ARTIGO – Afinal, quem manda no PSL? – 18.10.2018 (PRL)
ARTIGO -- Afinal, quem manda no PSL? – 18.10.2018 (PRL)
Há muito tempo que perguntamos se os partidos políticos estão a serviço dos filiados, dos candidatos e/ou dos brasileiros, que deveriam ser os destinatários de toda a atenção das classes dirigentes, quer no legislativo, judiciário e também no executivo?
Terminada a votação do primeiro turno das eleições de 07.10.2018, quando houve imensas surpresas nos quadros partidários, tanto na câmara como no senado, bem assim nos governos estaduais, tem-se que a grande “zebra” foi o PSL ter elegido 52 deputados federais, ficando com a segunda maior bancada, perdendo para o PT, que fizera 56. No quadro de senadores tivemos também algumas surpresas, entre elas a expressiva votação do Major Olímpio, do PSL, em São Paulo, claro que tudo por obra e graça da avalancha de votos despejada pelos brasileiros no candidato à presidência Jair Bolsonaro.
Até aqui tudo bem. Ocorre que a disputa para governador em São Paulo está bastante acirrada entre os candidatos João Dória, do PSDB, e Márcio França (PSB), sendo que pelas pesquisas estão num empate técnico, segundo notícia de agora na Globo New, mas o Dória já declarou seu apoio ao Jair Bolsonaro, que parece haver preferido ficar neutro, a fim de não causar prejuízo a sua imagem e votação no segundo turno; então vem o referido Major e declara seu apoio ao atual governador Márcio, cuja sigla é expressivamente contrária ao PSL, porquanto herdeira dos Arraes, do lado comunista, e, por outro lado, o nosso General Mourão, candidato a vice do Jair manifesta seu apoiamento ao ex-prefeito João Dória, numa misturada de difícil entendimento. A nosso pensar essas declarações somente podem prejudicar o desempenho do Capitão no próximo dia 28. Nunca vimos militar fazer acordo com gente de tendências comunistas.
Então encontramos resposta para a nossa pergunta inicial: O povo que vá à merda seria a mensagem exata, interpretando-se os posicionamentos acima descritos. Além do mais, foi exatamente no nordeste, com forte peso de Pernambuco, que se produziram os votos que forçaram a realização de turno supletivo na pertinente eleição, que poderia já ter sido resolvida bem antes, poupando-nos do sofrimento e do desgosto de acompanhar campanha das mais tumultuadas de todos os tempos, ressaltando-se a expressividade das mentiras postas em prática, que são amplamente prejudiciais aos eleitores e candidatos honestos.
Ora, se antes de assumir, se ganhar, já se verifica essa divergência, mostrando que a equipe não está unida, coesa, imagine-se depois de tudo, no parlamento, como será difícil conduzir o barco, pois está parecendo que a sede de poder subiu definitivamente à cabeça de políticos que se dizem experientes. Aliás, o próprio Capitão tem de baixar a bola e não contar ainda com a vitória, uma vez que em cabeça de eleitor ninguém manda, dependendo da ocasião e das condições.
Bom lembrar que os paulistas não estão satisfeitos com a renúncia do Dória à Prefeitura Municipal com apenas um ano de mandato, a fim de se candidatar ao governo do estado. Será que ele, Dória, não vai querer ser o próximo presidente, ressuscitanto assim seu PSDB? Essa dúvida nos persegue.
Nosso abraço.Terminada a votação do primeiro turno das eleições de 07.10.2018, quando houve imensas surpresas nos quadros partidários, tanto na câmara como no senado, bem assim nos governos estaduais, tem-se que a grande “zebra” foi o PSL ter elegido 52 deputados federais, ficando com a segunda maior bancada, perdendo para o PT, que fizera 56. No quadro de senadores tivemos também algumas surpresas, entre elas a expressiva votação do Major Olímpio, do PSL, em São Paulo, claro que tudo por obra e graça da avalancha de votos despejada pelos brasileiros no candidato à presidência Jair Bolsonaro.
Até aqui tudo bem. Ocorre que a disputa para governador em São Paulo está bastante acirrada entre os candidatos João Dória, do PSDB, e Márcio França (PSB), sendo que pelas pesquisas estão num empate técnico, segundo notícia de agora na Globo New, mas o Dória já declarou seu apoio ao Jair Bolsonaro, que parece haver preferido ficar neutro, a fim de não causar prejuízo a sua imagem e votação no segundo turno; então vem o referido Major e declara seu apoio ao atual governador Márcio, cuja sigla é expressivamente contrária ao PSL, porquanto herdeira dos Arraes, do lado comunista, e, por outro lado, o nosso General Mourão, candidato a vice do Jair manifesta seu apoiamento ao ex-prefeito João Dória, numa misturada de difícil entendimento. A nosso pensar essas declarações somente podem prejudicar o desempenho do Capitão no próximo dia 28. Nunca vimos militar fazer acordo com gente de tendências comunistas.
Então encontramos resposta para a nossa pergunta inicial: O povo que vá à merda seria a mensagem exata, interpretando-se os posicionamentos acima descritos. Além do mais, foi exatamente no nordeste, com forte peso de Pernambuco, que se produziram os votos que forçaram a realização de turno supletivo na pertinente eleição, que poderia já ter sido resolvida bem antes, poupando-nos do sofrimento e do desgosto de acompanhar campanha das mais tumultuadas de todos os tempos, ressaltando-se a expressividade das mentiras postas em prática, que são amplamente prejudiciais aos eleitores e candidatos honestos.
Ora, se antes de assumir, se ganhar, já se verifica essa divergência, mostrando que a equipe não está unida, coesa, imagine-se depois de tudo, no parlamento, como será difícil conduzir o barco, pois está parecendo que a sede de poder subiu definitivamente à cabeça de políticos que se dizem experientes. Aliás, o próprio Capitão tem de baixar a bola e não contar ainda com a vitória, uma vez que em cabeça de eleitor ninguém manda, dependendo da ocasião e das condições.
Bom lembrar que os paulistas não estão satisfeitos com a renúncia do Dória à Prefeitura Municipal com apenas um ano de mandato, a fim de se candidatar ao governo do estado. Será que ele, Dória, não vai querer ser o próximo presidente, ressuscitanto assim seu PSDB? Essa dúvida nos persegue.
Ansilgus
Foto: INTERNET/GOOGLE