Por ora, jamais meu tempo, meus aplausos e meus votos! (Parte I)
É inconteste que nos assiste o direito à liberdade de expressão, resguardando-se, todavia, os limites éticos e morais constitucional e legalmente impostos – e que disso não nos olvidemos, partidaristas ou não. Em assim sendo, no âmbito do sistema político-eleitoral brasileiro, esclareço que, de tantas frustrações experimentadas após – e durante – incontáveis mandatos eletivos assumidos por mandatários que se embrenharam e se embrenham na seara das mazelas perfurocortantes da corrupção, e, por isso, não vislumbrar mudanças para melhor, tornei-me apartidário, sem, contudo me furtar a respeitar as opiniões/decisões de cada um, assim como convém que se respeite meu ponto de vista doravante alinhavado, o qual se direciona aos políticos que, de fato, enquadram-se no contexto ora exposto, sejam eles candidatos ou não. Apartidário que sou, não cito nomes, apenas exponho minhas críticas diante das incessantes condutas ímprobas dos aludidos mandatários, culminando em incomensuráveis prejuízos ao erário, consubstanciados nas avalanchas de desvios de recursos públicos, formando-se, por consequência, os cenários político-sociais que o povo, aflito e estarrecido, tem amargado e amarga, não somente na atual conjuntura, mas desde há muito, levando-me, portanto, a uma total descrença nos pleiteantes aos diversos cargos políticos.
Pois bem.
Aqui e ali, pessoal ou virtualmente, deparamos com alguém (normalmente políticos que, mesmo não insertos no pleito eleitoral corrente, afiguram-se interessados em angariar votos para correligionários) apregoando, noutras palavras, que “período eleitoral é um importante momento para a democracia nacional, em cujo decorrer a população deve se esmerar em reflexões, pois há necessidade de que novos rumos sejam traçados para o país, levando-o aos necessários e desejados crescimento e fortalecimento da democracia ... Mas que tais objetivos só serão alcançados com o voto consciente, com a eleição dos candidatos certos (que são os por eles próprios indigitados), compromissados com o futuro e bem-estar da nação, etc., etc., etc”....
Durante as campanhas (às quais, como sabemos, são destinadas também verbas públicas por meio do Fundo Partidário) observamos inúmeros candidatos aos mais diversos cargos políticos apresentando suas propostas espetaculosas, prometendo excelentes resultados, muitos dos quais, sabidamente utópicos. E nas manifestações “corpo a corpo” com os eleitores, obstruem/tumultuam avenidas, ruas, praças, e outros, como se tais aglomerações proporcionassem benefícios à população. Sagazes, bazofiadores, munidos de boas lábias, fingindo-se honestos, sinceros e humildes (até fazendo refeições e/ou bebendo cafezinhos em lanchonetes, bares e/ou restaurantes populares, abraçando e beijando pessoas pelas ruas, pondo crianças no colo, etc., etc. etc....), eles disseminam seus planos de governo/mandato e fazem incontáveis promessas. Entre as ações a que se propõem implementar, já vimos, de há muito, que existem aquelas inexequíveis, ou seja, não “saem do papel”, tanto por reais impossibilidades (em pouquíssimos casos), quanto por puro desdém (em muitíssimos casos), em vista da desonestidade com que conduzem o mandato, ante à corrupção a que se entregam ainda mais, quando no poder... E ainda vemos aqueles que, não obstante terem exercido (ou estarem exercendo) mandatos menoscabados, tentam se reeleger, muito embora sob denúncias de práticas corruptivas (muitas das quais investigadas e devidamente comprovadas). Ora, acordemos, todos! Chega de tanta bazófia por parte desses indivíduos que se autoproclamam representantes do povo! Eles não nos respeitam e, por isso, descarada e impiedosamente nos aviltam!
E, sem maiores espantos, dado a ser corriqueiro, ante tantas denúncias midiáticas que são propaladas no cotidiano brasileiro, há aqueles que, se apresentando como pastores, irmãos (em Cristo, segundo bravateiam, bazofiando), e outras denominações de cunho religioso, com bíblias ou similares nas mãos, com gestos teatrais e diversas outras manifestações dantescas, falam em nome dos deuses e/ou das religiões nos quais dizem acreditar/seguir, difundem suas promessas e propostas, cujo conteúdo, de modo geral, nada tem de convincente. Sob minha ótica, e até que me provem o contrário, a religião propalada por inúmeros desses candidatos é o caminho utilizado para ingressarem/permanecerem na política e nela se engrandecerem (visando, portanto, interesses próprios – e até espúrios –, bem como, de igual modo, a política é o meio para arrebanharem (ainda mais) manipuláveis “fiéis”, seguidores de suas doutrinas e, consequentemente, angariarem mais recursos para seus templos religiosos, sem que, de tais recursos, desfrute a sociedade, perante a qual ditos candidatos se comprometeram, ou seja, falaciosamente “garantiram”, uma vez eleitos, exercer os respectivos mandatos/governanças com dedicação, zelo, honestidade, transparência e tantos outros atributos morais obrigatórios e necessários à administração da coisa pública.
Pois bem.
Aqui e ali, pessoal ou virtualmente, deparamos com alguém (normalmente políticos que, mesmo não insertos no pleito eleitoral corrente, afiguram-se interessados em angariar votos para correligionários) apregoando, noutras palavras, que “período eleitoral é um importante momento para a democracia nacional, em cujo decorrer a população deve se esmerar em reflexões, pois há necessidade de que novos rumos sejam traçados para o país, levando-o aos necessários e desejados crescimento e fortalecimento da democracia ... Mas que tais objetivos só serão alcançados com o voto consciente, com a eleição dos candidatos certos (que são os por eles próprios indigitados), compromissados com o futuro e bem-estar da nação, etc., etc., etc”....
Durante as campanhas (às quais, como sabemos, são destinadas também verbas públicas por meio do Fundo Partidário) observamos inúmeros candidatos aos mais diversos cargos políticos apresentando suas propostas espetaculosas, prometendo excelentes resultados, muitos dos quais, sabidamente utópicos. E nas manifestações “corpo a corpo” com os eleitores, obstruem/tumultuam avenidas, ruas, praças, e outros, como se tais aglomerações proporcionassem benefícios à população. Sagazes, bazofiadores, munidos de boas lábias, fingindo-se honestos, sinceros e humildes (até fazendo refeições e/ou bebendo cafezinhos em lanchonetes, bares e/ou restaurantes populares, abraçando e beijando pessoas pelas ruas, pondo crianças no colo, etc., etc. etc....), eles disseminam seus planos de governo/mandato e fazem incontáveis promessas. Entre as ações a que se propõem implementar, já vimos, de há muito, que existem aquelas inexequíveis, ou seja, não “saem do papel”, tanto por reais impossibilidades (em pouquíssimos casos), quanto por puro desdém (em muitíssimos casos), em vista da desonestidade com que conduzem o mandato, ante à corrupção a que se entregam ainda mais, quando no poder... E ainda vemos aqueles que, não obstante terem exercido (ou estarem exercendo) mandatos menoscabados, tentam se reeleger, muito embora sob denúncias de práticas corruptivas (muitas das quais investigadas e devidamente comprovadas). Ora, acordemos, todos! Chega de tanta bazófia por parte desses indivíduos que se autoproclamam representantes do povo! Eles não nos respeitam e, por isso, descarada e impiedosamente nos aviltam!
E, sem maiores espantos, dado a ser corriqueiro, ante tantas denúncias midiáticas que são propaladas no cotidiano brasileiro, há aqueles que, se apresentando como pastores, irmãos (em Cristo, segundo bravateiam, bazofiando), e outras denominações de cunho religioso, com bíblias ou similares nas mãos, com gestos teatrais e diversas outras manifestações dantescas, falam em nome dos deuses e/ou das religiões nos quais dizem acreditar/seguir, difundem suas promessas e propostas, cujo conteúdo, de modo geral, nada tem de convincente. Sob minha ótica, e até que me provem o contrário, a religião propalada por inúmeros desses candidatos é o caminho utilizado para ingressarem/permanecerem na política e nela se engrandecerem (visando, portanto, interesses próprios – e até espúrios –, bem como, de igual modo, a política é o meio para arrebanharem (ainda mais) manipuláveis “fiéis”, seguidores de suas doutrinas e, consequentemente, angariarem mais recursos para seus templos religiosos, sem que, de tais recursos, desfrute a sociedade, perante a qual ditos candidatos se comprometeram, ou seja, falaciosamente “garantiram”, uma vez eleitos, exercer os respectivos mandatos/governanças com dedicação, zelo, honestidade, transparência e tantos outros atributos morais obrigatórios e necessários à administração da coisa pública.
(Continua na Parte II)