Marina Silva
ATENÇÃO: este artigo está sendo republicado com um acréscimo: uma satisfação a certas objeções que recebi sobre a política em questão; apesar de certo destempero na maneira como mais de uma pessoa me escreveu, resolvi investigar o mérito das acusações e comento no segundo trecho desta postagem.
Marina Silva
Ela defende o fim do casuísmo que o líder da esquerda neoliberal inventou para benefício próprio: a reeleição presidencial. Marina defende, e com muita justeza, que o mandato de presidente aumente de 4 para 5 anos e seja único. Afinal, "os rios correm para o mar" e, tendo o presidente a seu favor a máquina governamental, pode na prática garantir a sua reeleição. Não é por mero acaso que, desde que foi feita esse emenda constitucional, todos os presidentes foral reeleitos: FHC, Lula, Dilma e Temer também, pois ele se reelegeu junto com Dilma.
Marina Silva defende também que parlamentares tenham no máximo dois mandatos seguidos, ou seja, apenas uma reeleição.
Também é justo, pois o Congresso está cheio de parasitas que moram lá, assim também as demais casas legislativas.
Ela teve a visão que outros não tiveram quando do julgamento de Dilma: não era golpe, o afastamento da presidente era legal (afinal Reguffe demonstrou, com a Constituição na mão, que ela emitiu decretos inconstitucionais), só que a medida não ia dar resultado, pois a outra metade da chapa continuaria: Temer, envolvido também na corrupção e politicagem da grossa.
Sempre admirei a garra, coragem, inteligência lúcida e capacidade de se expressar, revelando amplo conhecimento da realidade nacional, dessa mulher batalhadora, que começou de maneira humilde mesmo - mais até que o rancoroso Lula - pois ela foi não metalúrgica mas coisa mais sacrificante, e sendo mulher: seringalista em plena Amazônia, e analfabeta, tendo se alfabetizado aos 16 anos.
Quem lutou tanto para ser útil à pátria e permaneceu honesta nesse meio infelizmente sórdido que é a política brasileira bem merece ser presidente, e nós precisamos de alguém como ela.
Afinal sabemos que Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer arruinaram sistematicamente o nosso país. Chega de PSDB, PT e PMDB. Esses três partidos nefastos deveriam ser extintos.
E que o eleitorado brasileiro vote com o pensamento em Deus para salvar nosso país desse caos imundo.
Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2018.
NOTA COMPLEMENTAR (5/9/2018)
Retirei provisoriamente este texto (infelizmente os dois comentários foram também removidos, mas isso não foi porque quis, foi pela remoção do próprio artigo) para reavaliação tendo em vista mensagens que recebi (nem muito corteses) contestando Marina Silva, sob a alegação de que ela é a favor do aborto, da liberação de drogas e do “casamento gay”. Em seguida li o artigo (este sim de alto nível) de Daniel Jorge, aqui no Recanto, “Conheça o método PPP e os partidos comprometidos com a cultura de morte no Brasil”, onde a Rede é incluída. Entretanto ao conferir no blog indicado, providaanapolis.org.br, do Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, constatei que dos 13 partidos elencados (a maior parte, retintamente comunista) somente da Rede se faz a ressalva de que ela não tem a característica objetiva de ser abortista. Marina Silva já explicou, ao admitir na entrevista à Uol, que 70 por cento dos fundadores são a favor dessas coisas erradas, que na Rede não se obriga a opinião, que há lugar para pensamentos diferentes, inclusive de pessoas conservadoras. Não sei qual seria a porcentagem dos membros efetivos.
Esse pragmatismo (semelhante talvez ao PMDB, onde podem existir vários tipos de políticos) não faz da Rede o partido ideal, pois sempre é valioso um programa estatutário que se comprometa com a vida e os valores cristãos. Por outro lado, no PT por exemplo já se obriga o membro a ser abortista, sob pena até de punições (inclusive expulsão).
Como Marina Silva é cristã protestante, certamente é contrária ao aborto. Caso contrário ela diria ser a favor. Aliás ela já disse que é contra. Seu discurso não parece nem um pouco com os discursos do PT, do PSOL ou das feministas. Ela admite porém o plebiscito sobre esse assunto e, pelo que eu li nas minhas pesquisas, também sobre o uso da maconha.
Sou contra, pois equivaleria por exemplo a um plebiscito sobre legalizar ou não o assalto a mão armada. E, objetivamente falando, o aborto (assassinato de bebês) é muito pior que o assalto a mão armada. Acredito porém que Marina pensa de outro jeito, ela fala no plabiscito como uma estratégia, pois sabe que, segundo todas as pesquisas, o povo brasileiro em grande maioria (até mais de 80 por cento) é contrário a essas coisas. Mas eu sou contra, porque fica parecendo negociável, ao sabor das opiniões volúveis, que bebês possam ser assassinados. O plebiscito sugerido por Marina seria um risco calculado, tendo em vista as torpes pressões que as esquerdas vêm fazendo para implantar essa infâmia em nosso país.
Quanto ao “casamento gay”. O saudoso Dr. Enéas Carneiro, sabidamente um conservador nacionalista, perguntado a respeito dessas uniões reconheceu que a união homossexual gera direitos jurídicos (bens e heranças). A questão está se tais uniões podem ser chamadas de casamentos, mas na própria Constituição consta que casamento é a união entre homem e mulher, e ninguém fez nenhuma PEC para alterar este fato. As esquerdas, decerto, julgam que podem rasgar a Constituição quando lhes convém.
Nós, católicos, respeitamos e amamos os homossexuais; reservamo-nos porém o direito de crer, conforme a doutrina que seguimos, que em si o homossexualismo não faz parte do plano de Deus para a família. Somos contra julgar ou condenar (não podemos bancar Deus; a Ele cabe julgar a consciência das pessoas), mas entendemos que o termo “casamento” deve ser reservado para a união estável homem-mulher, que é a união tradicional e que deve ter sua própria especificação (curiosamente as esquerdas socialistas e liberais ligam pouco para o casamento como instituição, pleiteando às vezes sua extinção pura e simples). E na pesquisa que fiz, deparei com uma crítica de esquerda socialista-petista por Marina ter uma postura “ambígua” no assunto, li também a informação de que ela evita chamar a união gay de casamento.
Não é demais lembrar que em 2014 Marina estava como vice na chapa de Eduardo Campos, e um importante líder católico me garantiu que Campos defendia os valores da Igreja. Ele infelizmente morreu naquele desastre, Marina assumiu a titularidade da chapa. E há poucos dias, diante da impertinência dos repórteres da Globo (Bonner e Renata) ela defendeu a memória de Campos, lembrando que ele não pode mais se defender.
Por tudo isso me parece que a postura de Marina Silva (que eu reputo uma mulher de bom coração e bons princípios morais, aliás seu discurso não é em politiquês nem carbonário, mas bastante conservador) em relação aos assuntos apontados está dentro dos princípios cristãos embora se possam questionar os métodos usados. Aliás tenho constatado que ela é detestada por petistas, que não a perdoam ter saido do PT e se posicionado contra Lula e Dilma.
Lembro ainda que o texto acima é uma homenagem a uma mulher de valor inegável, como já tem demonstrado, e de palavra profunda e cortante. Há outros bons candidatos, José Maria Eymael e Álvaro Dias. O importante é barrar as esqerdas petista e liberal, que arruinaram o país não só economica e socialmente, mas moralmente também. Quanto a Jair Bolsonaro, ele se diz contrário ao aborto, o que é ótimo; mas tenho sérias dúvidas em relação a ele.
Sei que não sou o dono da verdade, mas escrevi este texto por causa das críticas que recebi, e que me pareceram superficiais por não examinarem a questão em mais detalhes e com serenidade. E até com um grau de emotividade excessivo (aqui e num outro texto meu).
ÚLTIMA HORA – Soube há pouco do covarde atentado a faca contra Jair Bolsonaro. As esquerdas estão babando de raiva e de ódio. Pensem bem, quem está pensando em votar na esquerda: é esse o Brasil que queremos?
ATENÇÃO: este artigo está sendo republicado com um acréscimo: uma satisfação a certas objeções que recebi sobre a política em questão; apesar de certo destempero na maneira como mais de uma pessoa me escreveu, resolvi investigar o mérito das acusações e comento no segundo trecho desta postagem.
Marina Silva
Ela defende o fim do casuísmo que o líder da esquerda neoliberal inventou para benefício próprio: a reeleição presidencial. Marina defende, e com muita justeza, que o mandato de presidente aumente de 4 para 5 anos e seja único. Afinal, "os rios correm para o mar" e, tendo o presidente a seu favor a máquina governamental, pode na prática garantir a sua reeleição. Não é por mero acaso que, desde que foi feita esse emenda constitucional, todos os presidentes foral reeleitos: FHC, Lula, Dilma e Temer também, pois ele se reelegeu junto com Dilma.
Marina Silva defende também que parlamentares tenham no máximo dois mandatos seguidos, ou seja, apenas uma reeleição.
Também é justo, pois o Congresso está cheio de parasitas que moram lá, assim também as demais casas legislativas.
Ela teve a visão que outros não tiveram quando do julgamento de Dilma: não era golpe, o afastamento da presidente era legal (afinal Reguffe demonstrou, com a Constituição na mão, que ela emitiu decretos inconstitucionais), só que a medida não ia dar resultado, pois a outra metade da chapa continuaria: Temer, envolvido também na corrupção e politicagem da grossa.
Sempre admirei a garra, coragem, inteligência lúcida e capacidade de se expressar, revelando amplo conhecimento da realidade nacional, dessa mulher batalhadora, que começou de maneira humilde mesmo - mais até que o rancoroso Lula - pois ela foi não metalúrgica mas coisa mais sacrificante, e sendo mulher: seringalista em plena Amazônia, e analfabeta, tendo se alfabetizado aos 16 anos.
Quem lutou tanto para ser útil à pátria e permaneceu honesta nesse meio infelizmente sórdido que é a política brasileira bem merece ser presidente, e nós precisamos de alguém como ela.
Afinal sabemos que Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer arruinaram sistematicamente o nosso país. Chega de PSDB, PT e PMDB. Esses três partidos nefastos deveriam ser extintos.
E que o eleitorado brasileiro vote com o pensamento em Deus para salvar nosso país desse caos imundo.
Rio de Janeiro, 4 de agosto de 2018.
NOTA COMPLEMENTAR (5/9/2018)
Retirei provisoriamente este texto (infelizmente os dois comentários foram também removidos, mas isso não foi porque quis, foi pela remoção do próprio artigo) para reavaliação tendo em vista mensagens que recebi (nem muito corteses) contestando Marina Silva, sob a alegação de que ela é a favor do aborto, da liberação de drogas e do “casamento gay”. Em seguida li o artigo (este sim de alto nível) de Daniel Jorge, aqui no Recanto, “Conheça o método PPP e os partidos comprometidos com a cultura de morte no Brasil”, onde a Rede é incluída. Entretanto ao conferir no blog indicado, providaanapolis.org.br, do Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, constatei que dos 13 partidos elencados (a maior parte, retintamente comunista) somente da Rede se faz a ressalva de que ela não tem a característica objetiva de ser abortista. Marina Silva já explicou, ao admitir na entrevista à Uol, que 70 por cento dos fundadores são a favor dessas coisas erradas, que na Rede não se obriga a opinião, que há lugar para pensamentos diferentes, inclusive de pessoas conservadoras. Não sei qual seria a porcentagem dos membros efetivos.
Esse pragmatismo (semelhante talvez ao PMDB, onde podem existir vários tipos de políticos) não faz da Rede o partido ideal, pois sempre é valioso um programa estatutário que se comprometa com a vida e os valores cristãos. Por outro lado, no PT por exemplo já se obriga o membro a ser abortista, sob pena até de punições (inclusive expulsão).
Como Marina Silva é cristã protestante, certamente é contrária ao aborto. Caso contrário ela diria ser a favor. Aliás ela já disse que é contra. Seu discurso não parece nem um pouco com os discursos do PT, do PSOL ou das feministas. Ela admite porém o plebiscito sobre esse assunto e, pelo que eu li nas minhas pesquisas, também sobre o uso da maconha.
Sou contra, pois equivaleria por exemplo a um plebiscito sobre legalizar ou não o assalto a mão armada. E, objetivamente falando, o aborto (assassinato de bebês) é muito pior que o assalto a mão armada. Acredito porém que Marina pensa de outro jeito, ela fala no plabiscito como uma estratégia, pois sabe que, segundo todas as pesquisas, o povo brasileiro em grande maioria (até mais de 80 por cento) é contrário a essas coisas. Mas eu sou contra, porque fica parecendo negociável, ao sabor das opiniões volúveis, que bebês possam ser assassinados. O plebiscito sugerido por Marina seria um risco calculado, tendo em vista as torpes pressões que as esquerdas vêm fazendo para implantar essa infâmia em nosso país.
Quanto ao “casamento gay”. O saudoso Dr. Enéas Carneiro, sabidamente um conservador nacionalista, perguntado a respeito dessas uniões reconheceu que a união homossexual gera direitos jurídicos (bens e heranças). A questão está se tais uniões podem ser chamadas de casamentos, mas na própria Constituição consta que casamento é a união entre homem e mulher, e ninguém fez nenhuma PEC para alterar este fato. As esquerdas, decerto, julgam que podem rasgar a Constituição quando lhes convém.
Nós, católicos, respeitamos e amamos os homossexuais; reservamo-nos porém o direito de crer, conforme a doutrina que seguimos, que em si o homossexualismo não faz parte do plano de Deus para a família. Somos contra julgar ou condenar (não podemos bancar Deus; a Ele cabe julgar a consciência das pessoas), mas entendemos que o termo “casamento” deve ser reservado para a união estável homem-mulher, que é a união tradicional e que deve ter sua própria especificação (curiosamente as esquerdas socialistas e liberais ligam pouco para o casamento como instituição, pleiteando às vezes sua extinção pura e simples). E na pesquisa que fiz, deparei com uma crítica de esquerda socialista-petista por Marina ter uma postura “ambígua” no assunto, li também a informação de que ela evita chamar a união gay de casamento.
Não é demais lembrar que em 2014 Marina estava como vice na chapa de Eduardo Campos, e um importante líder católico me garantiu que Campos defendia os valores da Igreja. Ele infelizmente morreu naquele desastre, Marina assumiu a titularidade da chapa. E há poucos dias, diante da impertinência dos repórteres da Globo (Bonner e Renata) ela defendeu a memória de Campos, lembrando que ele não pode mais se defender.
Por tudo isso me parece que a postura de Marina Silva (que eu reputo uma mulher de bom coração e bons princípios morais, aliás seu discurso não é em politiquês nem carbonário, mas bastante conservador) em relação aos assuntos apontados está dentro dos princípios cristãos embora se possam questionar os métodos usados. Aliás tenho constatado que ela é detestada por petistas, que não a perdoam ter saido do PT e se posicionado contra Lula e Dilma.
Lembro ainda que o texto acima é uma homenagem a uma mulher de valor inegável, como já tem demonstrado, e de palavra profunda e cortante. Há outros bons candidatos, José Maria Eymael e Álvaro Dias. O importante é barrar as esqerdas petista e liberal, que arruinaram o país não só economica e socialmente, mas moralmente também. Quanto a Jair Bolsonaro, ele se diz contrário ao aborto, o que é ótimo; mas tenho sérias dúvidas em relação a ele.
Sei que não sou o dono da verdade, mas escrevi este texto por causa das críticas que recebi, e que me pareceram superficiais por não examinarem a questão em mais detalhes e com serenidade. E até com um grau de emotividade excessivo (aqui e num outro texto meu).
ÚLTIMA HORA – Soube há pouco do covarde atentado a faca contra Jair Bolsonaro. As esquerdas estão babando de raiva e de ódio. Pensem bem, quem está pensando em votar na esquerda: é esse o Brasil que queremos?