MAIS PODRE QUE “MADURO”
 
As esquerdas latino-americanas sofrem de uma doença que provoca preguiça, moleza, conformidade, falta de auto-estima e a consequente pobreza que acompanha esses estados de prostração orgânica e intelectual que atinge quem não aprende a ganhar a vida pelo próprio esforço.  Acreditam que a justiça e a felicidade de uma nação se conseguem com a distribuição irrestrita e irresponsável da sua riqueza, ainda que essa nação não tenha muito para distribuir. Não é toa que são sempre os povos mais miseráveis que são atraídos por esse tipo de ideologia. Quem já conquistou bom nível de desenvolvimento econômico e social não quer nem ouvir falar nisso. Têm métodos mais eficientes de distribuição de riqueza, como por exemplo, bons sistemas de saúde, educação, transporte, saneamento básico, segurança e um mercado produtor e consumidor forte que garante o nível de emprego e uma boa renda per capita dos cidadãos. Os sábios dizem que não se deve garantir à uma pessoa meios de sobrevivência, mas sim condições para que ela possa ganhar a vida por si mesma. E Abraão Lincoln ensinou que não se acaba com a pobreza espoliando os ricos.  Certo que o velho Abe presidia uma nação francamente smithiniana e profundamente darwinista como são os EU. Lá sempre se acreditou na seleção natural das espécies e na “mão invisível” que dirige o capital e o trabalho para produção e a distribuição dos produtos que o povo mais necessita.  Ao governo cabe apenas a tarefa de mediação e controle da atividade econômica para que os conflitos que naturalmente se estabelecem entre oferta e procura, produtores e consumidores, capitalistas e trabalhadores, normais em qualquer sistema, não se acirrem ao ponto de provocar o desequilíbrio na sociedade. 
Há quem diga que Jesus era comunista, porque seu grupo mantinha seus parcos bens em comum e dizia que “só os pobres entrariam no reino de Deus”. Quanto aos ricos, era mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha. Polêmica declaração. Afinal, poucos personagens na História foram tão controversos quanto Jesus. Mas a melhor lição de capitalismo ─ que nem Adan Smith foi capaz de superar ─ foi ele quem deu com sua famosa parábola dos talentos. Aliás, se os ideólogos de esquerda desta nossa pobre América “Latrina” fizessem uma releitura desse e de outros ensinamentos de Jesus, duvido que continuassem sustentando lideranças como os Irmãos Castro, Nicolas Maduro, Evo Morales, Lenin Moreno, Lula e outras tranqueiras esquerdistas,  ao invés de buscar a modernização dos seus países, para que possam competir com mais eficiência nos grandes mercados mundiais. Parece que o único pressuposto que as esquerdas aprenderam na Bíblia foi aquele que diz: “aos pobres sempre os tereis convosco”. E fazem tudo para que esse pressuposto se confirme.
A propósito, fica aqui a nossa torcida pelo povo venezuelano. Que esse fruto da esquerda, mais podre do que “Maduro”, caia logo para que essa boa gente do nosso ora infeliz vizinho possa sorrir de novo e acreditar no futuro.