ARTIGO – Política – Novos rumos – 03.01.2019 (PRL)
ARTIGO – Política – Novos rumos – 03.01.2019 (PRL)
Nesses primeiros dias de governo, claro que o ambiente é de festa, de muito discurso, promessas em profusão, principalmente em face da campanha presidencial do candidato empossado, o Capitão Bolsonaro, que recebeu a faixa presidencial e vai cumprir seu mandato de quatro anos.
Praticamente sem novidades, salvo na fala do ministro da economia, Doutor Paulo Guedes, que foi bastante claro ao expor que existem algumas alternativas para recuperar o país: A primeira delas é a tão falada “Reforma da Previdência”, cujo governo do Temer não teve coragem de colocar em votação no congresso; depois, caso não seja aprovada – e parece que ele não acredita nessa hipótese – tem o recurso de uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional --, que desvincularia do orçamento nacional toda e qualquer despesa, mantendo-se o limite dos gastos, ficando a cargo da classe política o comando real do orçamento, fato que seria como um desastre para o povo brasileiro. Ora, o presidente da Câmara dos Deputados, senhor Rodrigo Maia (DEM-RJ), bastou assumir o lugar do Michel Temer para mostrar suas qualidades de gastador ao assinar norma que permite sejam extrapolados os gastos dos prefeitos e governadores, por exemplo, em patamares acima dos 60% previstos em lei, salvando, assim, a pele de alguns que já estavam ultrapassando o limite.
Depois, o referido ministro falou na privatização de empresas públicas, a fim de ir diminuindo o tamanho do Estado na economia, e isso foi o suficiente para possibilitar uma alta considerável na bolsa de valores, no mercado de ações, sendo que as de empresas públicas tiveram uma elevação considerável, talvez a maior dos últimos vinte anos. E os aplausos continuaram quando falou na simplificação, unificação e talvez redução de impostos, dizendo que o ideal seria que não fossem acima de vinte por cento do PIB – Produto Interno Bruto -, que é a soma de tudo o que se produz no país. Atualmente os tributos respondem por 36%, uma das maiores taxações do mundo civilizado.
O nosso receio na previdência é que tudo possa cair nas costas do pobre trabalhador, pois não acreditamos esteja aí o grande rombo de que se tem notícia. Qual o impacto negativo que teria uma aposentadoria de um salário-mínimo, essa que abrange a maioria dos trabalhadores nacionais? Zero, claro, lógico, evidente. O buraco é muito mais acima, especialmente nas remunerações de aposentadorias de valor integral, que para muitos é injusta, eis que quando se vai para a inatividade o beneficiário deixa de gastar com transporte, roupas próprias, representações, merecendo, portanto, receber um pouco menos. Sabe-se que há pessoas que recebem mais de uma aposentadoria, por vezes ultrapassando o limite de salário previsto em lei, e isso, segundo algumas autoridades, poderia acabar. Todo o problema está nos tais “direitos adquiridos”.
Fazendo parêntesis, entendemos que tem gente falando demais. Por exemplo, o que dissera a ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e Direitos Humanos no episódio em que foi taxativa ao dizer que menino usa azul e menina cor de rosa, isso que causou uma celeuma dos seiscentos diachos nas redes sociais, tanto que teve de comparecer à Rede Globo para justificar suas palavras. Falou, falou e não convenceu. Pensamos que assinou sua carta de demissão do cargo. Paciência...
Vamos ficando por aqui.
Nosso abraço.
Silva GusmãoPraticamente sem novidades, salvo na fala do ministro da economia, Doutor Paulo Guedes, que foi bastante claro ao expor que existem algumas alternativas para recuperar o país: A primeira delas é a tão falada “Reforma da Previdência”, cujo governo do Temer não teve coragem de colocar em votação no congresso; depois, caso não seja aprovada – e parece que ele não acredita nessa hipótese – tem o recurso de uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional --, que desvincularia do orçamento nacional toda e qualquer despesa, mantendo-se o limite dos gastos, ficando a cargo da classe política o comando real do orçamento, fato que seria como um desastre para o povo brasileiro. Ora, o presidente da Câmara dos Deputados, senhor Rodrigo Maia (DEM-RJ), bastou assumir o lugar do Michel Temer para mostrar suas qualidades de gastador ao assinar norma que permite sejam extrapolados os gastos dos prefeitos e governadores, por exemplo, em patamares acima dos 60% previstos em lei, salvando, assim, a pele de alguns que já estavam ultrapassando o limite.
Depois, o referido ministro falou na privatização de empresas públicas, a fim de ir diminuindo o tamanho do Estado na economia, e isso foi o suficiente para possibilitar uma alta considerável na bolsa de valores, no mercado de ações, sendo que as de empresas públicas tiveram uma elevação considerável, talvez a maior dos últimos vinte anos. E os aplausos continuaram quando falou na simplificação, unificação e talvez redução de impostos, dizendo que o ideal seria que não fossem acima de vinte por cento do PIB – Produto Interno Bruto -, que é a soma de tudo o que se produz no país. Atualmente os tributos respondem por 36%, uma das maiores taxações do mundo civilizado.
O nosso receio na previdência é que tudo possa cair nas costas do pobre trabalhador, pois não acreditamos esteja aí o grande rombo de que se tem notícia. Qual o impacto negativo que teria uma aposentadoria de um salário-mínimo, essa que abrange a maioria dos trabalhadores nacionais? Zero, claro, lógico, evidente. O buraco é muito mais acima, especialmente nas remunerações de aposentadorias de valor integral, que para muitos é injusta, eis que quando se vai para a inatividade o beneficiário deixa de gastar com transporte, roupas próprias, representações, merecendo, portanto, receber um pouco menos. Sabe-se que há pessoas que recebem mais de uma aposentadoria, por vezes ultrapassando o limite de salário previsto em lei, e isso, segundo algumas autoridades, poderia acabar. Todo o problema está nos tais “direitos adquiridos”.
Fazendo parêntesis, entendemos que tem gente falando demais. Por exemplo, o que dissera a ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e Direitos Humanos no episódio em que foi taxativa ao dizer que menino usa azul e menina cor de rosa, isso que causou uma celeuma dos seiscentos diachos nas redes sociais, tanto que teve de comparecer à Rede Globo para justificar suas palavras. Falou, falou e não convenceu. Pensamos que assinou sua carta de demissão do cargo. Paciência...
Vamos ficando por aqui.
Nosso abraço.
Foto: INTERNET;GOOGLE