ARTIGO – Falando sério – 23.08.2018 (NPRL)
 
ARTIGO – Falando sério – 23.08.2018 (PRL)
 
Os debates que têm sido mostrados na televisão, a propósito dos presidenciáveis, em nada estão contribuindo para esclarecer os eleitores nacionais. Primeiro, pelo formato débil que se apresentam, possibilitando até mesmo conchavos no sentido de não se fazer pergunta a alguns que incomodam; depois, em face de alguns jornalistas não se mostrarem imparciais, porquanto já decididos em apoiar esse ou aquele candidato, isso que é muito nítido, e ainda pelo simples fato de que alguns donos de empresas, utilizando de seus prepostos, podem estar conduzindo perguntas àqueles que pleiteiam a mais alta posição política do país.

Aqui abrindo parêntese, esse negócio de “candidato pergunta a candidato” é mera enrolada para dizer-se que o debate é puramente constitucional, que oferece oportunidade igual a todos, e coisas pra bois dormirem.

De logo, fica parecendo claro que alguns candidatos o são por interesses particulares e/ou de terceiros, estando ali para abiscoitar tempo de televisão, que vale uma fortuna na atual escassez de dinheiro do mercado, podendo até representar uma gorda poupança pro futuro, que a Deus pertence. Todavia é um direito que lhes assiste.

Depois, a experiência sugere que pelo menos três candidatos são autênticos representantes do Partido dos Trabalhadores, cujos discursos são somente de conversa fiada, garantindo que vão colocar o país nos trilhos. Não queremos aqui discordar, pois o problema não são os trilhos, mas sim onde eles desembocariam se num mar de rosas ou num cenário opaco, cinzento e sem remédios para curar, a exemplo do que ocorre no momento atual, que é mera repercussão dos desmandos de outrora.

Pelo que se observa, nitidamente, na REDETV tem um comentarista político e de assuntos gerais, pois entende de tudo, que vem se mostrando diariamente contrário ao Senhor Bolsonaro; o mesmo se constata na Rede Globo, tudo indica que por conta daquela reprodução que o candidato fez das palavras do grande Doutor Roberto Marinho, que apoiou a Revolução de 1964. Essas colocações deram origem a uma nota inoportuna e sem cabimento, após o encerramento da entrevista, em que basicamente dizia que houve arrependimento da emissora muitos anos depois. A própria apresentadora, a nosso modo de enxergar, pronunciou tal comunicado amplamente sem graça e constrangida. Numa entrevista anterior, indagado se seria corrupto, pois recebia o auxílio moradia mesmo tendo casa própria, o pobre do Capitão viu-se obrigado, imprensado, e teve de falar coisas que pouca gente no país tem conhecimento. Ou seja, o repórter, em troco, fora perguntado se recebe da Rede Globo como pessoa física ou jurídica, já que é sem dúvida uma pessoa natural, física. E fazem isso para ludibriar tanto a previdência quanto o imposto de renda, consoante explicara o  candidato. Mudaram rapidamente de assunto.

Na nossa interpretação das pesquisas eleitorais, que são pagas com o nosso dinheiro, sentimos claramente que os números podem estar sendo manipulados, a fim de forçar os tribunais a aceitar a candidatura do Lula e, consequentemente, soltá-lo da prisão, de onde vem fazendo livremente sua propaganda e encaminhando outras do partido. Há de se convir que uma pessoa que fora presidente deve ter muita gente graúda que lhe deve favores quase impagáveis.

Aliás, tal de segunda turma no STF que adora conceder a soltura de presos de colarinho branco, claro que se fiando naquelas cláusulas constitucionais que beneficiam seus juízes, consoante o Art. 95, a saber: I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo da perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; II – Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93-VIII; III – irredutibilidade de vencimentos, observado, quanto à remuneração, o que dispõem os artigos 37, XI, 150, II, 153, III, § 2º, I. Claro que ainda resta a ampla liberdade de decidir, assim como o foro especial em casos de crimes porventura cometidos. Pergunta-se: O que é que uma pessoa pode desejar mais da vida?! Quer nos parecer que são poderes sobre-humanos.

Nós até pensamos que a proibição de candidaturas deveria inexistir. Deixar quem o quisesse tentar de eleger, pois até daria menos trabalho aos tribunais. Agora, tomar posse é outra coisa. Melhor dizendo, se o povo resolvesse votar num candidato de “ficha suja”, tudo bem, mas a lei o proibiria de assumir, dando-se posse ao segundo colocado, seja homem ou mulher.

Pelos nossos cálculos haverá segundo turno, sendo um dos candidatos o Doutor Geraldo Alckmin, cuja reação nas pesquisas vai ocorrer quando da abertura do programa eleitoral na televisão e no rádio. Não fazemos opinião pública e nem aqui há declaração de voto de modo algum. Outra coisa, se nos fosse dado o direito de opinar na campanha do Capitão Bolsonaro, esclareceria de pronto essas dúvidas quanto à discriminação que estaria fazendo das mulheres, e também não responderia coisa alguma sobre sua vida pessoal, que deve ser preservada.

Arrematando: Quem não apoiar a Rede Globo, que é praticamente monopolista em termos de comunicação (canal aberto e canal fechado), pode tirar o cavalo da chuva que nunca será eleito e, ao que parece, ela deseja o Lula de volta.

No mais, estamos carentes não de pessoas, mas de lideranças honestas, pois até agora ninguém falou que vai criar e/ou aumentar impostos, que é um remédio amargo salutar para salvar a nação, mas não tirando ainda mais dos pobres coitados que ganham esse salário miserável, e só por isso disseram que saíra da linha da pobreza, numa mentira inescrupulosa. O cenário está-se desenhando como promissor a novos planos econômicos, pois quando o dólar dispara e a "bolsa" cai a nebulosidade já chegou... e quem viver verá.
 
Ansilgus
 
Fonte da Lei - https://www.jurisway.org.br/
Publicado por georgegus

 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 23/08/2018
Reeditado em 26/08/2018
Código do texto: T6427644
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