonaro privilegie os Estados Unidos da América? Minha imaginação permite-me presumir algumas respostas: Para apresentar Jair Messias Bolsonaro como um fantoche do tio Sam, ou, melhor dizendo, de Donald Trump, e não como um patriota, como ele se apresentou durante a campanha eleitoral; para levá-lo a alterar a política econômica internacional e a política externa brasileira, cujos nortes ele já indicou, forçando-o a jamais tomar medidas que contrariem os interesses dos parceiros comerciais e diplomáticos do Brasil eleitos pelos governos de Luis Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef. Além desse caso, há um outro: o que dá a entender que os eleitores de Jair Messias Bolsonaro acreditam, piamente, que ele, assumindo a presidência, irá fazer do Brasil o Éden bíblico, resolvidos todos os problemas nacionais, como num passe de mágica. Aqui, os críticos do presidente do Brasil e de tudo o que ele representa e dos brasileiros que o apóiam, dando-se ares de criaturas divinas, certos de que são os únicos seres do universo capazes de concatenar as idéias e apreender as forças da realidade, vêem, nos eleitores de Jair Messias Bolsonaro, seres crédulos, tolos, bobos, irrealistas. Ora, quantos eleitores de Jair Messias Bolsonaro (se algum há) expressaram algum pensamento que indica que são tão ingênuos e tolos a ponto de acreditarem que ele, presidente, dará cabo, e num passe de mágica, de todos os males que assolam o Brasil e afligem os brasileiros? Tais espécimes (os bolsominions crédulos, que habitam o universo materialista onírico concebido por esquerdistas e outras criaturas similares) inexistem, são espantalhos engendrados pela mente insana, deformada, de seus criadores, que as tomam como seres reais. E por que o fazem? Uma suposição: Não desejando reconhecer dos eleitores do presidente da república qualidades e méritos que os intimidam, a eles, esquerdistas, no receio de ter de, vendo-os em suas figuras reais, e com eles se comparando, reconhecer que lhes são inferiores em mais de um aspecto, engendram, deles, espantalhos, configurando-os com ares patéticos, risíveis, para, assim, se acomodarem numa posição vantajosa: a de seres superiores que estudam criaturas inferiores, medíocres. E falam de tais espantalhos, e não dos personagens reais, como se tratassem de seres reais. Concentram toda a atenção nas figuras fictícias, os espantalhos, que em imaginação concebem. E toda pessoa - em particular os eleitores de Jair Bolsonaro - que se dispõem a entrar, ingênuos, numa conversa, para tratar dos espantalhos que deles os esquerdistas criam em imaginação, oferecem o pescoço à guilhotina esquerdista, pois, mergulhados num mar de irrealidades, tratam de irrealidades, desperdiçam seu tempo com irrealidades, e destróem, ocupando-se delas, a própria inteligência. A atitude correta dos eleitores de Jair Messias Bolsonaro, portanto, é a de expor, dos esquerdistas, a má-fé.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 11/01/2019
Reeditado em 11/01/2019
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