JORNALISMO e ELEIÇÃO – Até mesmo “aquele” jornalista quase-isento reconhece o fenômeno BOLSONARO superior ao fogo de palha FERNANDO HADDAD
Um dos jornalistas que mais se destacam na atualidade em matéria de
análise categoricamente bem estruturada sobre o cenário republicano
brasileiro é o Josias de Souza.
Dono de um espetacular estilo irônico, provocativo, que o faz ter sido
motivo até de reações histriônicas por ministros do Supremo Tribunal
Federal, o jornalista Josias de Souza é magistral e único, conseguindo
inclusive esconder com sutil categoria, em alguns momentos, o seu
lado esquerdista e também quase ostentando uma imparcialidade que
infelizmente trata-se apenas de mero dever profissional (que ele
consegue exercer muito bem).
Josias de Souza é um alívio para qualquer leitor que não suporta
jornalismo vendido. Pode-se até não gostar dele, pois não poupa quem
quer que seja, mas ao menos a gente pode reconhecer nele um
jornalista que tem um vocabulário único e também livre dos chavões
que permeiam as tais conversas afiadas por aí.
Também o Josias não é teatral como o Reinaldo de Azevedo, nem
tampouco inimigo da Operação Lava-Jato como é o caso do cacique
pena-de-tucano que criou o famoso neologismo condensado na palavra
“petralha”.
Pois bem, o “quase-cem-por-cento-isento” Josias de Souza, do alto se
sua insustentável leveza de tecer, reconhece o contraste entre a
FAJUTAGEM de Fernando Haddad e a originalidade de Bolsonaro.
Vale ler Josias de Souza, esquerdista por convicção e não por
manipulação.
Aqui vai um trechinho do que escreve sua pena.
Abre Aspas para o Josias de Souza//
No seu penúltimo vídeo, veiculado no domingo passado, Bolsonaro atiçou sua rivalidade com Lula e o petismo. Acertou no olho da mosca, pois a transferência de eleitores do presidiário de Curitiba para o seu poste avança aceleradamente. Em uma semana, Haddad deu um salto de 11 pontos, isolando-se na vice-liderança com 19%. O capitão oscilou novamente para o alto, batendo em 28%.
Mantido esse ritmo, o que vem por aí é um primeiro turno plebiscitário no qual o eleitor decidirá se o PT deve retornar ao Planalto ou ser mantido na oposição. É a mesma velha disputa entre o petismo e o antipetismo.
Fecha Aspas para o Josias de Souza\\
Voltando aqui, por mais que eu goste de usar das minhas próprias
ironias, quem sou eu para ironizar o tão hábil mestre lateral-esquerda e
craque do jornalismo quase isento?
Ao mestre, com carinho.