Caetano Veloso versus Olavo de Carvalho



Praticamente, uma semana depois, que me dei conta de um texto de Caetano Veloso (https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/olavo-faz-incitacao-a-violencia-convoco-meus-concidadaos-a-repudia-lo.shtml), sobre Olavo de Carvalho.

Pois bem, primeiro assisti o vídeo em que Olavo (https://www.youtube.com/watch?v=ui882brdUiI) faz sua crítica a respeito do texto de Caetano, em seguida, pesquisei no google e encontrei o texto na folha de São Paulo.

Logo que terminei de ler o texto do Caetano, acessei o facebook onde estava o texto de Olavo (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10156638835862192&id=698992191) que Caetano fez toda a sua crítica ao filósofo autodidata.

Realmente, nos brasileiros ainda estamos engatinhando na democracia e em discutir política.

Nunca li nenhum livro de Olavo de carvalho, nem conheço o, portanto, não estou defendendo o. Mas Caetano veloso, realmente, passou dos limites, principalmente, em se tratando de uma figura pública.

Após ler o texto de Olavo no facebook, precisava escrever sobre o absurdo que está acontecendo no país devido às eleições.

Posicionar se politicamente, ou se manifestar durante uma eleição, é um ato de direito, numa democracia, as pessoas (em teoria) buscam o que é melhor para o coletivo, e não para o individual.

Pois bem, as pessoas estão tratando Jair Bolsonaro como um psicopata, homofóbico, ditador, racista, preconceituoso.... tudo isso por que ele foi militar e, se, se ganhar as eleições, vai convidar militares para o seu futuro governo.

Não concordo como a esquerda espalha o terror na população, neste nível a respeito do candidato da direita.

Por que?

Porque Bolsonaro preencheu os requisitos para se candidatar conforme as regras legais.

Porque seus eleitores devem ser respeitados.

Porque devemos respeitar a maioria, lemrando que, após a eleição, as partes devem se juntar ao todo, e o todo está no mesmo barco, é assim que funciona numa democracia.

Caetano Veloso escreveu que Bolsonaro é um sub-Hitler e Olavo de carvalho um sub-Heidegger, é mais que apelação, e mais que desrespeito, é muita estupidez.

Caetano veloso se diz, não comunista, não petista, tá! Mas ele e alguns de seus colegas, ganham uma grana muito boa através do ministério da cultura, através de projetos culturais.

Caetano está me lembrando um filósofo brasileiro que, após juntar uma pequeníssima fortuna, mas o suficiente para sobrevier muito bem, disse:

__ Temos que acabar com as mordomias e os adicionais nos salários públicos.

A vaidade humana é mesmo uma coisa linda, uma pérola. Esse filósofo em uma matéria de jornal certa vez, relatou que:

Ele estava indo buscar um filósofo francês muito famoso para palestrar na USP. Entrementes, no meio do trajeto de onde buscou Foucault e a faculdade, ele lembrou que precisava passar na sua casa que estava em construção.

Desviou do destino e seguiu para a construção para resolver algo inadiável. Muito bem. Resolvido o empecilho que lhe levou até a construção. Foucault lhe perguntou:

__ Você tem alguma herança de família? Na França, nenhum professor faria uma casa desse tamanho.

É óbvio que ele sabia que ganhava demais, em relação aos professores da França. É óbvio que ele não precisava passar na construção, ele já sabia com antecedência que buscaria o eminente filósofo tal dia tal hora. mas a vaidade de um comunista é igual ar para seres que respiram.

Os capitalistas e o pessoal da direita também são muito vaidosos, a diferença é que eles assumem essa vaidade, os comunistas negam.

Por que ele não recusou lá no início de carreira de professor da USP os adicionais e as vantagens acrescidas?

Quando eu era muito jovem (continuo jovem 56), me filiei num partido comunista, passei a frequentar as reuniões, conhecer quem era quem.

Pouco tempo depois, comecei a me sentir incomodado. A maioria das pessoas que carregavam as bandeiras, falavam muito alto, andavam em grupos, e repetiam sempre as mesmas coisas.

Como sempre gostei de ler, fui pesquisar sobre, comunismo e socialismo, quais os países que adotaram, como foi a mudança. Quanto mais eu lia, mais eu me distanciava da base, dos grupos, fui me isolando. Percebi como os lideres agiam, como falavam e como estimulavam a maioria.

Por fim, sai do partido um ano depois, hoje, quando vejo uma pessoa empunhando uma bandeira vermelha com foice e martelo, sinto pena e dó, ela não faz ideia do quanto está sendo usada.

Partidos de Esquerda e partidos de Direita, querem o poder, nem mais nem menos. Se, se a esquerda ruir nesta eleição, seus líderes não ficarão pobres, nem o Caetano Veloso vai ficar pobre, só vai deixar de ganhar durante um determinado tempo do governo do Bolsonaro, e não estará fazendo parte do poder. Mas ele pode voltar, sempre haverá eleições.