O ano é 2018, e está em curso mais uma campanha eleitoral. Neste período os brasileiros são chamados a elegerem deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República. O País, formado em sua expressiva maioria por homens e mulheres, que vivem da luta diária, anseiam por representantes que honrem a função que dizem pleitear. Mas, a palavra ‘honra’, parece ter perdido o significado para a maioria das personalidades politicas brasileira. E o pior, é possível perceber o mesmo reflexo junto às instituições educacionais – especialmente as (universidades), nos movimentos ditos “sociais e de minorias” e na grande mídia. Todos, em nome de uma sociedade “perfeita”, agem ferozmente para descontruir tudo que é compreendido ao longo da história da humanidade como valores inegociáveis. Entre esses valores se encontra a VIDA, sendo o primeiro e fundamental para existência humana.
 
Neste contexto, o brasileiro tem acompanhado com perplexidade as inúmeras investidas de políticos, partidos políticos, Ongs, e nos últimos meses até do Supremo Tribunal Federal - STF, no sentido de atentar contra vida de inocentes, apregoando que a legalização do aborto é um “direito da mulher e, portanto, uma questão de saúde pública”. Até que ponto é legal garantir a mulher o direito de assassinar um inocente? Até que ponto deve ser garantido ao Estado o direito de financiar esses crimes? Embora, o STF tenha se outorgado o direito de emitir um juízo de valor sobre a descriminalização do aborto, é fato, portanto, notório, que essa não é uma decisão de competência da Suprema Corte. Essa decisão compete ao Congresso Brasileiro. Neste sentido, sua participação no processo eleitoral é decisiva. Se você preza pela vida desde a concepção até a morte natural, você precisa parar um pouco e refletir sobre os rumos do seu País. E isso passa, inevitavelmente, pela acertada escolha do seu candidato e do partido ao qual ele é filiado.
 
VIDA E POLÍTICA
 
No sábado, dia 01 de setembro, o blog http://www.providaanapolis.org.br/, fez uma publicação bastante oportuna para este momento que antecede as eleições e joga algumas luzes sobre a temática em defesa da vida. O texto é de autoria do Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, que logo no inicio, recorda o ensinamento do Catecismo da Igreja Católica: “Faz parte da missão da Igreja emitir juízo moral também sobre as realidades que dizem respeito à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas”, nº 2246. Na publicação, o Pe. Lodi propõe que o cristão, antes de votar, submeta o candidato de sua preferência e o partido ao qual é filiado ao método PPP – Passado, Partido e Proposta. Em seguida, ele destaca a lista de PARTIDOS que são declaradamente favoráveis à causa antivida e antifamília.
 
Partido dos Trabalhadores (PT) - 13
 
Partido Comunista Brasileiro (PCB) - 21
 
Partido Popular Socialista (PPS), sucessor do PCB - 23
 
Partido Comunista do Brasil (PC do B) - 65
 
Partido da Causa Operária (PCO) - 29
 
Partido Democrático Trabalhista (PDT) - 12
 
Partido da Mobilização Nacional (PMN) - 33
 
Partido Pátria Livre (PPL) - 54
 
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) - 50
 
Partido Socialista Brasileiro (PSB) - 40
 
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) - 16
 
Partido Verde (PV) – 43
 
Rede Sustentabilidade (REDE) – 18
 
Após expor os partidos comprometidos com a cultura de morte no Brasil, o Pe. Lodi propõe a seguinte reflexão a respeito do PASSADO: “Excluídos os candidatos pertencentes aos partidos acima, é preciso agora examinar o passado de cada candidato. Se ele já foi parlamentar, deve-se examinar como foi o seu voto nas questões relativas à vida e à família”. Por fim, no quesito sobre PROPOSTA, o Pe. Lodi ressalta: “As propostas só merecem ser examinadas se o candidato já passou pelo crivo do Partido e do Passado. Se o Partido é bom (ou pelo menos neutro) e se no Passado o candidato não teve envolvimento com o aborto, a ideologia de gênero nem com a causa socialista... tem chance de ser um bom candidato”, afirma.
 
O método proposto pelo Pe. Lodi chega em uma boa hora, e certamente, deve ser utilizado como uma bússola diante do caos que vive o cidadão brasileiro. Neste cenário é inevitável perguntar: Por acaso, as propostas defendidas pelo seu candidato, e, por consequência, do partido ao qual ele é filiado, é compatível com os valores que você diz defender? Escolher políticos comprometidos com a vida e a família é, sem dúvida, mais que um dever, é uma obrigação do cidadão! E não basta só escolher! É necessário comprometimento no pós-eleição. Na prática, significa dizer que o cidadão é o principal fiscalizador daqueles que o dizem representar.
 
CONCLUSÃO
 
Se você chegou até aqui, certamente, é porque nutre algum interesse pelo assunto que tratamos. Por certo, é também porque não deseja ficar indiferente com os mais diversos desafios existentes no Brasil. Geralmente, as eleições são decididas com base nas propostas que contemplam determinados segmentos econômicos e sociais.  E é inegável a importância dos fatores econômicos na vida do ser humano. No entanto, quando se refere ao cristão, existe uma provação maior, pois somos desafiados a vencer a tentação do materialismo, a exemplo do próprio Cristo. Em Mateus 4, 3 – 4 está escrito: “Então, o tentador se aproximou e disse a Jesus: «Se tu és Filho de Deus, manda que essas pedras se tornem pães!» Mas Jesus respondeu: «A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. Se a expressão de Jesus Cristo ainda tem espaço em nossos corações, precisamos urgentemente vencer o ideal materialista ao qual fomos submetidos, e enxergar um pouco a diante daqueles que prometem o “Céu” na terra.
 
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Aborto: um atentado a vida humana
Daniel Jorge
Enviado por Daniel Jorge em 05/09/2018
Reeditado em 05/09/2018
Código do texto: T6439818
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