DEBATE COM CANDIDATOS E ELEITORES (apenas uma conversa informal)

O trabalho abaixo foi feito a partir de perguntas simples, em forma de um “bate-papo” no dia-a-dia, em casa, no ambiente de serviço, ou mesmo nas ruas, porém com respostas cruciais e meditativas. Não se trata de uma abordagem específica, própria de condições fragmentadas, mas sim de uma conversa informal, a que se faz naturalmente, no cotidiano de nossas vidas.

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1ª Pergunta (ao candidato):

O que te faz crer poder ser... Presidente do Brasil?

(ou governador de seu estado?... ou deputado?... ou senador?)

O que te motivou a isto:

Altruísmo?

Vaidade?

Dinheiro?

Anseio de transformar o país?

Ou simplesmente... avidez pelo Poder?

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2ª Pergunta (ao eleitor):

Você conhece realmente o candidato em quem irá nele votar?

Ou irás apenas “votar por votar”?

Conheces a fundo os seus projetos e planos de governo?

E saberias tu que ele, por humano a que se é, pode revogar a sua palavra? (ao que, de herói Prometeu pode se tornar um carrasco Judas!)

O que te leva a crer sê-lo capaz ao ilustre cargo em que ele o anseia?

Ou afinal, por que você o escolheu:

Seria por simpatia, por sua imagem que ele a ti convence... e engana?

Seria por que faz parte de seu clã?... de sua igreja?... de seu grupinho?

Ou seria mesmo por que joga em seu “time de coração”?

Seria, de fato, por conhecer sua competência administrativa?

Seria por uma troca de favores por algo que ele a ti o fez? (barganha!)

Em outras palavras, visto que você vendeu o seu sagrado voto?

(prostituição eleitoral, pelo que se vende por qualquer coisa:

(uma cesta básica, bolsa família, bolsa escola...)

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3ª Pergunta (ao candidato):

Você ansiaria ao distinto e ilustre cargo pelo ridículo pagamento mensal de um salário mínimo? (esta esmola que a maioria dos assalariados brasileiros recebe!)

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4ª Pergunta (ao eleitor):

Você reelegeria um candidato que fracassou em algum antigo mandato?

Ou elegê-lo-ia novamente após ver o seu nome e seu péssimo governo na mídia e nos jornais envolvendo o seu nome em escândalos e corrupções, ou em outras atividades criminosas?

No atual panorama brasileiro, você acharia melhor o retorno dos militares?

Lembre-se dos “anos de chumbo”, da “censura”, do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), das torturas, do sumiço e desaparecimento de tantos intelectuais, jornalistas, artistas...

E, numa escala de 1 a 10, qual o seu nível de satisfação com a Política atual no Brasil?

Qual a nota você a ele daria?

E se você tivesse que nascer de novo - a escolher voluntariamente - seria aqui, em terras brasileiras?

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5ª Pergunta: (ao candidato):

Você tem conhecimento da metafísica do mal no país... e no mundo?

Ou achas que “qualquer analgésico e antitérmico’ seriam, pois capazes de curar a infecção do país e no mundo, e não um eficaz “antibiótico”?

Cabe aqui lembrar que, se não se conhece o inimigo, dificilmente o vencerá. E que qualquer reforma a que se opera apenas em sua superfície terá somente um efeito temporário, ao que o mal retornará ainda mais forte do que ele é.

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6ª Pergunta (ao eleitor):

Você considera certo votar apenas na condição por eliminações?

Em outras palavras, optar não no melhor candidato, mas sim, no menos pior?

E na ausência de candidatos, você vota em “qualquer um”?

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7ª Pergunta (ao candidato):

Você seria a favor de votos por coligações únicas, ou seja, a que fosse realizado apenas dentro da chapa de um único partido?

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8ª Pergunta (ao eleitor):

Se o voto não fosse obrigatório, você compareceria às urnas eleitorais assim mesmo?

Dar-se-ia ao trabalho de sair de casa somente para votar em branco, ou anular o seu voto?

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9ª Pergunta (ao candidato):

Você honra realmente o seu nome e, principalmente, o nome do Brasil?

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10ª Pergunta (ao eleitor):

Você acredita, de fato, no Brasil?

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A situação é séria:

O Brasil não é um circo

E nós não somos palhaços

Pensemos bem!

E a todos, eu deixo aqui o meu abraço

Estevan Hovadick e Fausto de Deus
Enviado por Estevan Hovadick em 19/08/2018
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