ARTIGO – Eleições 2018 – 29.09.2018 (PRL)
ARTIGO – Eleições 2018 – 29.09.2018 (PRL)
Estamos quase chegando à conclusão de que se o Brasil quiser algum dia ter eleições limpas e afastadas de qualquer tipo de corrupção haverá, em nosso entender, de aperfeiçoar quase que completamente as atuais leis e regulamentos que comandam esse processo democrático contagioso de campanha eleitoral para eleger, pelo povo, seus legítimos representantes.
Enquanto os institutos de pesquisas e emissoras de rádio e televisão, cuja exploração destas depende da concessão do poder público, tomarem partido e/ou se movimentar no sentido da rejeição de candidatos em benefício de outros, de modo tão agressivo como atualmente, inclusive tornando pública a vida pessoal de alguém que não lhe é simpático, com reflexos altamente negativos nas intenções de votos dos brasileiros, não vamos ter equilíbrio nas disputas. Isso parece claro e evidente. Vejam que até já se meteram com a separação do candidato Jair Bolsonaro, que já faz algum tempo, desencavando problemas porventura existentes entre o casal à época do pertinente processo. O pior de tudo é que o processo correu em regime de “segredo de justiça”. A intenção seria de elevar a cada dia o nível de rejeição de votos ao representante do PSL.
Na mesa de debates constituída pela Rede Globo News, canal 540 da NET, constante de até nove comentaristas que se consideram verdadeiros cientistas, alguns até de parca experiência, vemos e ouvimos verdadeiros absurdos em perguntas, respostas e colocações que somente a eles mesmos interessam. Ainda mais quando presente um diretor do Datafolha, empresa particular, contratada pela emissora para fazer suas pesquisas, que parece não entender que essa publicidade negativa não deveria existir, pois sua obrigação é somente a de ouvir os eleitores e não ficar dando entrevistas e opiniões sobre o resultado e as próximas previsões, isso que enche a cabeça dos eleitores, gerando dúvidas dificilmente dirimíveis no período eleitoral, inclusive porque não há tempo suficiente para esclarecimentos de quem está prejudicado. Por vezes a tentativa de justificar joga mais sujeira no ventilador.
Sobre declarações sem sentido do general Mourão, que não se afinam com o pensamento do titular da chapa, representa mais uma afirmação de que a democracia está imperando desse lado, não sendo pecado algum divergir e ou discordar. Afinal, quem decidirá no final de tudo será o congresso nacional se convocado para tal, e nesse país ainda está pra nascer uma pessoa que tenha coragem de submeter tal matéria à consideração dos deputados e senadores. Sendo que o presidente tem o poder de vetar, tem a palavra final. O que mais ocorre entre os casais do mundo inteiro são as discordâncias e nem por isso o mundo se acaba. Aqui estamos na suposição de que esses famosos da plim... plim têm uma vida conjugal primorosa digna de ser imitada pela população.
Ora, se a pesquisa é regiamente remunerada, pode ficar claro que a entrevista também o é e essas despesas são abatidas do lucro da contratante, devidamente descontadas do imposto de renda. Seria logicamente desejável que numa banca de tantas pessoas cultas pudesse cada uma manifestar sua própria vontade; mas a unanimidade nas colocações expendidas, todas contrárias ao candidato que anda na frente das pesquisas, evidentemente e sem sombra de dúvidas, mostra que eles estão ali para defender o sagrado direito de fazer a feira todas as semanas, o famoso ganha-pão. Não sabemos se recebem seus salários como pessoas físicas ou jurídicas, eis que neste último caso poderiam estar com receio de essa lei ser derrubada pelo candidato perseguido. Não se ouve uma palavra sequer de repulsa a quem está pagando pena por vários crimes, e seus seguidores.
Pelo andar da carruagem, embora não merecedoras de confiança essas pesquisas, o segundo turno das eleições poderia ser e pende para uma disputa entre o Capitão Bolsonaro e o Fernando Haddad, especialmente por conta dos eleitores que residem no nordeste pobre e sofrido deste país, reduto conquistado pelo ex-presidente Lula, que vem sendo mantido ao longo do tempo, apesar de um pouco enfraquecido. Esse líder, que vem dando as cartas apesar de estar preso em Curitiba, condenado que fora pela justiça, continua participando diariamente da propaganda política da televisão, por exemplo, inobstante as proibições em vigor.
Aqui vamos, grosso modo, fazer um demonstrativo de como essas pesquisas podem ser manipuladas. Admitamos, somente para compor nosso raciocínio, que o Doutor Haddad tenha 80% dos votos da região nordeste. Partindo do número base 100, que é a origem de todos os cálculos, temos que 80 votos seriam deste e 20 do adversário. Acaso se note no decorrer da pesquisa geral que a balança está pendendo para o outro candidato, então aumentam o número de consultas na referida região. Assim, ao invés de 100 consultam 200 eleitores. Então 80% de 200 = 160. O outro concorrente passaria de 20 para 40 votos. Não é tão fácil assim, mas não vamos nos estender nesses assuntos de natureza técnica, até porque somente consideramos dois candidatos. O que as empresas não vão, de modo algum, é desfazer-se dessa fonte de dinheiro, preferindo ir soltando aos poucos esses resultados prematuros e apertados. A prática é válida nos dois sentidos.
Eis que, de repente, a grande decepção repousa no desempenho do Doutor Geraldo Alckmin, do PSDB, que passou a atacar o candidato Bolsonaro ao invés de cuidar de seu programa de governo, gerando repulsa cada vez maior de seus eleitores, estes que têm o PT cravado na garganta por conta de quatro eleições seguidas perdidas nos últimos tempos. Agora passaram a ser o fiel da balança, isso acaso não consigam ultrapassar as intenções de votos do segundo colocado Haddad. Na hipótese, um aceno de apoio a qualquer dos candidatos com maior votação este possivelmente será o nosso próximo presidente. Não conseguimos ainda digerir que eleitores dos tucanos possam apoiar os petistas, salvo em outras gerações.
Enquanto os institutos de pesquisas e emissoras de rádio e televisão, cuja exploração destas depende da concessão do poder público, tomarem partido e/ou se movimentar no sentido da rejeição de candidatos em benefício de outros, de modo tão agressivo como atualmente, inclusive tornando pública a vida pessoal de alguém que não lhe é simpático, com reflexos altamente negativos nas intenções de votos dos brasileiros, não vamos ter equilíbrio nas disputas. Isso parece claro e evidente. Vejam que até já se meteram com a separação do candidato Jair Bolsonaro, que já faz algum tempo, desencavando problemas porventura existentes entre o casal à época do pertinente processo. O pior de tudo é que o processo correu em regime de “segredo de justiça”. A intenção seria de elevar a cada dia o nível de rejeição de votos ao representante do PSL.
Na mesa de debates constituída pela Rede Globo News, canal 540 da NET, constante de até nove comentaristas que se consideram verdadeiros cientistas, alguns até de parca experiência, vemos e ouvimos verdadeiros absurdos em perguntas, respostas e colocações que somente a eles mesmos interessam. Ainda mais quando presente um diretor do Datafolha, empresa particular, contratada pela emissora para fazer suas pesquisas, que parece não entender que essa publicidade negativa não deveria existir, pois sua obrigação é somente a de ouvir os eleitores e não ficar dando entrevistas e opiniões sobre o resultado e as próximas previsões, isso que enche a cabeça dos eleitores, gerando dúvidas dificilmente dirimíveis no período eleitoral, inclusive porque não há tempo suficiente para esclarecimentos de quem está prejudicado. Por vezes a tentativa de justificar joga mais sujeira no ventilador.
Sobre declarações sem sentido do general Mourão, que não se afinam com o pensamento do titular da chapa, representa mais uma afirmação de que a democracia está imperando desse lado, não sendo pecado algum divergir e ou discordar. Afinal, quem decidirá no final de tudo será o congresso nacional se convocado para tal, e nesse país ainda está pra nascer uma pessoa que tenha coragem de submeter tal matéria à consideração dos deputados e senadores. Sendo que o presidente tem o poder de vetar, tem a palavra final. O que mais ocorre entre os casais do mundo inteiro são as discordâncias e nem por isso o mundo se acaba. Aqui estamos na suposição de que esses famosos da plim... plim têm uma vida conjugal primorosa digna de ser imitada pela população.
Ora, se a pesquisa é regiamente remunerada, pode ficar claro que a entrevista também o é e essas despesas são abatidas do lucro da contratante, devidamente descontadas do imposto de renda. Seria logicamente desejável que numa banca de tantas pessoas cultas pudesse cada uma manifestar sua própria vontade; mas a unanimidade nas colocações expendidas, todas contrárias ao candidato que anda na frente das pesquisas, evidentemente e sem sombra de dúvidas, mostra que eles estão ali para defender o sagrado direito de fazer a feira todas as semanas, o famoso ganha-pão. Não sabemos se recebem seus salários como pessoas físicas ou jurídicas, eis que neste último caso poderiam estar com receio de essa lei ser derrubada pelo candidato perseguido. Não se ouve uma palavra sequer de repulsa a quem está pagando pena por vários crimes, e seus seguidores.
Pelo andar da carruagem, embora não merecedoras de confiança essas pesquisas, o segundo turno das eleições poderia ser e pende para uma disputa entre o Capitão Bolsonaro e o Fernando Haddad, especialmente por conta dos eleitores que residem no nordeste pobre e sofrido deste país, reduto conquistado pelo ex-presidente Lula, que vem sendo mantido ao longo do tempo, apesar de um pouco enfraquecido. Esse líder, que vem dando as cartas apesar de estar preso em Curitiba, condenado que fora pela justiça, continua participando diariamente da propaganda política da televisão, por exemplo, inobstante as proibições em vigor.
Aqui vamos, grosso modo, fazer um demonstrativo de como essas pesquisas podem ser manipuladas. Admitamos, somente para compor nosso raciocínio, que o Doutor Haddad tenha 80% dos votos da região nordeste. Partindo do número base 100, que é a origem de todos os cálculos, temos que 80 votos seriam deste e 20 do adversário. Acaso se note no decorrer da pesquisa geral que a balança está pendendo para o outro candidato, então aumentam o número de consultas na referida região. Assim, ao invés de 100 consultam 200 eleitores. Então 80% de 200 = 160. O outro concorrente passaria de 20 para 40 votos. Não é tão fácil assim, mas não vamos nos estender nesses assuntos de natureza técnica, até porque somente consideramos dois candidatos. O que as empresas não vão, de modo algum, é desfazer-se dessa fonte de dinheiro, preferindo ir soltando aos poucos esses resultados prematuros e apertados. A prática é válida nos dois sentidos.
Eis que, de repente, a grande decepção repousa no desempenho do Doutor Geraldo Alckmin, do PSDB, que passou a atacar o candidato Bolsonaro ao invés de cuidar de seu programa de governo, gerando repulsa cada vez maior de seus eleitores, estes que têm o PT cravado na garganta por conta de quatro eleições seguidas perdidas nos últimos tempos. Agora passaram a ser o fiel da balança, isso acaso não consigam ultrapassar as intenções de votos do segundo colocado Haddad. Na hipótese, um aceno de apoio a qualquer dos candidatos com maior votação este possivelmente será o nosso próximo presidente. Não conseguimos ainda digerir que eleitores dos tucanos possam apoiar os petistas, salvo em outras gerações.
Ansilgus
Fonte da foto: Diário de Pernambuco
Fonte da foto: Diário de Pernambuco