MARINA SILVA E O DEBATE NA TV APARECIDA
MARINA SILVA E O DEBATE NA TV APARECIDA
Miguel Carqueija
Precisamos urgentemente prestar atenção nos candidatos e não nas pesquisas. Elas de fato tiram a liberdade e até a dignidade do eleitorado.
No debate de ontem, na TV Aparecida, retransmitido pela Rede Vida e promovido pela CNBB, destacaram-se dois candidatos: Marina Silva e Álvaro Dias. Ambos merecem ser votados. Lamento que alguns candidatos não tenham sido chamados, por conta de critérios questionáveis (como diz George Orwell, “todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros”; é a fazenda dos animais no processo eleitoral), inclusive o digno José Maria Eymael, da Democracia Cristã.
Lamentável a atitude do bizarro senhor Henrique Meireles, defendendo o aborto que para ele seria um “direito da mulher” (quando se sabe que aborto é bandeira dos machistas). Sua gesticulação faz pensar num robô programado para realizar determinados movimentos.
Quanto ao Haddad, sua empáfia causa espécie. Nós sabemos que, se ele for eleito, é o Lula quem irá governar mesmo atrás das grades; ou então o novo governo vai tentar libertá-lo de qualquer maneira, mesmo passando por cima da justiça; só Deus sabe o que vai acontecer com esse partido de fanáticos bolchevistas de volta ao poder. Eles são truculentos e espalham ódio, dividiram o país em barreiras d eódio e intolerãncia.
Jair Bolsonaro, que não é da esquerda mas é intolerante ao seu modo, não compareceu por razões óbvias. Todavia a brilhante Marina Silva (e sua fala é sempre emocionante) alertou para a disposição desse candidato de não demarcar territórios indígenas.
Marina é bem límpida em suas propostas, que são sábias e recheadas de conteúdo. A rigor não há razão lógica para não elegê-la. Como ela mesma disse com propriedade, o PT, MDB e PSDB precisam ir para o banco de reserva, nos deixar um pouco em paz, acrescento eu.
Álvaro Dias bateu a sujeira com Haddad, dizendo claramente o que é o PT, esse partido que esculhambou o país em seus 13 anos de exercício do poder.
Alkmin é manhoso mas o seu partido PSDB (outra droga) está aliado ao Temer, de quem ele fala mal. E de resto o PSDB me arruinou em 1995, com o Plano Real (como dizia o saudoso Dr. Enéas Carneiro, o “plano diabolico”) e nunca mais pude me erguer. Devo a minha pobreza ao Plano real, a FHC e Ciro Gomes (que agora se apresenta como candidato com propostas mirabolantes, mas é um dos culpados pelo Real), ao Lula que manteve o Real e o agachamento aos banqueiros etc.
Nem vou falar do Boulos, pois seu partido de extrema esquerda é que representou junto ao STF numa tentativa de legalizar o aborto (assassinato de bebês nascituros) em nosso país.
Estou apoiando Marina Silva. Gosto de sua voz metálica inconfundível, sua energia, suas palavras candentes, sua visão lúcida e corajosa e seu exemplo de mulher batalhadora, que veio de baixo, de mais baixo que o Lula, pois ela não foi metalúrgica do ABC (e metalúrgicos são operários especializados), foi seringalista na Amazônia, pegando doenças tropicais, ajudando o pai a criar sete irmãos e se alfabetizando aos 16 anos. Aconteça o que acontecer, estou com ela.
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018.
MARINA SILVA E O DEBATE NA TV APARECIDA
Miguel Carqueija
Precisamos urgentemente prestar atenção nos candidatos e não nas pesquisas. Elas de fato tiram a liberdade e até a dignidade do eleitorado.
No debate de ontem, na TV Aparecida, retransmitido pela Rede Vida e promovido pela CNBB, destacaram-se dois candidatos: Marina Silva e Álvaro Dias. Ambos merecem ser votados. Lamento que alguns candidatos não tenham sido chamados, por conta de critérios questionáveis (como diz George Orwell, “todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros”; é a fazenda dos animais no processo eleitoral), inclusive o digno José Maria Eymael, da Democracia Cristã.
Lamentável a atitude do bizarro senhor Henrique Meireles, defendendo o aborto que para ele seria um “direito da mulher” (quando se sabe que aborto é bandeira dos machistas). Sua gesticulação faz pensar num robô programado para realizar determinados movimentos.
Quanto ao Haddad, sua empáfia causa espécie. Nós sabemos que, se ele for eleito, é o Lula quem irá governar mesmo atrás das grades; ou então o novo governo vai tentar libertá-lo de qualquer maneira, mesmo passando por cima da justiça; só Deus sabe o que vai acontecer com esse partido de fanáticos bolchevistas de volta ao poder. Eles são truculentos e espalham ódio, dividiram o país em barreiras d eódio e intolerãncia.
Jair Bolsonaro, que não é da esquerda mas é intolerante ao seu modo, não compareceu por razões óbvias. Todavia a brilhante Marina Silva (e sua fala é sempre emocionante) alertou para a disposição desse candidato de não demarcar territórios indígenas.
Marina é bem límpida em suas propostas, que são sábias e recheadas de conteúdo. A rigor não há razão lógica para não elegê-la. Como ela mesma disse com propriedade, o PT, MDB e PSDB precisam ir para o banco de reserva, nos deixar um pouco em paz, acrescento eu.
Álvaro Dias bateu a sujeira com Haddad, dizendo claramente o que é o PT, esse partido que esculhambou o país em seus 13 anos de exercício do poder.
Alkmin é manhoso mas o seu partido PSDB (outra droga) está aliado ao Temer, de quem ele fala mal. E de resto o PSDB me arruinou em 1995, com o Plano Real (como dizia o saudoso Dr. Enéas Carneiro, o “plano diabolico”) e nunca mais pude me erguer. Devo a minha pobreza ao Plano real, a FHC e Ciro Gomes (que agora se apresenta como candidato com propostas mirabolantes, mas é um dos culpados pelo Real), ao Lula que manteve o Real e o agachamento aos banqueiros etc.
Nem vou falar do Boulos, pois seu partido de extrema esquerda é que representou junto ao STF numa tentativa de legalizar o aborto (assassinato de bebês nascituros) em nosso país.
Estou apoiando Marina Silva. Gosto de sua voz metálica inconfundível, sua energia, suas palavras candentes, sua visão lúcida e corajosa e seu exemplo de mulher batalhadora, que veio de baixo, de mais baixo que o Lula, pois ela não foi metalúrgica do ABC (e metalúrgicos são operários especializados), foi seringalista na Amazônia, pegando doenças tropicais, ajudando o pai a criar sete irmãos e se alfabetizando aos 16 anos. Aconteça o que acontecer, estou com ela.
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2018.