BOLSONARO E JANAÍNA: VIGE MÃE!
Ao assistir ontem, no canal Globo News, uma sabatina com o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, lembrei-me imediatamente de uma piada que ouvi há muitos anos atrás. Ela fala de um almirante de esquadra, que era conhecido pela sua arrogância e autoritarismo. Ele estava levando seu navio para exercícios de guerra em alto mar. Era noite, o mar estava calmo, mas de repente o navio entrou em uma espessa neblina. O navio continuou seu curso guiando-se pelos aparelhos, mas certo momento, o capitão veio lhe comunicar que uma luz havia sido avistada em meio á neblina, e que ela vinha se dirigindo diretamente contra o navio.
–Entre em contato com essa embarcação e diga ao seu comandante que mude seu curso imediatamente – ordenou o almirante ao operador de rádio.
Assim foi feito. Logo veio a resposta.
– Quem tem que mudar de curso são vocês. E façam isso imediatamente.
O Almirante ficou uma fera e respondeu com a arrogância que lhe era peculiar: – Eu sou o Almirante Fulano de Tal e estou ordenando a você que saia da frente do meu navio, entendeu? Se não fizer isso imediatamente, nós vamos afundar a sua embarcação.
A pessoa que estava do outro lado da linha respondeu: – Pois eu sou o marinheiro operador do farol aqui da ilha e aviso que se não mudarem o curso agora, em menos de cinco minutos o Senhor nunca mais vai comandar porra nenhuma!
Foi o que me ficou da entrevista do Bolsonaro. Muita arrogância, pouco conhecimento de administração pública e um acentuado ego messiânico. Ele se acha um “enviado dos deuses” para tirar o país do buraco em que se encontra. A personalidade de alguém, muitas vezes, pode ser analisada pelas pessoas que ela admira. A principal referência de Bolsonaro, como estadista, é Donald Trump. Foi o que ele disse quando perguntado qual era o chefe de estado que mais admirava. Vou esperar os debates que serão travados na TV nas próximas semanas. Não me surpreenderei se o Bolsonaro parafrasear a frase preferida do Trump: “Brasil first.” Venezuelanos, haitianos e outros imigrantes que se cuidem. Ah! e a ccomunidade gay pode ir botando a barbinha de molho.
Bolsonaro pensa como o almirante de esquadra da piada acima. Se deixarem ele passará com seu navio por cima de tudo. Seria até interessante arrebentar com alguns esquemas dessa política podre que lançou o Brasil nesse lamaçal sem fim que estamos, se não fosse o perigo de, junto com a água suja, jogarmos fora o bebê também. Há muita coisa errada que precisa ser concertada para que o Brasil se torne um país viável. Mas não é com truculência que isso vai ser feito. Já tentamos essa fórmula e o que sobrou é isso que temos hoje.
A propósito, me veio à cabeça outra metáfora quando ele falou que gostaria que a sua vice fosse a Janaina Paschoal. Pensei logo no que daria a união entre um porco espinho com uma cobra: com certeza nasceria um rolo de arame farpado.
Ao assistir ontem, no canal Globo News, uma sabatina com o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, lembrei-me imediatamente de uma piada que ouvi há muitos anos atrás. Ela fala de um almirante de esquadra, que era conhecido pela sua arrogância e autoritarismo. Ele estava levando seu navio para exercícios de guerra em alto mar. Era noite, o mar estava calmo, mas de repente o navio entrou em uma espessa neblina. O navio continuou seu curso guiando-se pelos aparelhos, mas certo momento, o capitão veio lhe comunicar que uma luz havia sido avistada em meio á neblina, e que ela vinha se dirigindo diretamente contra o navio.
–Entre em contato com essa embarcação e diga ao seu comandante que mude seu curso imediatamente – ordenou o almirante ao operador de rádio.
Assim foi feito. Logo veio a resposta.
– Quem tem que mudar de curso são vocês. E façam isso imediatamente.
O Almirante ficou uma fera e respondeu com a arrogância que lhe era peculiar: – Eu sou o Almirante Fulano de Tal e estou ordenando a você que saia da frente do meu navio, entendeu? Se não fizer isso imediatamente, nós vamos afundar a sua embarcação.
A pessoa que estava do outro lado da linha respondeu: – Pois eu sou o marinheiro operador do farol aqui da ilha e aviso que se não mudarem o curso agora, em menos de cinco minutos o Senhor nunca mais vai comandar porra nenhuma!
Foi o que me ficou da entrevista do Bolsonaro. Muita arrogância, pouco conhecimento de administração pública e um acentuado ego messiânico. Ele se acha um “enviado dos deuses” para tirar o país do buraco em que se encontra. A personalidade de alguém, muitas vezes, pode ser analisada pelas pessoas que ela admira. A principal referência de Bolsonaro, como estadista, é Donald Trump. Foi o que ele disse quando perguntado qual era o chefe de estado que mais admirava. Vou esperar os debates que serão travados na TV nas próximas semanas. Não me surpreenderei se o Bolsonaro parafrasear a frase preferida do Trump: “Brasil first.” Venezuelanos, haitianos e outros imigrantes que se cuidem. Ah! e a ccomunidade gay pode ir botando a barbinha de molho.
Bolsonaro pensa como o almirante de esquadra da piada acima. Se deixarem ele passará com seu navio por cima de tudo. Seria até interessante arrebentar com alguns esquemas dessa política podre que lançou o Brasil nesse lamaçal sem fim que estamos, se não fosse o perigo de, junto com a água suja, jogarmos fora o bebê também. Há muita coisa errada que precisa ser concertada para que o Brasil se torne um país viável. Mas não é com truculência que isso vai ser feito. Já tentamos essa fórmula e o que sobrou é isso que temos hoje.
A propósito, me veio à cabeça outra metáfora quando ele falou que gostaria que a sua vice fosse a Janaina Paschoal. Pensei logo no que daria a união entre um porco espinho com uma cobra: com certeza nasceria um rolo de arame farpado.