ARTIGO – Política – 01.11.2018 (PRL)
ARTIGO – Política – 01.11 2018 (PRL)
É de certa forma vergonhosa e condenável, segundo entendemos, postura que essa emissora/grupo Globo de comunicações vem colocando em pauta todos os dias desde que o Capitão Jair Bolsonaro fora eleito presidente da república, e até antes disso, quando se mostrou descaradamente contrário ao correto cidadão.
Nestes últimos dias está pondo em dúvidas os propósitos do novo governo, criticando de maneira sórdida toda e qualquer manifestação que diga respeito às mudanças que estão exigindo providências urgentes e necessárias a colocar o país nos pertinentes trilhos. Andou fazendo alusão à Amazônia, alegando que ele não tem projetos no particular, correndo-se talvez o risco de devastação das matas, notadamente em sentido contrário à fusão dos ministérios da agricultura e meio ambiente. Também fizera comentários um tanto desfavoráveis ao Doutor Sérgio Moro, da Vara Federal de Curitiba, em razão do suposto convite para o Ministério da Justiça e/ou Supremo Tribunal Federal, cuja vaga ainda se dará daqui a dois anos com a aposentadoria compulsória do grande homem e juiz, Doutor Celso de Melo, o decano da casa.
As críticas ao Doutor Sérgio Moro repousam em motivos inexistentes, fofocas, porquanto já seria uma forma de recompensa por ele ter exercido suas difíceis funções com o cunho político, isso que é uma forma deplorável de se tratar uma pessoa de amplas condições morais, éticas e intelectuais como poucas no país. Alegou, por outro lado, que os atuais ministros do STF não enxergavam como positiva essa indicação (alguns deles teriam mantido conversações com repórter, coisa que não acreditamos de forma alguma). E acaso tenha havido, seria de bom alvitre que essas autoridades não vivessem se manifestando com assuntos tão banais ou mesmo em causa própria.
Por outro lado, e ainda sobre o Sérgio Moro, desejam incutir na cabeça do povo, segundo nossa leitura, que sua decisão de mandar prender o Lula já teria sido por influência de sua incursão na política. Até aventou a possibilidade de causar prejuízos à operação lava-jato, mas é claro, lógico e evidente que seria nomeado outro de igual valor para o atual cargo que ocupa, até por que causar dano a essa limpeza que se está fazendo na corrupção brasileira não receberá o de acordo de nenhum cidadão deste país. Não somos entendidos no assunto, todavia julgamos que somente poderá assumir uma das funções se completamente desvinculado do cargo que ocupa. Aliás, está bem próxima a decisão sobre o processo que implica o ex-presidente naquele negócio do sítio de Atibaia, que vem sendo tido como de aquisição ilícita. Neste momento o plim, plim está forçando a barra para descobrir a conversa que o meritíssimo Juiz está tendo com o novo presidente. Bom que se diga que a Globo já trabalha com um possível desentendimento entre o Bolsonaro e o Sérgio Moro, alegando que este não iria obedecer ao presidente, coisa assim.
Essas conjecturas nos quer parecer uma forma de a defesa do condenado requerer a suspeição de Sua Excelência, numa tentativa última de adiar a decisão que já está praticamente no prelo para outra oportunidade, dando pano pras mangas a essas velhas raposas do direito que defendem o líder Lula. Somos totalmente contrários a esse afastamento, no momento atual, deixando-o mais pra frente, quando já se estiver enraizando o governo do Bolsonaro.
A sugestão que temos é no sentido de que se entre em entendimentos com o Temer, a fim de que seja bloqueada qualquer verba nova de contratos e aditivos alusivos a despesas com propagandas do governo em qualquer meio de comunicação, inclusive a própria Rede Globo, cujos jornalistas, em conjunto, e com mentalidades semelhantes, mas não próprias, passam o dia todo a criticar o grande vencedor dessas eleições. E nos próximos contratos exigir barateamento dos custos, dividindo-se equitativamente os valores dessa rubrica.
Devemos lembrar que notícias em primeira mão e furos de reportagem são sempre um sinal de propina e de corrupção ativa e passiva. Ou se acaba com monopólios da Rede Globo e se deixa de fazer suas vontades ou então a democracia se arrebenta e ela derrubará todo e qualquer governo que queira colocar o Brasil nos eixos.
Nosso abraço.
Silva Gusmão
Foto: INTERNET/GOOGLE
ATUALIZANDO - 01.11.2018
Agora em nota oficial o Doutor Sérgio Moro anuncia que aceitou o honroso convite do presidente eleito e vai exercer o cargo de Ministro da Justiça e da Segurança, isso sera um alívio aos réus e indiciados na Lava-Jato. Já nem mais vai fazer audiências nos processos que estão a seu cargo.
ATUALIZANDO – 01.11.2018
Causa-nos espécie o fato de alguém lutar nesta vida por conseguir experiência que se transforme em sabedoria quando da velhice. E nos perguntamos: Por que, será que vale a pena? Fica bastante claro que sim, mas toda regra tem exceção, cada cabeça é um mundo único e impenetrável.
Pois é. Após o anúncio do excepcional Juiz Sérgio Moro ter sido escolhido para exercer o comando do ministério da justiça e da segurança, algumas vozes de peso se pronunciaram, umas contras e outras favoráveis. Dentre elas, a que mais nos impressionou foi a opinião do grande jurista, Doutor Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto, sergipano de Propriá, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, no período de 2003 a 2012, chegando a presidir tal corte e o Conselho Nacional de Justiça. Teve destacada atuação, tendo pedido aposentadoria justamente no início do famigerado “mensalão”.
Esse cidadão, Ayres Britto, foi nosso professor, com toda nossa insignificância, na Universidade Federal do Estado de Sergipe, mestre que sempre fora em Constituição e Direito Penal, sendo também poeta e advogado, enfim uma inteligência clara e invulgar capacidade de trabalho. Todavia, quando falamos que nos impressionou foi pelo fato de haver declarado que não via com bons olhos (palavras nossas) a ida do próprio Sérgio Moro para ocupar, possivelmente, vaga no Supremo Tribunal Federal, que somente ocorreria nos próximos dois anos. Sua postura de homem público, sincero e decente jamais deixaria que alguém admitisse labutar em favor do ex-presidente Lula, atualmente recluso na sede da Polícia Federal, responsável que fora pela sua nomeação ao STF em 2003.
Quanto a outros pronunciamentos contrários, tais como da Doutora Dilma Rousseff, Partido dos Trabalhadores e alguns desavisados estamos com o raciocínio na mosca do novo presidente eleito: “Se estão me criticando é sinal de que acertei”. Bola pra frente, Capitão, mas combine com o vice pra que não fale muito, a fim de não atrapalhar.
Nosso abraço.