FUGINDO DA INCOERÊNCIA
A primeira coisa que valoriza um voto é a identidade com o candidato, suas propostas e suas ideias. Caso os candidatos estejam longe disso é razoável também se manter à distancia. Ouço por ai as pessoas dizendo que é melhor escolher um do que deixar de votar. Ora se tivemos o primeiro turno e as opções do eleitor com todas as suas convicções pararam por lá, em seu candidato que foi voto vencido, ele já votou, que sigam adiante quem foi favorecido no segundo turno. É difícil entender esse negocio, por exemplo, de voto crítico Se a confiança não o acompanha. Realmente não se deve deixar de votar, mas o detalhe é que quem escolheu alguém que não passou ao segundo turno, assim como poderá prosseguir e cambiar seu voto poderá também entender e isso é perfeitamente aceitável que não concordando com as ideias de candidato A ou B e até tendo combatido a ambos no primeiro turno não tenha que ser incoerente em uma decisão como a de escolher votar em outro candidato o que não é intencional mas, sim empurrada por falta de opção, já que ele não foi uma livre escolha. E quando deixa de fazê-lo Nada mis faz do que seguir o exemplo da maioria dos parlamentares quando não querem votar abertamente e usam a expressão abstenção que nada mais e do que anular o seu voto. Só que no caso deles é para ficar bem com todos.
Desse modo, querer que alguém use seu voto só para não desperdiça-lo é não entender que desperdício maios é votar sem qualquer identidade com os postulantes propostos. Apelemos para a democracia, façamos o que nos deixa com a consciência tranquila. Entre dois candidatos há quatro opções Que cada um tome sua decisão de forma coerente. Democracia é isso.