Sim, o Brasil é órfão de pai, mãe e parteira!

Eu não quero julgar ninguém, se fulano é culpado ou se beltrano não deveria estar na cadeia! Eu não quero também, afirmar que alguém é machista, misógino, racista, enfim; eu só quero expor que nós brasileiros estamos tão sem representação, que ultrapassa qualquer possibilidade de susto.

Desde que fomos expostos ao Mundo, uns dizem que pela Espanha com Pinzón, outros por Portugal com Cabral, mil exploradores chegaram ou nasceram aqui e nos prometeram dar o melhor de si para o progresso do país, quando na verdade, eles deram sim o melhor de si, para o enriquecimento e progresso próprios; e assim estamos até hoje.

É claro que cada conquistador, de Cabral a Temer apresentou alguma benesse, nem que tenha sido para alguns amigos, mas o fato é que muitos “alguéns” lucraram absurdos e esses jamais falarão mal de seus heróis políticos. Eles não só falam bem, como também defendem e trabalham para que essas pessoas fiquem ou voltem ao Poder.

Na próxima semana teremos mais uma eleição que escolherá o nosso novo Presidente da República. Pessoa que terá o Poder quase absoluto para governar o destino de mais de 200 milhões de sofredores brasileiros, e desde que foram sacramentados os candidatos, temos um choque todos os dias com seguidas badernas, brigas e outras desordens em nome da democracia.

O mais polêmico é sem dúvida o capitão do exército da reserva que escolheu um general que só fala bobagem para vice.

Depois tem o caso do advogado que não sabe nada de Lei, que é nitidamente um fantoche de um presidiário megalômano que pensa que pode dominar o Mundo; e que escolheu como vice, uma mocinha incivil, que defende o crime o tempo inteiro...

Ah! Tem também um ex-governador paulista, que o Brasil pensa que é nordestino. Que foi office-boy de Itamar e que insiste em querer a paternidade de uma moeda que nem o brasileiro lembra mais. Esse fala bonito, tipicamente político, e que promete dar o que banqueiro nenhum jamais o deixará fazer.
Tem um médico de São Paulo que viveu sempre da política, e que pensa que pode ser popular fora do seu Estado, e que já foi humilhado outras tantas vezes nas urnas. Esse até pensa em falar mais e prometer mais, mas tem medo, porque seus colegas de partido, sobretudo o mais famoso deles, estão com a corda no pescoço...

Também tem uma indígena que reitera o tempo todo a sua origem humilde, seu currículo acadêmico, e que pensa que isso lhe dará voto. Essa tem um vice desequilibrado, que mais parece que vive a base de remédios ou de algum tipo de entorpecente.

Tem outro ex-governador lá do Sul, que teve alta aprovação, mas que não teve tempo, dinheiro ou ambos, para construir a sua carreira rumo ao Planalto! Tem bons discursos, carinha de anjo, mas não tem atitude e o povo nem sabe seu nome...

Tem também um Salvador que promete emprego até para quem já está empregado, e que não cita nem cochichando o nome do Presidente Temer, seu Mentor, chefe e colega de partido.

Tem um Novo, têm dois terroristas que são candidatos só para terem acesso a grana partidária, tem um pastor que só compõe óperas já compostas, um filho de ex-Presidente que ninguém lembra quem foi, e um bombeiro que atiça fogo em todo mundo.

Esses são os nossos candidatos a Presidente do Brasil, e por mais que você simpatize com um ou mais deles, no seu mais íntimo juízo saberá que nenhum é digno nem de ser guarda de trânsito.

Um país desse tamanho e importância, em 500 anos não conseguiu formar uma casta de gente capaz de pensar na coletividade. Não conseguiu formar pessoas cuja intrepidez e honra, fosse capaz de dedicar a solução dos problemas do povo, e o pior; um país com essa história que conseguiu matar o pai, estuprar a mãe e dar sumiço na parteira, somente para que ninguém o compare, ou todos o esqueçam...

Sim, somos órfãos e dificilmente, se continuarmos assim, conseguiremos um processo de adoção por quem pode nos educar. Quem mais nos quer como filhos, no máximo chega a estirpe de Venezuela, Cuba ou Coreia do Norte...

Carlos Henrique Mascarenhas Pires
CHaMP Brasil
Enviado por CHaMP Brasil em 29/09/2018
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