2018 – SEGUNDO TURNO – Eleição e Militarismo ---- // Não há exército prestigiado se não houver uma sociedade que o prestigie; não há honra militar se não houver uma sociedade que lhe dê honra. (Maria Celina D'Araujo) \\

Abre Aspas para a brilhante escritora Maria Celina D'Araujo

O autoritarismo é uma característica forte do continente, não só dos militares. Não há exército prestigiado se não houver uma sociedade que o prestigie; não há honra militar se não houver uma sociedade que lhe dê honra; e não há governo militar se não houver uma sociedade que acabe dando consentimento a ele. Não podemos dizer que o autoritarismo vem dos militares. Ele está entre os militares com mais força porque eles são parte da sociedade, são pessoas que nasceram e estudaram numa sociedade X. Eles não vieram de Júpiter ou Saturno. Acabam refletindo projetos políticos, ideais, vícios, valores de cada sociedade.

http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2970

Fecha Aspas para a brilhante escritora Maria Celina D'Araujo

Essa não é uma descrição do nosso querido Brasil, mas, ao contrário, se assemelha profundamente ao regime da Coreia do Norte, tão amado por Manoela D’Ávila, que é candidata a quase “presidenta” na composição com o quase candidato a presidente Fernando Haddad que na prática é o vice de Lula (relegando a comunista Manoela à condição de ser a... vice do vice).

A brilhante escritora, cuja citação aparece acima, tratava da questão do militarismo enquanto meio de garantir um governo eleito ou imposto à força, que aliás viria a ser aquele que José Dirceu sutilmente ou abertamente deseja que seja inaugurado pela esquerda (PT e puxadinhos).

O que muitos não querem entender (e a autora não estava obrigada a explicar) é que nos regimes comunistas, tais quais aqueles defendidos pela esquerda brasileira, as Forças Armadas não iriam compor um regime de transição à semelhança do que se implantou no Brasil em 1964.

Não é de surpreender que o PCdoB (de Manoela D’Ávila) é o que mais rende tributo ao regime ditatorial da Coreia do Norte.

Repito adiante o meu raciocínio já divulgado anteriormente aqui.

Pessoas traquejadas na incitação da rebeldia civil, apostadoras das lutas

de classes, tratam as corporações militares como se não fossem

constituídas de trabalhadores.

Para os esquerdistas brasileiros (ditos "progressistas") os vários braços

fardados das forças militarizadas somente devem existir para servirem

de aparato de proteção aos ditadores como aqueles dos países cujos

governos são frequentemente elogiados por partidos como PCdoB e o

PSOL (além do próprio PT).

Os tais esquerdistas brasileiros menosprezam o cidadão de profissão

militar, haja vista que tais intelectualoides procuram injetar em seu

fanatismo a filosofia do "nós-contra-eles", pois lhes é conveniente que

uma parte da sociedade encare qualquer governo não-esquerdista como

opressor e supressor de direitos e que precise mesmo sufocar o grito do

cidadão que dele discorde. Isso não procede, pois quem quiser veja o

exemplo da Venezuela, que (esse, sim) é de esquerda e usa a força

militar para oprimir e segregar. E nem é necessário falarmos de Cuba e

países similares.

Por essa e outras razões é que jornalistas, cantores, atores e empresas

de comunicação tentam marginalizar os policiais e insistem em

menosprezar as Forças Armadas (frequentemente focando seu veneno

no Exército Brasileiro).

Quando e onde Lula precisasse iria certamente fazer uso do aparato

policial para reprimir pela força qualquer cidadão que lhe fosse

antipático. Confira nesse link:

https://www.seliganainformacao.com.br/2018/03/palanque-de-lula-e-atingido-por-ovos-e.html

Como pode ser constatado nessa matéria jornalística do link, a Polícia

Militar estava ali zelosa, exercendo seu papel de cuidadosa proteção à

cidadania, ainda que o Lula e seus seguidores lhe seja hostil ou

estivessem ali sonhando com um Brasil onde militares sirvam apenas de

rede de proteção ao governante (de esquerda) do momento.

E isso sem esquecermos que a deputada Maria do Rosário correu para

pedir a ajuda da polícia para reaver seu carro roubado, preferindo com

essa atitude fazer coro à ideia de propriedade privada, ao invés de optar

por socializar o bem material com a tal vítima da sociedade (o ladrão).

Assim prossegue a tal "esquerda" com seus políticos "progressistas"

tentando convencer o cidadão comum de que o modo certo de governar

a Nação é desarmar até mesmo as forças policiais e afagar o ego de um

bandido perigoso para que ele seja convertido ao Socialismo e

provavelmente passe a trabalhar a favor do governo e da sociedade

criando suas próprias leis locais que (segundo a teoria) devem ser

respeitadas como se fossem tão válidas quanto a Lei vigente no Estado

Democrático de Direito.

Eis aí a razão do ódio destilado sobre a chapa de candidatura

presidencial que é formada por dois militares.

Mas, ao que tudo indica, neste segundo turno de 2018, temos no horizonte da eleição presidencial um resgate do soldado raiando.