A ameaça da ideologia de gênero
A AMEAÇA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
Miguel Carqueija
“Mas se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em mim, melhor fôra que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho, e o lançassem no fundo do mar.”
(Mt 18,6 – palavras de Jesus Cristo)
Vivemos numa época confusa, onde a lavagem cerebral da grande mídia (submetida ao marxismo cultural que penetrou inclusive nas universidades) resulta que muitas pessoas tornam-se vulneráveis em extremo a boatos, informações falsas ou distorcidas, não sabem utilizar os critérios de hermenêutica e assim se deixam facilmente enganar.
Quando começamos a criticar a chamada ideologia de gênero é comum que nossos interlocutores não entendam e pensem que estamos falando mal dos homossexuais. Acontece, como diz o ditado, que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Não estamos aqui discutindo os direitos civis e sociais dos homossexuais, que todo mundo reconhece com exceção de alguns fanáticos que se dizem neonazistas ou coisa que o valha. Ideologia de gênero é outro assunto, outra coisa, e algo de tremendamente nefasto. Existem nessa doutrina pelo menos três aberrações, a saber:
1) Usurpa os direitos de pais e mães em relação à educação dos filhos, passando-os arbitrariamente para a escola e o Estado;
2) Institui a pedofilia como se fosse algo normal e saudável;
3) Estimula o estupro.
Talvez não me acreditem, mas vamos por partes:
1) Numa de suas declarações à tv já como presidente eleito, Jair Bolsonaro declarou, com grande propriedade, que quem deve dar educação sexual às crianças são “papai e mamãe”. Numa sadia pedagogia, sabemos que os pais devem explicar os fatos da vida com simplicidade e sem enganar os filhos, mas também sem entrar em detalhes que a sua pouca idade não deve apreender. Tudo tem sua hora. Os pais não devem enganar as crianças sobre como surgem os bebês, falando em cegonha, repolho ou loja; podem explicar que é uma semente que o papai coloca na mamãe, depois, quando as crianças estão mais crescidas podem contar outras coisas. A escola não tem o direito de tomar o lugar dos pais, ainda mais para ensinar coisas erradas. A tal cartilha, o tal kit, existem sim, e em 2010 o então deputado Bolsonaro denunciou o fato (o Professor Felipe Aquino comentou os horrores de tais cartilhas, que chegam a ensinar as crianças a se masturbarem) e em consequência a presidente Dilma Rousseff mandou recolher o material editado pelo MEC (ministro da educação na época: Fernando Haddad). A denúncia não é só de Bolsonaro mas de vozes da Igreja Católica, como o citado professor, padres e bispos.
2) Pretende-se, com a implantação da ideologia de gênero, sexualizar precocemente as crianças nas salas de aula. Aliás isso já acontece por outros meios, como os concursos de mini-misses e a dança funk ensinada a meninas novinhas. Ora bem, sexualizar precoce e erradamente as crianças é pedofilia. Vamos deixar que as crianças sejam crianças!
3) Se tal doutrina predominar, cedo ao tarde chega-se ao “banheiro transgênero” que já surgiu em vários locais. Isso já está gerando ataques sexuais contra mulheres e meninas. Faz pouco tempo ocorreu numa escola infantil em Geórgia, estado norte-americano. Uma escola que adotara o banheiro transgênero. Um menino que se declarou “feminino” obteve da professora permissão para utilizar o banheiro das meninas. Entrou lá e abusou de uma colega de cinco anos. E se não houve propriamente estupro foi por falta de idade. A meu ver, mesmo quando não ocorram tais agressões não é justo submeter mulheres e meninas ao constrangimento da presença, em seus banheiros, de homens e garotos estranhos.
A derrota do PT — fragorosa derrota, desde a eleição presidencial às outras, nas áreas legislativas e nos governos estaduais — traz em si um grande alívio. Significa que nosso país terá agora, assim espero, amplas condições para proteger as crianças e as mulheres dessa praga nojenta chamada “ideologia de gênero”. E Deus ilumine o Presidente Bolsonaro, pois o inimigo é perverso, astuto e obstinado. “Eles” não desistirão facilmente.
Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2018.
Em tempo: sobre o caso de Geórgia mais detalhes no artigo de Escriba Vilela publicado em 10/10/2018:
https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-religiao-e-teologia/6472472
A AMEAÇA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
Miguel Carqueija
“Mas se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em mim, melhor fôra que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho, e o lançassem no fundo do mar.”
(Mt 18,6 – palavras de Jesus Cristo)
Vivemos numa época confusa, onde a lavagem cerebral da grande mídia (submetida ao marxismo cultural que penetrou inclusive nas universidades) resulta que muitas pessoas tornam-se vulneráveis em extremo a boatos, informações falsas ou distorcidas, não sabem utilizar os critérios de hermenêutica e assim se deixam facilmente enganar.
Quando começamos a criticar a chamada ideologia de gênero é comum que nossos interlocutores não entendam e pensem que estamos falando mal dos homossexuais. Acontece, como diz o ditado, que “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Não estamos aqui discutindo os direitos civis e sociais dos homossexuais, que todo mundo reconhece com exceção de alguns fanáticos que se dizem neonazistas ou coisa que o valha. Ideologia de gênero é outro assunto, outra coisa, e algo de tremendamente nefasto. Existem nessa doutrina pelo menos três aberrações, a saber:
1) Usurpa os direitos de pais e mães em relação à educação dos filhos, passando-os arbitrariamente para a escola e o Estado;
2) Institui a pedofilia como se fosse algo normal e saudável;
3) Estimula o estupro.
Talvez não me acreditem, mas vamos por partes:
1) Numa de suas declarações à tv já como presidente eleito, Jair Bolsonaro declarou, com grande propriedade, que quem deve dar educação sexual às crianças são “papai e mamãe”. Numa sadia pedagogia, sabemos que os pais devem explicar os fatos da vida com simplicidade e sem enganar os filhos, mas também sem entrar em detalhes que a sua pouca idade não deve apreender. Tudo tem sua hora. Os pais não devem enganar as crianças sobre como surgem os bebês, falando em cegonha, repolho ou loja; podem explicar que é uma semente que o papai coloca na mamãe, depois, quando as crianças estão mais crescidas podem contar outras coisas. A escola não tem o direito de tomar o lugar dos pais, ainda mais para ensinar coisas erradas. A tal cartilha, o tal kit, existem sim, e em 2010 o então deputado Bolsonaro denunciou o fato (o Professor Felipe Aquino comentou os horrores de tais cartilhas, que chegam a ensinar as crianças a se masturbarem) e em consequência a presidente Dilma Rousseff mandou recolher o material editado pelo MEC (ministro da educação na época: Fernando Haddad). A denúncia não é só de Bolsonaro mas de vozes da Igreja Católica, como o citado professor, padres e bispos.
2) Pretende-se, com a implantação da ideologia de gênero, sexualizar precocemente as crianças nas salas de aula. Aliás isso já acontece por outros meios, como os concursos de mini-misses e a dança funk ensinada a meninas novinhas. Ora bem, sexualizar precoce e erradamente as crianças é pedofilia. Vamos deixar que as crianças sejam crianças!
3) Se tal doutrina predominar, cedo ao tarde chega-se ao “banheiro transgênero” que já surgiu em vários locais. Isso já está gerando ataques sexuais contra mulheres e meninas. Faz pouco tempo ocorreu numa escola infantil em Geórgia, estado norte-americano. Uma escola que adotara o banheiro transgênero. Um menino que se declarou “feminino” obteve da professora permissão para utilizar o banheiro das meninas. Entrou lá e abusou de uma colega de cinco anos. E se não houve propriamente estupro foi por falta de idade. A meu ver, mesmo quando não ocorram tais agressões não é justo submeter mulheres e meninas ao constrangimento da presença, em seus banheiros, de homens e garotos estranhos.
A derrota do PT — fragorosa derrota, desde a eleição presidencial às outras, nas áreas legislativas e nos governos estaduais — traz em si um grande alívio. Significa que nosso país terá agora, assim espero, amplas condições para proteger as crianças e as mulheres dessa praga nojenta chamada “ideologia de gênero”. E Deus ilumine o Presidente Bolsonaro, pois o inimigo é perverso, astuto e obstinado. “Eles” não desistirão facilmente.
Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2018.
Em tempo: sobre o caso de Geórgia mais detalhes no artigo de Escriba Vilela publicado em 10/10/2018:
https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-religiao-e-teologia/6472472