A LIBERDADE... A VERDADE... A VIDA... "O ADVOGADO ZANONE Manuel de OLIVEIRA Júnior seria o 'ADVOGADO dos CINCO CRIMES'"? - (9ª parte).

A LIBERDADE... A VERDADE... A VIDA... “O ADVOGADO ZANONE Manuel de OLIVEIRA Júnior seria ‘O ADVOGADO dos CINCO CRIMES’”? - (9ª parte).

ADVOGADO e DELEGADO do CASO BRUNO se enfrentam nas URNAS.

“Foto: - Do Advogado e do Delegado - Do Portal Terra – 06 de junho de 2012 - 18hor57min”.

O Advogado e o Delegado do Caso do GOLEIRO BRUNO deverão se enfrentar novamente nos próximos meses.

ÉRCIO QUARESMA, Ex-defensor do GOLEIRO, e o Delegado Edson Moreira, Chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil em Minas Gerais, utilizarão a fama conquistada durante suas atuações para tentar chegar à Câmara Municipal de Belo Horizonte nas eleições de outubro.

Ércio Quaresma, atual Defensor do Ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tentará se eleger Vereador pelo Partido Verde (PV).

A convenção que escolherá os 62 candidatos do partido deve acontecer nos dias 22 ou 30 deste mês.

Já o Delegado Edson Moreira filiou-se ao Partido Trabalhista Nacional (PTN). Segundo ele, sua campanha será focada na boa execução das leis.

"Sempre trabalhei pelo povo. Eu sei que as leis estão sendo mal elaboradas e eu quero trabalhar em cima disso. Quero fazer um pouco mais, quero fazer leis de verdade", afirmou.

MINAS GERAIS: - Advogado e Delegado do Caso Bruno se enfrentam nas Urnas – 06 de junho de 2013 – 12h59min - Ney Rubens - Direto de Belo Horizonte.

O Ex-advogado de Bruno, Ércio Quaresma, e o Delegado do caso, Edson Moreira, são pré-candidatos a Vereador em Belo Horizonte

“Foto: - Renato Cobucci/Futura Press/Ney Rubens/Especial para Terra”.

Defensor de Bola, Quaresma se diz Livre do CRACK e admite exageros.

O Advogado e o Delegado do Caso do Goleiro Bruno deverão se enfrentar novamente nos próximos meses.

Ércio Quaresma, Ex-defensor do Goleiro, e o Delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil em Minas Gerais, utilizarão a fama conquistada durante suas atuações para tentar chegar à Câmara Municipal de Belo Horizonte nas eleições de outubro.

ÉRCIO QUARESMA, atual defensor do Ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tentará se eleger Vereador pelo Partido Verde (PV).

A convenção que escolherá os 62 candidatos do partido deve acontecer nos dias 22 ou 30 deste mês.

"Vou submeter meu nome à convenção do PV, com o fito de concorrer a uma cadeira na Câmara Municipal de Belo Horizonte”.

“Já militei no Movimento Sindical, sou um dos fundadores do Sindicato dos Policiais Civis (SINDIPOL) e Movimento Acadêmico da Faculdade de Direito Milton Campos", disse Quaresma.

"Disputei o Governo em 1994 e fui candidato a Vereador em 1996", completou.

Quaresma foi derrotado nas duas disputas. Na eleição para o Governo de Minas Gerais, o Advogado ficou em quinto lugar no primeiro turno, com 101.310 votos, ou 1,69%.

À época, ele era filiado ao extinto PSD. Entre os candidatos que ficaram acima dele estavam o atual Ex-Senador e atual Deputado Federal Eduardo Azeredo (PSDB), que venceu no segundo turno, o Ex-Ministro das Comunicações Hélio Costa (PMDB) e o Ex-Vice-Presidente José Alencar.

O PV confirmou a pré-candidatura do Advogado. Ele disputará uma vaga de candidato a Vereador com outros 160 pré-candidatos: - "Pelo que sabemos, ele não tem impedimentos, como enquadramento na Lei Ficha Limpa, por exemplo,", confirmou o assessor de comunicação do PV, Ernesto Boaviagem.

Já o Delegado Edson Moreira filiou-se ao Partido Trabalhista Nacional (PTN). Segundo ele, sua campanha será focada na boa execução das leis. "Sempre trabalhei pelo povo. Eu sei que as leis estão sendo mal elaboradas e eu quero trabalhar em cima disso. Quero fazer um pouco mais, quero fazer leis de verdade", afirmou.

A convenção do PTN acontecerá no dia 10 de junho. Edson Moreira disputará uma das 62 vagas com 110 pré-candidatos.

Observação do escriba: - O Delegado e também Advogado Edson Moreira da Silva foi eleito Vereador de Belo Horizonte (o 4º mais votado). O Advogado Ércio Quaresma Firpe nunca venceu uma eleição.

Ércio Quaresma chama Missionária Dorothy Stang de SANGUINÁRIA no PROGRAMA BRASIL URGENTE da BAND.

13 de julho de 2010 – Por Nilton Sumiu.

“Foto: - De Ércio Quaresma, dos 19 mortos de Eldorado de Carajás (em caixões) e do corpo de Dorothy Stang (no solo)”.

O Advogado Ércio Quaresma defensor do goleiro Bruno no caso do assassinato da ex-amante do atleta, em recente entrevista ao jornalista Jose Luis Datena no Programa Brasil Urgente, exibido pela TV Bandeirante, extrapolou todo o bom senso e falta de amor à vida e ao ser humano.

Indagado pelo jornalista sobre os casos defendidos pelo mesmo, entre eles a CHACINA de ELDORADO de CARAJÁS, onde a policia matou covardemente 19 Trabalhadores Sem Terras, o Advogado chamou o Massacre de SUICÍDIO COLETIVO de CARAJÁS.

Na sua consciência ele quis dizer que os Trabalhadores Sem Terras se SUICIDARAM, ao tentar enfrentar um Protesto na Rodovia, e foram covardemente mortos pela policia militar.

Ainda ao ser indagado por Datena sobre a morte brutal e covarde da Missionária Dorothy Stang, o mesmo teve a insensatez de dizer que a mesma era uma SANGUINÁRIA, e que andava ARMADA até os DENTES dentro da FLORESTA.

É muito fácil falar e defender bandidos nesse país, especialmente quando se tem muito dinheiro!

Daqui a pouco o mesmo deve dizer que Eliza procurou a morte ao tentar provar a Paternidade do Seu Filho, e ser Assassinada de forma fria e covarde como foi por esses bandos de mal feitores.

Será que esse Advogado tem amor próprio? Serão que o mesmo tem amor a sua própria família, filhos, esposa? E se o caso fosse com um membro da sua família será que o mesmo agiria assim?

Será que o mesmo ao deitar em seu travesseiro tem uma boa noite de sono? Ou será que o mesmo é atormentado durante a noite pelas almas daqueles que foram mortos de forma covarde a cruel, pedindo ao menos em sonhos que haja punição para os culpados.

Só no Brasil mesmo, terra da impunidade, onde bandidos são transformados em heróis, e vitimas são transformadas em bandidos, desde que se tenha dinheiro, caso não tenha os pobres apodrecem na cadeia.

Regionais: - "Foi condenado por causa da mídia", dispara Ex-advogado do Goleiro BRUNO. Veja entrevista exclusiva.

Enviado por Alexandre em 29 de maio de 2017 às 08h58min04seg.

“Foto: - Ércio Quaresma Firpe”.

Perspicácia, coragem e um bom faro para a polêmica podem não ser bons ingredientes para muitos advogados em início de carreira.

Certamente não é o caso de Ércio Quaresma Firpe, que nasceu para os palcos do Julgamento Popular.

As declarações, as provocações e a ousadia, entretanto, são calculadas.

Com 27 anos de experiência, hoje sabe que “Tribunal de Júri não é lugar de aventureiro”.

Ao contrário de outras áreas da advocacia, onde a coleção de vitórias define a qualidade do profissional, o atuante em Júris Populares dá de ombros a este fator.

Quaresma coleciona inúmeras vitórias, mas também muitas derrotas. Nada anormal, afinal de contas, defendem clientes que para a opinião pública, a imprensa e a promotoria, já se sentam no banco dos réus na qualidade de condenados, tal como seu mais ilustre ex-cliente, Bruno Fernandes das Dores de Souza, o goleiro Bruno, condenado a prisão pelo assassinato de sua ex-namorada Eliza Samúdio.

O Advogado se queixa, "a imprensa condenou um homem inocente".

Em uma sociedade televisionada como a nossa, apresentadores “são formadores de opinião e produzem veredictos antes da culpa ser formada”, reclama.

Seu problema com a imprensa, entretanto, vem de longa data.

É desafeto da Revista Veja, apontado como carro chefe da Editora Abril, como “controverso” e “polêmico”.

Quaresma dá de ombros e contrapõe. “Todo cidadão que não se curva ao sistema se torna controverso”.

Abaixo, você confere a primeira parte do diálogo travado por “Olhar Jurídico” com Ércio Quaresma Firpe, Advogado Criminalista e palestrante, que para além do caso Bruno, atuou nos polêmicos processos do ASSASSINATO da Missionária Norte-Americana Dorothy Stang e do MASSACRE dos Sem Terras em ELDORADO dos CARAJÁS.

“A Revista Veja lhe rotula como ‘controverso’ e polêmico’”. Por qual razão?

“A Veja não gosta de mim. Não sei, aliás, se eles gostam menos do Lula do que de mim (sic).

Eu tenho posicionamento forte, se estou certo vou até o inferno defendendo minha posição.

Eles pegam no meu pé por conta de um problema pessoal com entorpecentes que tive e que já superei. Uma dependência química de 07 anos.

Enfim, eles criam uma posição que se torna uma verdade absoluta. Todo cidadão que não se curva ao sistema se torna controverso.

Tenho outro defeito gravíssimo, tenho OAB. Em cliente meu ninguém monta, não permito. Meu direito é meu e ninguém toca, da mesma forma o direito de meu cliente.

Sempre falo nas palestras que ministro: - ‘O advogado é o anteparo entre o Estado todo poderoso e o indivíduo’.

Que lição o senhor tira do caso “Goleiro Bruno x Eliza Samúdio”?

“Eu cometi vários erros pessoais, me preparei a vida inteira para aquele processo e errei. Erros estes – repito – pessoais e não processuais.

O caso Bruno foi o que me deu maior notoriedade, mas não foi o caso de maior repercussão que já trabalhei.

Veja que no caso do Massacre de Eldorado de Carajás morreram 19 pessoas, participei da Absolvição de 06 policiais.

O caso da Missionária Norte-Americana Dorothy Stang virou documentário que rodou o mundo no cinema e na Discovery Channel.

O caso Bruno foi mais um daqueles que eu trabalhei. Aí as pessoas perguntam: - ‘Ah, então você gosta de polêmica?’.

Não, o cidadão me contrata, eu vou falar o quê? Não porque o caso é midiático?”

Qual a influência da imprensa nestes casos?

“Ah, a influência da mídia é brutal dentro do processo penal, notadamente nos crimes dolosos contra a vida, quando há Júri”.

Percebo um ‘Datenismo’ (em referência ao apresentador da TV Bandeirantes, Datena), um ‘Marcelismo’ (Marcelo Resende, da TV Record), um ‘Sonismo’ (Sônia Abraão, da Rede TV).

“Eles são formadores de opinião e produzem veredictos antes da culpa ser formada”.

Essas opiniões chegam ao ponto de afetar o juízo?

Incomensuravelmente, é uma coisa desproporcional. Veja o caso do ex-motoboy Lindemberg Alves (que assassinou em 2009, em Santo André – SP, a ex-namorada Eloá Pimentel), a Juíza (Milena Dias, da Vara Criminal de Santo André - SP), aplicou a pena de 98 anos e 10 meses de reclusão alegando que se devia acabar com o ‘fetichismo da pena mínima’.

(Sentença de 16 de fevereiro de 2012, que diz: "A sociedade, atualmente, espera que o Juiz se liberte do fetichismo da pena mínima").

Eu falo muito nas palestras, ‘gente, vamos deixar os fetiches lá no campo do 'rala e rola’ (risos).

Não há fetiche, o que houve foi influência midiática brutal, ao ponto de haver uma entrevista durante o crime, no fluir da ação incriminada, ele conversou ao vivo com Datena e com a Sônia Abraão (para você ver à que nível chegou nossa imprensa!).

“O reflexo disso incide sobre o judiciário”.

É grande então a diferença entre processos com apelo midiático e processos de anônimos?

“Monumental, imagine um conselho de sentença que já teve contato com as provas (do ato criminoso) por meio da mídia. Pois, em casos não midiáticos, a prova é conhecida pelos jurados através das partes, ou seja, Ministério Público (com a pretensão condenatória) e os advogados de defesa (com as teses pelo afastamento da qualificadora, absolvição ou negativa de autoria do crime)”.

“Cito um exemplo altamente desagradável: - O ex-apresentador da edição brasiliense do "Balanço Geral", da Record, Marcão do Povo, que se referiu à cantora Ludmilla como "macaca”.

Esse cidadão foi absurdamente execrado, por conta da asneira que fez. ‘Ah, mas eu não quis ser racista’, alegou. Ora, é uma situação delicada, em que ele alega ter sido crucificado sem direito de defesa. Momento seguinte estava vendo TV em casa, e, no SBT estava lá o Marcão do Povo bradando: ‘Ah, olha, o delegado falou que o cara é aquele lá mesmo, é ele mesmo!’. Quer dizer, a criatura se diz injustiçada, pois não teve direito de defesa e agora que recebe seu dinheiro do Silvio Santos, na SBT, 'desce a ripa' (critica os denunciados) e forma opinião.

“Crime doloso contra a vida quem julga é a sociedade, é o conselho de sentença, como fica se você já chega lá com a coisa (sentença) pré-concebida?”

“Veja esse outro exemplo...”.

“Assistindo o Fantástico outro dia, estavam falando do caso Virgínia Soares de Souza (médica acusada por ter abreviado a vida de oito pacientes no Hospital Evangélico, em Curitiba), esse caso é sempre presente em minhas palestras. Na reportagem sobre este caso a jornalista diz: ‘Houve uma reviravolta e ela foi absolvida’.

Espera, denúncia é uma pretensão deduzida do MP buscando que determinada pessoa seja condenada. Que reviravolta há no fato de que a prova não foi acolhida pelo juízo? Só porque a prova não foi acolhida pelo juízo é reviravolta? Isto é contraditório, devido processo legal e ampla defesa, ora, havia ali um causo contado, e esse caso não foi assimilado pelo juiz, simples. Como você vai dizer que é reviravolta?

Então é isso, eles fazem todo um estardalhaço midiático e chegando lá: - ‘Não há nexo causal entre a ação e o resultado, logo não há crime’, ponto. Naquele caso ainda tem outra questão, que é o fato de não haver prova da existência do crime. Como você mandar alguém a Júri só porque a mídia quer? “Ninguém quer calar ou inibir a imprensa, os veículos de comunicação são necessários, sagrados e constitucionais, o problema é quando eles formam uma opinião que é alienígena àquilo que é de direito”.

O caso Bruno e o assassinato de Eliza Samúdio seria um exemplo disto?

“Ah, ele foi condenado por causa da mídia, não tem dúvida. Não há provas, NÃO HÁ CADÁVER. O pessoal pergunta: ‘onde está a Eliza? ’, e eu falo: ‘o pulso ainda pulsa’.

Quero dizer, não há provas de que há morte. ‘Ah, mas o senhor tem provas de que ela está viva?’. Não, mas não há provas de que ela morreu.

Dizem que ela foi estrangulada, mas não há vestígios, e que depois ela foi picada e os cachorros comeram, mas não há tártaro da Eliza Samúdio nos cães.

Aí te pergunto: - Como ele foi condenado? Eu sempre falo: ‘no dia que você me apresentar Luiz Carlos Samúdio, pai dela, eu falo onde está o corpo de Eliza Samúdio’.

Todos os parentes da vítima apareceram na TV naquela época, o pai também. Depois de um tempo e de uma hora para outra ele desapareceu, pois ele estava com 08 anos de cadeia pelo estupro da filha. Ele sumiu. Está morto?

Você pergunta onde está Eliza Samúdio e eu pergunto onde está Luiz Carlos Samúdio. Por que ele não aparece? ‘Ah, mas são diferentes as situações’.

Não. São idênticas. O semblante de Luiz Samúdio foi tanto divulgado quanto o de Eliza.

Algumas pessoas permanecem ocultas (o que é diferente do foragido) por 20 anos, para prescrever um crime, mesmo aqueles de notoriedade. Por que não pode ter acontecido isso?”

Houve interesse seu em descobrir a verdade? O goleiro Bruno lhe confidenciou se assassinou Eliza?

“Eu sou um bicho curioso, sou perguntador. Para mim ele sempre negou, nunca assumiu nada. É uma coisa paradoxal, daquilo que foi o mote da deflagração da prisão de todos eles (réus desta ação penal), que foi aniquilado pela prova técnica.

Eliza foi levada para casa de um cidadão que é meu amigo e que eu represento hoje, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos (vulgo 'Bola', amigo do goleiro Bruno), lá ela teria sido estrangulada.

Volto a dizer: - Estrangulamento não deixa vestígio, exceto se você produzir cogumelo de espuma, termo usado pela Medicina Legal quando você elimina aquela espuma resultante da obstrução das vias respiratórias.

O único vestígio seria esse, ou uma saliva que cai no carpete e então você faz o exame de DNA para comprovar presença de determinada pessoa naquele local (não para confirmar eventual estrangulamento).

Depois dizem que ela foi picada e dada de comer aos cachorros. Bem, a Medicina Legal é fundamental para quem atua em Tribunal de Júri.

Sobral Pinto (jurista) fala que é advocacia não é lugar de covardes e eu falo que Tribunal de Júri não é lugar de aventureiro.

O corpo humano tem 06 litros de sangue. O ‘Bola’ fez o que com aquilo, tomou de canudinho?

Veja o contraste com o caso Eliza Matsunaga (condenada em 2016, em São Paulo - SP, a 19 anos e 11 meses de prisão pela morte e esquartejamento do marido, Marcos Matsunaga, diretor da Yoki alimentos, em 19 de maio de 2012).

Até a hora que ela pregou um tiro na testa do marido, aquela defesa era extraordinária de ser feita, mas a partir do momento que ela picou o corpo, deu problema. O que foi encontrado no apartamento dela? Sangue.

O apartamento chegou a ser limpo, mas o luminol (produto que você tenta jogar até ácido que ele detecta sangue do mesmo jeito) detectou vestígios.

No caso de Eliza Samúdio, onde estão os 06 litros de sangue do corpo que foi dado para os cachorros comerem?

Eles fizeram perícia no local onde era o canil e não há material genético da moça. Assim, a estória (grafia escolhida pelo entrevistado) e não história, pois falo de fábula, não foi ratificada pela prova técnica.

Se você não tem prova de que o fato existiu, que crime você tem? ‘Ah, mas há isso e aquilo, confissões, acordos... etc.

Ou seja, a imprensa condenou um homem inocente?

“Condenou, mas não vou dizer que é por conta da imprensa. A imprensa condenou, pois o MP comprou esta estória, sustentou e ela foi acolhida. O que vejo é que há outros casos em que inocentes foram condenados sem influência midiática, mas aquele é um caso em que a mídia bateu firme“.

MASSACRE de ELDORADO do CARAJÁS.

Origem: - Wikipédia, a enciclopédia livre.

“Foto: - Charge de Carlos Latuff sobre o massacre”.

O Massacre de Eldorado do Carajás foi a morte de dezenove sem-terra que ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, Brasil decorrente da ação da polícia do Estado do Pará.

O comando da operação estava a cargo do Coronel Mário Colares Pantoja, que foi afastado, no mesmo dia, ficando 30 dias em prisão domiciliar, determinada pelo Governador do Estado, e depois liberado.

Ele perdeu o comando do Batalhão de Marabá. O Ministro da Agricultura, Andrade Vieira, encarregado da Reforma Agrária, pediu demissão na mesma noite, sendo substituído, dias depois, pelo Senador Arlindo Porto.

MASSACRE.

Dezenove sem-terra foram mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará. O acampamento próximo à Fazenda Macaxeira surgiu em setembro de 1995.

No dia 05 de novembro daquele ano, a fazenda foi ocupada.

Em 10 de abril de 1996, cerca de 2.500 sem-terra que estavam acampados na região, junto de outros manifestantes do MST, totalizando 4.221 pessoas, começaram uma marcha de quase 900 km até a Capital Belém em protesto contra a demora da desapropriação de terras, principalmente dos 40 mil hectares da Fazenda Macaxeira, que consideravam ociosos.

A Polícia Militar foi encarregada de tirá-los do local, porque estariam obstruindo a Rodovia BR-155, que liga a capital do estado, Belém, ao sul do estado.

INVESTIGAÇÕES e CONCLUSÕES.

O episódio se deu no Governo de Almir Gabriel, o então Governador.

A ordem para a ação policial partiu do Secretário de Segurança do Pará, Paulo Sette Câmara, que declarou, depois do ocorrido, que autorizara "usar a força necessária, inclusive atirar".

De acordo com os sem-terra ouvidos pela imprensa na época, os policiais chegaram ao local jogando bombas de gás lacrimogêneo.

Segundo o Legista Nelson Massini, que fez a perícia dos corpos, pelo menos 10 sem-terra foram executados a queima roupa.

Sete lavradores foram mortos por instrumentos cortantes, como foices e facões.

Os 155 policiais militares que participaram da operação foram indiciados sob acusação de homicídio pelo Inquérito Policial Militar (IPM).

Esta decisão foi tomada premeditadamente, pois pela lei penal brasileira, não há como punir um grupo, já que a conduta precisa ser individualizada.

“Foto: - Cruz, em 2008, marca as proximidades do local do massacre em Eldorado do Carajás”.

Como não houve perícia nas armas e projéteis para determinar quais policiais atingiram as vítimas, os 19 homicídios e as diversas lesões permaneceram impunes.

Em outubro do mesmo ano, o Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro, determinou que a Polícia Federal reconstituísse o inquérito, pois estava repleto de imperfeições técnicas.

Neste parecer, Geraldo Brindeiro afirmou ainda que o Governador Almir Gabriel autorizou a desobstrução da estrada e que, portanto, tinha conhecimento da operação.

No final do ano, o processo, que havia sido desdobrado em dois volumes, ainda estava parado no Tribunal de Justiça de Belém, que trata dos crimes de lesões corporais, e no Fórum de Curionópolis, que ficou encarregado dos homicídios.

Em maio de 2012, o Coronel Mário Colares Pantoja e o Major José Maria Pereira de Oliveira foram presos, condenados, o primeiro a 228 anos e o segundo a 158 anos de reclusão, pelo massacre.

PARTICIPAÇÃO de FAZENDEIROS.

No começo de maio de 1996, o fazendeiro Ricardo Marcondes de Oliveira, de 30 anos, depôs, responsabilizando o dono da Fazenda Macaxeira pela matança.

Ele o acusou de ter pago propina para que a Polícia Militar matasse os Líderes dos Sem-terra.

Ele mesmo teria sido procurado para contribuir na coleta. O dinheiro seria entregue ao Coronel Mário Pantoja, comandante da PM de Marabá, que esteve à frente da operação que resultou no massacre.

Nenhum FAZENDEIRO ou JAGUNÇO foi indiciado no inquérito da Policia.

REAÇÃO das AUTORIDADES FEDERAIS.

Uma semana depois do massacre, o Governo Federal confirmou a criação do Ministério da Reforma Agrária e indicou o então Presidente do IBAMA, Raul Jungmann, para o cargo de Ministro.

José Gregori, que na época era Chefe de Gabinete do então Ministro da Justiça, Nelson Jobim, declarou que "o réu desse crime é a polícia, que teve um comandante que agiu de forma inadequada, de uma maneira que jamais poderia ter agido", ao avaliar o vídeo do confronto.

O então Presidente Fernando Henrique Cardoso determinou que Tropas do Exército fossem deslocadas para a região em 19 de abril com o objetivo de conter a escalada de violência.

O presidente pediu a prisão imediata dos responsáveis pelo massacre.

O Ministro da Justiça, Nelson Jobim, juntou-se às Autoridades Policiais e do Judiciário, no Pará, a pedido do Governo Federal, para acompanhar as investigações.

O General Alberto Cardoso, Ministro-Chefe da Casa Militar da Presidência da República, foi o primeiro representante do governo a chegar a Eldorado do Carajás.

As terras desapropriadas da Fazenda Macaxeira foram entregues em abril de 1997 e ali formou-se o assentamento 17 de Abril.

MEMORIAL.

O Monumento Eldorado Memória, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer para lembrar as vítimas do massacre dos sem-terra, inaugurado no dia 07 de Setembro de 1996, em Marabá, foi destruído dias depois.

Um dos líderes dos sem-terra do Sul do Pará afirmou que a destruição foi encomendada pelos fazendeiros da região. O arquiteto disse que já esperava por isto.

Em resposta a vandalização do primeiro monumento, em setembro de 1997, as lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do sul do Pará resolveram convidar o dramaturgo anglo-brasileiro Dan Baron Cohen para pensar num novo monumento a ser erguido em Eldorado, no local do massacre.

Em 17 de abril de 1999 cerca de oitocentos sobreviventes ergueram, sob a coordenação de Cohen, um monumento.

O trabalho foi denominado de "As Castanheiras de Eldorado do Carajás", mais conhecido como Monumento das Castanheiras Mortas.

ABAIXO AS QUATRO REFERÊNCIAS.

01 - Nepomuceno, Eric (2007). O Massacre. (S.l.): Planeta.

02 - «Coronel condenado por massacre de Eldorado dos Carajás é preso no Pará». Universo Online. 07 de maio de 2012. Consultado em 30 de junho de 2018.

03 - Cambraia, Maria Sílvia. (2007). «Lugares de Memória: - O Monumento do Massacre de Eldorado do Carajás» Especial ed. Fórum Patrimônio. 0 (0).

04 - Júnior Freitas (22 de abril de 2018). «22 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás». Lumus Jurídico.

CATEGORIAS:

Massacres no Brasil.

História do Brasil Republicano.

1996 – Brasil.

Sem-terra.

Eldorado do Carajás.

Esta página foi editada pela última vez às 13h30min de 29 de agosto de 2018.

Voltando à vaca fria - LIMITAÇÃO À DEFESA.

Advogados de "Bola" e "Macarrão" abandonam o Júri.

19 de novembro de 2012, 16h34min.

Os Advogados de Marcos Aparecido dos Santos, o “Bola”, e de Luiz Henrique Ferreira Romão, o “Macarrão”, abandonaram o Tribunal do Júri no julgamento de seus clientes, na tarde desta segunda-feira (19/11).

Eles alegaram que a saída foi por causa de um limite de 20 minutos para que as defesas apresentassem questões preliminares no julgamento do caso Eliza Samudio.

O fato, segundo ÉRCIO QUARESMA, Advogado que defende o Ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, significou colocar “limites onde não há”, além de que, para ele, esse tempo não é suficiente, noticiou o site de notícias UOL.

Após um intervalo para almoço, a Juíza retomou a sessão, e “Bola” disse não aceitar o Defensor Público nomeado para defendê-lo.

Com isso, o RÉU tem dez dias para definir um Novo Defensor. Dessa maneira, seu julgamento não ocorrerá neste Tribunal do Júri.

Ao contrário de “Bola”, o RÉU Luiz Ferreira Romão, o “Macarrão”, aceitou o Defensor Público nomeado no lugar de seus Advogados, o que permitirá seu julgamento neste Tribunal do Júri.

Os outros Advogados de “Bola”, FERNANDO COSTA OLIVEIRA MAGALHÃES e ZANONE MANUEL de OLIVEIRA JÚNIOR — além de três assistentes —, acompanharam ÉRCIO QUARESMA, assim como os três Defensores de “Macarrão”, LEONARDO CRISTIANO DINIZ, BRUNO OLIVEIRA GUSMÃO e SANDRO RENATO CONSTANT de OLIVEIRA.

GOLEIRO BRUNO.

Após o ocorrido, o Goleiro Bruno, ao ser questionado pela Juíza Marixa Fabiane se, para ele, havia algum impedimento em o julgamento ocorrer a partir desta segunda-feira (19/11), respondeu estar “tranquilo” quanto ao julgamento do qual é RÉU.

O Advogado RUI PIMENTA, Advogado do Goleiro Bruno, disse não concordar com os Advogados que, ao abandonarem o Júri, tentam suspender o julgamento.

Ele afirmou que a Juíza concedeu mais dez minutos para os questionamentos preliminares da defesa, o que seria razoável. "Tem que ter razoabilidade, tem que ter bom senso para essas questões."

Para o Advogado RUI PIMENTA, o ideal seria que as reclamações dos Advogados constassem da ata do julgamento, o que poderia se tornar um trunfo da defesa dos RÉUS em caso de condenação. "Essas questões vão servir de argumento para anular o Júri".

RUI PIMENTA disse também que não concorda com a suspensão do julgamento porque Bruno já está preso há muito tempo.

JURADOS DISPENSADOS.

O Advogado ÉRCIO QUARESMA já havia tido uma divergência com a Juíza após a dispensa dos sete jurados que participaram no início de novembro, do Júri que absolveu “Bola” pela morte de um Agente Penitenciário, em 2000.

Os sete estavam entre os 25 jurados que se voluntariaram para participar do Tribunal do Júri de Contagem neste mês e, portanto, seriam incluídos no sorteio dos Sete Jurados do caso Eliza.

A Juíza Marixa já havia dispensado os jurados, mas o advogado de “Bola”, ÉRCIO QUARESMA, afirmou que iria recorrer da decisão nos Tribunais Superiores, o que poderia suspender o julgamento ou até mesmo cancelá-lo, dependendo da decisão dos tribunais.

Para ÉRCIO QUARESMA, os dois julgamentos são “totalmente distintos”.

“São processos jurídicos totalmente distintos, não afeta a isenção dos jurados.”

A Juíza, então, decidiu consultar os jurados sobre a participação no julgamento. “Consulto os senhores se existe algum constrangimento em participar deste Júri”, indagou a magistrada.

Seis dos jurados ergueram as mãos e pediram dispensa. O sétimo já havia sido dispensado por questões de saúde.

Observações do escriba:

1ª – ÉRCIO QUARESMA FIRPE atuou durante três anos como Policial Civil em Minas Gerais. Foi também durante este período que ficou conhecendo o policial civil Marcos Aparecido dos Santos, de alcunha “BOLA” ou “Paulista”.

2ª – ÉRCIO QUARESMA FIRME fez dois ou três concursos para ser Delegado da Polícia Civil de Minas Gerais. Não obteve sucesso nos concursos.

3ª – ÉRCIO QUARESMA FIRPE passou a estudar Direito e concluiu o curso, passando a atuar como Advogado Criminalista.

4ª – ÉRCIO QUARESMA FIRPE, atendendo ao convite do Advogado paraense Américo Leal, em 1996, atuou como Advogado Criminalista no caso do “Massacre de Eldorado dos Carajás”, conseguindo absolver 06 ou 07 policiais. Com o fato obteve alguma notoriedade.

5ª – ÉRCIO QUARESMA FIRPE atuou como Advogado Criminalista em 2005, novamente no Estado do Pará, no caso do ASSASSINATO da MISSIONÁRIA DOROTHY STANG. Atuou na Defesa do Fazendeiro Vitalmiro Moura, conhecido pela alcunha de BIDA. Para atuar como seu assistente levou de Minas Gerais o Advogado ZANONE Manuel de OLIVEIRA Júnior. Ao que parece atuaram no primeiro julgamento de BIDA conseguindo a sua absolvição. A informação aqui carece de uma mais acurada e mais ampla pesquisa.

6ª – ÉRCIO QUARESMA FIRPE, em 2010 atuou como Advogado Criminalista no “Caso ELIZA SAMÚDIO”. A princípio os Advogados ÉRCIO QUARESMA FIRPE, ZANONE MANUEL de OLIVEIRA JÚNIOR e FERNANDO COSTA OLIVEIRA MAGALHÃES atuaram na Defesa de Marcos Aparecido dos Santos, “O Bola”. A defesa do Goleiro BRUNO e de Dayanne ficaram sob a responsabilidade dos Advogados RUI CALDAS PIMENTA e FRANCISCO SIMIN. Posteriormente, o Advogado ÉRCIO QUARESMA FIRPE passou a defender o Goleiro Bruno. Mais uma vez, posteriormente, o Advogado ÉRCIO QUARESMA FIRPE voltou a Defender Marcos Aparecido dos Santos, “O Bola”. Foi um troca-troca jurídico sem fim. Mudaram Juízes, Promotores e Advogados a torto e a direito. O mais importante esqueceram ou deixaram esquecer. O corpo de ELIZA SAMÚDIO não foi encontrado. Tudo em nome do “Estado Democrático de Direito”. Ou seria em nome do “Estado Democrático de Dinheiro?”

7ª – Neste meio tempo o Advogado ÉRCIO QUARESMA FIRPE é pego em flagrante fumando Crack. Era um dependente químico de ENTORPECENTES. Quase simultâneamente se descobre que o Goleiro Bruno era muito amigo do TRAFICANTE “NEM” da Rocinha.

8ª – Uma chacina “jurídica” estava em planejamento. A pedido do famoso e perigoso “Bola” e de outros comparsas, o TRAFICANTE “NEM” da Rocinha e seu bando, iriam assassinar o Delegado Edson Moreira (O Presidente do Inquérito), a Juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, o Deputado Durval Ângelo (Direitos Humanos), o Advogado ÉRCIO QUARESMA FIRPE e o Advogado José Arteiro Cavalcanti (Advogado da Família Samúdio).

9ª – No dia 06 de setembro do corrente ano (2018), - uma quinta-feira - o criminoso Adélio BISPO de OLIVEIRA dá uma facada na barriga do Presidenciável Jair Messias Bolsonaro (em JUIZ de FORA) que quase o manda para o “segundo andar”.

10ª – No dia 07 ou 08 de setembro do corrente ano (2018) – sexta-feira ou sábado, quatro respeitáveis advogados foram contratados (pagos com dinheiro vivo) e aparece prontamente (em JUIZ de FORA) para defender o criminoso Adélio BISPO de OLIVEIRA.

11ª – O nome dos quatro advogados:

A – ZANONE MANUEL de OLIVEIRA JÚNIOR.

B – FERNANDO COSTA OLIVEIRA MAGALHÃES.

C – Marcelo Manoel da Costa.

D – Pedro Augusto de Lima Felipe e Possa.

12ª – Os dois primeiros advogados citados acima, comprovadamente estiveram envolvidos no famoso, MONSTRUOSO e MILIONÁRIO “Caso ELIZA SAMÚDIO”.

13ª – o Advogado Criminalista ÉRCIO QUARESMA FIRPE não foi convidado por motivos óbvios. Era, ou ainda é dependente de DROGAS ILÍCITAS.

14ª – Os Advogados Criminalistas ZANONE MANUEL de OLIVEIRA JÚNIOR e FERNANDO COSTA OLIVEIRA MAGALHÃES, decolaram de um jatinho particular (deles mesmo ou da empresa deles) e aterrissou no aeroporto de GOIANÁ, uma cidade a poucos quilômetros de JUIZ de FORA. Uma maneira de serem discretos e estarem com receio da JUSTIÇA de DENTRO!

15ª – Que JUSTIÇA é essa? A JUSTIÇA de DENTRO é um contraponto à JUSTIÇA de FORA (JUIZ de FORA...).

16ª – A próxima parte? Ainda não sei. Pode ser?

A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA, também continua.

Se DEUS nos permitir voltaremos outro dia ou a qualquer momento. Boa leitura, boa saúde, pensamentos positivos e BOM DIA.

ARACAJU, capital do Estado de SERGIPE, localizado no BRASIL, Ex-PAÍS dos fumantes de CIGARROS e futuro “PAÍS dos supostos MACONHEIROS ESQUIZOFRÊNICOS”.

Aracaju, segunda-feira, 22 de outubro de 2018.

Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.

Fontes: - (1) – INTERNET. (2) – Google. (3) – Wikipédia. (4) – Outras Fontes.