ARTIGO – A sugestão de FHC – 21.09.2018 (PRL)
ARTIGO – A sugestão de FHC – 21.09.2018 (PRL)
Não tivemos condição de ver o debate dos presidenciáveis na TV – Aparecida, no dia de ontem. Soubemos que o Capitão Bolsonaro teria sido carregado de críticas por alguma declaração infeliz de seu assessor para assuntos de economia, Doutor Paulo Guedes, e do General Mourão, vice do PSL, a propósito da recriação daquela famosa e indesejável cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), que nem atingiu seus objetivos, pois os recursos foram desviados da saúde para outros fins, bem assim quase se tornando permanente para o resto da vida, tanto que foi difícil a sua derrubada pelo congresso nacional.
Aliás, a bem da verdade, o governo da Dilma teria alegado que uma das dificuldades que lhe criaram foi justamente a perda dessa arrecadação desenfreada de um por cento sobre qualquer movimentação financeira, cruel e injusta. Quarenta bilhões de reais teria sido o rombo que deixara de herança, e a chiadeira foi grande no particular.
A novidade que se apresenta no momento é a carta divulgada por FHC propondo a união das forças políticas nacionais contra os extremos, no caso o Fernando Haddad e o Jair Bolsonaro, já que o esforço da mídia maior no sentido de derrubar o candidato que vem em primeiro lugar nas pesquisas continua intenso. E se insistir terminará conseguindo, notadamente se não deixarem de falar besteira os que nada entendem de política e nem daqueles velhos adágios populares de que “Palavras ditas e pancadas dadas nem Deus pode retirar”, e “Os que ficaram calados foram os que mais falaram”. O receio que temos é se em tal acordo poderia ser costurado o esquecimento das atividades da Lava-jato, porque aí então já se poderia duvidar de sua validade.
O interessante é que a união proposta tem o condão apenas de beneficiar o candidato do PSDB, Doutor Geraldo Alckmin, cuja colocação nas pesquisas deixa a desejar, longe de ser aquela figura poderosa de anos atrás, quando serravam fileiras em torno de seu nome seja lá onde quer que fosse. Deseja reunir os presumíveis de “centro”, no particular a Marina, Ciro, Meireles, Amoedo e o Álvaro Dias, ou seja, mais de vinte por cento das intenções de voto, suplantando assim o percentual atingido pelo candidato do PT, que é um dos braços extremos da política de favorecimentos governamentais, de promessas não cumpridas e de esmolas à população pobre, que sempre será convencida de que deve favores, sem esquecer dos desmandos e do estado de calamidade em que deixaram o país recentemente.
Ora, como se a Doutora Marina e o Doutor Ciro Gomes fossem de “centro”! Os dois sempre foram e serão admiradores de caderninho do líder Luiz Inácio Lula da Silva, que talvez tenha perdido a última oportunidade de voltar à presidência do país, em face de sua idade já um pouco avançada, mas não se poderá negar que, como estrela de primeira grandeza na política, será sempre uma grande arma em prol desse ou daquele postulante.
Na verdade, e todos sabem disso, jamais este país poderá sair do estado de falência em que se encontra sem ainda mais sacrifício da população, que a cada dia paga mais impostos, sejam diretos e indiretos, na conta d’água, telefone, gás, internet, TV a cabo, predial, esgoto, escola, transporte, alimentação, combustíveis, etc. Estamos ferrados da cabeça aos pés, e prometer ainda por cima reduzir a carga tributária é muito fácil, todavia na prática quase impossível. Pensamos ser uma irresponsabilidade. Em nossa interpretação, salvo melhor entendimento dos grandes mestres da economia e finanças, a primeira providência a tomar seria a redução da máquina pública em todos os setores, a partir do congresso nacional, atingindo também o executivo, o judiciário, as estatais (país, estados e municípios).
Alterar a constituição de 1988, que até já tem emendas em demasia, pois todo político tem de deixar a marca de sua passagem pela vida pública e é seduzido por alterar a carta magna da república. Esse documento ficou muito esmiuçado ao invés de tratar dos grandes temas, pois se perdeu no caminho desde sua promulgação. Muito detalhista, pretende abarcar todos os problemas que possam existir nos mínimos detalhes, e os que porventura venham a acontecer, e isso é impraticável. Os códigos, em geral, também estão inchados. Dadas as molas mestras, competiria aos Juízes, por exemplo, determinar a pena mais apropriada a cada caso, porquanto com essa avalancha de opções os magistrados ficam quase sem poder mostrar seu conhecimento, seu raciocínio, seu convencimento, eis que tudo está lá escrito, nem seria preciso estudar tantos anos para exercer essas funções.
Num país abarrotado de leis, regulamentos e direitos de um modo geral torna-se muito difícil sua governabilidade, em face do esquecimento dos deveres de cada cidadão, inclusive das autoridades.
Aliás, a bem da verdade, o governo da Dilma teria alegado que uma das dificuldades que lhe criaram foi justamente a perda dessa arrecadação desenfreada de um por cento sobre qualquer movimentação financeira, cruel e injusta. Quarenta bilhões de reais teria sido o rombo que deixara de herança, e a chiadeira foi grande no particular.
A novidade que se apresenta no momento é a carta divulgada por FHC propondo a união das forças políticas nacionais contra os extremos, no caso o Fernando Haddad e o Jair Bolsonaro, já que o esforço da mídia maior no sentido de derrubar o candidato que vem em primeiro lugar nas pesquisas continua intenso. E se insistir terminará conseguindo, notadamente se não deixarem de falar besteira os que nada entendem de política e nem daqueles velhos adágios populares de que “Palavras ditas e pancadas dadas nem Deus pode retirar”, e “Os que ficaram calados foram os que mais falaram”. O receio que temos é se em tal acordo poderia ser costurado o esquecimento das atividades da Lava-jato, porque aí então já se poderia duvidar de sua validade.
O interessante é que a união proposta tem o condão apenas de beneficiar o candidato do PSDB, Doutor Geraldo Alckmin, cuja colocação nas pesquisas deixa a desejar, longe de ser aquela figura poderosa de anos atrás, quando serravam fileiras em torno de seu nome seja lá onde quer que fosse. Deseja reunir os presumíveis de “centro”, no particular a Marina, Ciro, Meireles, Amoedo e o Álvaro Dias, ou seja, mais de vinte por cento das intenções de voto, suplantando assim o percentual atingido pelo candidato do PT, que é um dos braços extremos da política de favorecimentos governamentais, de promessas não cumpridas e de esmolas à população pobre, que sempre será convencida de que deve favores, sem esquecer dos desmandos e do estado de calamidade em que deixaram o país recentemente.
Ora, como se a Doutora Marina e o Doutor Ciro Gomes fossem de “centro”! Os dois sempre foram e serão admiradores de caderninho do líder Luiz Inácio Lula da Silva, que talvez tenha perdido a última oportunidade de voltar à presidência do país, em face de sua idade já um pouco avançada, mas não se poderá negar que, como estrela de primeira grandeza na política, será sempre uma grande arma em prol desse ou daquele postulante.
Na verdade, e todos sabem disso, jamais este país poderá sair do estado de falência em que se encontra sem ainda mais sacrifício da população, que a cada dia paga mais impostos, sejam diretos e indiretos, na conta d’água, telefone, gás, internet, TV a cabo, predial, esgoto, escola, transporte, alimentação, combustíveis, etc. Estamos ferrados da cabeça aos pés, e prometer ainda por cima reduzir a carga tributária é muito fácil, todavia na prática quase impossível. Pensamos ser uma irresponsabilidade. Em nossa interpretação, salvo melhor entendimento dos grandes mestres da economia e finanças, a primeira providência a tomar seria a redução da máquina pública em todos os setores, a partir do congresso nacional, atingindo também o executivo, o judiciário, as estatais (país, estados e municípios).
Alterar a constituição de 1988, que até já tem emendas em demasia, pois todo político tem de deixar a marca de sua passagem pela vida pública e é seduzido por alterar a carta magna da república. Esse documento ficou muito esmiuçado ao invés de tratar dos grandes temas, pois se perdeu no caminho desde sua promulgação. Muito detalhista, pretende abarcar todos os problemas que possam existir nos mínimos detalhes, e os que porventura venham a acontecer, e isso é impraticável. Os códigos, em geral, também estão inchados. Dadas as molas mestras, competiria aos Juízes, por exemplo, determinar a pena mais apropriada a cada caso, porquanto com essa avalancha de opções os magistrados ficam quase sem poder mostrar seu conhecimento, seu raciocínio, seu convencimento, eis que tudo está lá escrito, nem seria preciso estudar tantos anos para exercer essas funções.
Num país abarrotado de leis, regulamentos e direitos de um modo geral torna-se muito difícil sua governabilidade, em face do esquecimento dos deveres de cada cidadão, inclusive das autoridades.
Ansilgus
Foto: INTERNET/GOOGLE
ATUALIZANDO - 21.09.2018
Acabamos de ver um comportamento malicioso do grande senador Álvaro Dias, do Paraná, que sempre mereceu nosso apoio no congresso nacional, em face de sua postura sempre favorável aos brasileiros. Todavia, a agressão que disparou contra o candidato que anda em primeiro lugar na pesquisa, capitão Bolsonaro, nos entristeceu profundamente, chamando-o de vagabundo das praias cariocas. Seria isso fruto já da sugestão do FHC?!
ATUALIZANDO - 22.09.2018
Muito se tem falado a propósito de que poderia ter mais algum terrorista naquela investida de morte contra o deputado Jair Bolsonaro, covardemente esfaqueado em Juiz de Fora (MG). Claro que existe um ou mais de um, pois a tentativa de suicídio deve ter sido muito bem planejada, com hora e lugar determinado, mas é que por um momento de sorte o candidato escapou, notadamente e em especial pelo socorro rápido que recebera de seus correligionários e da polícia, que os levaram ao hospital no mais rápido tempo possível. E quando falamos em sorte não queremos nos esquecer da capacidade demonstrada pela equipe médica que o atendeu.
Sobre a desavença que estaria ocorrendo entre o Jair e o economista Paulo Guedes, a respeito da volta da cobrança da CPMF ou de imposto semelhante, vale notar que estamos numa democracia, razão por que não se pode querer que os pensamentos sejam iguais para todo mundo. Seria humanamente impossível tentar fazer com que dois irmãos, gêmeos, por exemplo, tivessem os mesmos pensamentos e agissem de modo igual, até porque existem várias maneiras de se fazer ou mesmo produzir algo por caminhos diferentes. O indicado para comandar a economia pode e deve pensar em tudo que possa soerguer a situação do país, todavia deve levar as matérias ao conhecimento do titular do poder antes de tornar pública sua estrategia. Outra coisa, para comandar a economia e as finanças do país existem pessoas e pessoas de alta capacidade, bastando somente que sejam honestas, entendam o que é débito e o que é crédito. Nos quadros do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e nas universidades brasileiras existe gente de alta capacidade de servir ao país sem fazer conchavos e sem "comer bola", contrariamente ao que fizera, segundo apurações na justiça, o último ocupante de tal cargo, que para nós foi ie continua nacreditável.
Ora, nem mesmo casamentos em que marido e mulher se entendem muito bem estão isentos de discordâncias, aquele famoso direito de pensar, livre e desimpedido, que todos querem. Pensar alto e praticar são atos completamente diferentes, um é abstrato e outro é concreto.
Nosso abraço.
Sobre a desavença que estaria ocorrendo entre o Jair e o economista Paulo Guedes, a respeito da volta da cobrança da CPMF ou de imposto semelhante, vale notar que estamos numa democracia, razão por que não se pode querer que os pensamentos sejam iguais para todo mundo. Seria humanamente impossível tentar fazer com que dois irmãos, gêmeos, por exemplo, tivessem os mesmos pensamentos e agissem de modo igual, até porque existem várias maneiras de se fazer ou mesmo produzir algo por caminhos diferentes. O indicado para comandar a economia pode e deve pensar em tudo que possa soerguer a situação do país, todavia deve levar as matérias ao conhecimento do titular do poder antes de tornar pública sua estrategia. Outra coisa, para comandar a economia e as finanças do país existem pessoas e pessoas de alta capacidade, bastando somente que sejam honestas, entendam o que é débito e o que é crédito. Nos quadros do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste e nas universidades brasileiras existe gente de alta capacidade de servir ao país sem fazer conchavos e sem "comer bola", contrariamente ao que fizera, segundo apurações na justiça, o último ocupante de tal cargo, que para nós foi ie continua nacreditável.
Ora, nem mesmo casamentos em que marido e mulher se entendem muito bem estão isentos de discordâncias, aquele famoso direito de pensar, livre e desimpedido, que todos querem. Pensar alto e praticar são atos completamente diferentes, um é abstrato e outro é concreto.
Nosso abraço.