Entre a força e a falsidade
Estamos numa encruzilhada, mais precisamente, em apuros. As eleições neste segundo turno nos põem a escolher entre dois inconvenientes. Por conta de leis desavergonhadamente frouxas, de um judiciário cagão que expõem o cidadão pacífico à ditadura dos criminosos e o trabalhador aos efeitos catastróficos da corrupção, temos uma situação em que as opções estão a contragosto de muitos de nós brasileiros. De um lado um candidato que aparece como a solução de problemas crônicos como a corrupção e a violência, mas, com visão limitada por antolhos e a intenção de formar outro clã no governo. De outro, um que representa no sentido mais amplo a traição da fé do povo na ideologia de um partido contra a arrogância do sistema dominante, que acabou criando outro sistema de injustiças, tornou o cidadão comum ainda mais servil, degradou a sociedade e a economia.
Deus nos salve, ilumine! Nenhum dos dois me representa.