CONVENIÊNCIA E IMPARCIALIDADE SÃO EXTREMOS PERPENDICULARES

Contornos tem sido feitos para tornar viável a volta do Ex-Presidente Lula ao Palácio do Planalto. Para um país em que é preciso procurar com lupa um político sem mácula isso não é bom diante da opinião pública mundial. Se tentarmos entender como um preso como o Ex-Ministro José Dirceu numa matemática que não bate ao ser condenado a trinta anos ter sido solto e até sem mecanismos legais em sua vida livre após condenação em primeira e segunda instâncias com base na possibilidade de que ele poderá ter a pena reduzida numa terceira que poderá também demorar a acontecer, veremos que o poder realmente está acima da lei e ai sim para a soltura do Ex-presidente petista também será uma questão de tempo.

A ideia, em nome da manutenção da ordem, seria afastar por todos os meios essa possibilidade, faltando ao que parece autoridade na parte superior do judiciário com pulso firme para tal. E ensaios mostram que ainda que esteja condenado o ex-mandatário do país é candidato a presidência, afastando qualquer respeito a decisões judiciais que em outros tempos se considerava decidida a batida do martelo, diante de que, para ser representante legítimo de um povo ele precisaria estar fora da condição de apenado. Contudo, ao que tudo indica, não querendo apear do poder, usa para seu intento, nessa tentativa de reverter sua complicada situação, o grosso das massas empobrecidas mas, ajudadas por ele mandatos anteriores de forma populista e segue mantendo fanatismos e populismos apostando na condição de candidato a candidato. Mas, mantendo uma linha de seriedade é preciso entender de que , por maior que seja seu coeficiente eleitoral, sua candidatura é inviável. Pois, trata-se de um condenado que se encontra recolhido preso há cerca de três meses. e preso, caso a lei funcione deve permanecer em condições iguais a outros condenados que de olho nos acontecimentos irão querer se nutrir de benefícios de tal decisão. Aos olhos de juristas sérios, existe a visão de um lamentável equivoco.

Alias, em efeito cascata, o benefício concedido ao Ex-Ministro José Dirceu poderá um trampolim para a soltura do Ex-Presidente e como isso se dará veremos em um futuro marcado com a proximidade das eleições o que deixa, agindo nas lacunas de um congresso enfraquecido a tomada de decisão e a cargo de um STF marcado por decisões estranhamente interpretadas pela opinião publica, cada dia mas cansada de alguns de seus ministros que ao que parece querem superar até mesmo o criador nas suas onipotências com demostrações parciais convenientemente assustadoras para a democracia.

Isso, convenhamos visto sob a ótica de quem quer ver a lei funcionar, sem reverter o senso de justiça que todos esperam evitando uma virada de mesa, que como foi o caso de José Dirceu, o Ex-presidente saia solto e com ele alguns outros na enxurrada, já que pelos menos uma meia duzia está livre assim, liberados pelas mesma autoridades judiciaria sem qualquer contestação de seus pares ou posturas não fortes da opinião pública via OAB, CNJ. Agem assim e com direito de pedir uma decisão colegiada como sempre fazem quando querem se eximir de responsabilidades maiores e de efeitos retumbantes mas, evitando bater de frente quando um ou outro numa tratorada toma uma decisão monocrática normalmente de cunho impopular. Fechando: Precisamos de autoridades mais sérias.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 14/07/2018
Reeditado em 14/07/2018
Código do texto: T6389632
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