Consertando por inteiro
Boulos deu a entender que os movimentos sociais (sic) deveriam invadir a casa do Bolsonaro; que lá é terreno improdutivo.
A esquerda ovulou.
No dia seguinte, em uma transmissão ao-vivo, Bolsonaro não só expõe o discurso do adversário para 150 mil espectadores como anuncia: se eleito, equiparará a invasão ao terrorismo.
Na minha modestíssima opinião esse deveria ser o esforço número um do presidenciável, assim que for empossado.
Seria o golpe final na esquerda. Eles demoraram 35 anos para ocuparem as ruas, criaram um sofisticado mecanismo de "movimentos sociais", que camufla a ação terrorista e que dá a ela ares de aparente legalidade. Gastaram centenas de milhões de reais juntando cabeças, mantendo lideranças, deslocando, alimentando e afiançando toda essa gente.
Veríamos o fim do MST e do MTST num único golpe de machado.
Armar o homem do campo, dar liberdade à polícia para efetivar o cumprimento da reintegração de posse e obrigar o judiciário a aplicar a lei de acordo com o espírito do legislador significará paz nos celeiros do país.
Ganham os trabalhadores, livres para produzir, e a economia do país, que cresce beneficiada pela pax brasileira.
Quem perde? A esquerda, que terá visto um plano de quase quatro décadas ser desmantelado bem diante dos seus olhos, com uma caneta e meia dúzia de folhas de papel.
Distantes do campo, terão que voltar as suas atenções às cidades, onde colecionam surras já nessas eleições. Só esse ano mais de 450 cidades, que historicamente votam no PT, darão vitória ao Bolsonaro.
Pelo visto metade do mandato do capitão será consertar o país e a outra metade pôr essa gente toda na cadeia. (IC)