A SABEDORIA NO PODER DE AVALIAR
Atualmente o julgador competente nem sempre é aquele que avalia perfeitamente, mas o que o adestra a decisão a idoneidade e a perícia! Indubitavelmente cego das paixões, e divorciado dos clamores que retumbam das ruas, a competência de julgar exige-se fazê-lo pelo mérito do motivo beneficente à causa pública, nunca por motivo exclusivo de provocar fagulha para seus olhos discernirem aquilo que lhe agrada.
Em outras palavras, ser juiz no Brasil, nação em pleno alargamento sem uniformidade, a terra dos contrassensos, que ainda não sabe deliberar o que espera de seu julgador; é muitas vezes acreditar que se trabalha para uma causa bendita, e ter que fazer de conta que se aplica a melhor solução. Antemão, o juiz julga já sabendo que a melhor porta jamais será a que ele apontou, e sim, a porta indicada por quem não acredita na sua causa sagrada, mas decisivamente tem certeza de que é Deus!
É poético a lamúria em latim, as afirmações que dão sentido a uma erudição tão romântica, que até enxergo a Deusa Themis sorrindo disfarçada. Mas o povo, esse nem sabe o que dizem as palavras do velho latim de Roma, muito menos ele quer enxergar qualquer sorriso de Themis. O povo quer é que Themis levante a saia e mostre a cinta-liga, como parte do espetáculo circense, junto com o pão velho, seco e sem manteiga, para o nutrimento de suas esquisitices!
No picadeiro do fórum, quando o palhaço chora por ver a plateia sorrindo, é a hora de descer a cortina, desfazer-se da arena, para se permitir repensar noutro exemplo capaz de assinalar o inconfundível, porque nas relações humanas, sofre menos quem ainda não conheceu a desgraça.
O povão nem imagina o que se passa nos bastidores do Poder, mas nós que sabemos, sinceramente, dá uma vontade louca de vomitar na mesa, para discernirmos se é mais fétido o produto da nossa náusea, ou a comida que os Poderosos exigem que o povo coma...
Sobre ter know-how para falar uma avaliação, ontem eu vi um poste mijar num cachorro!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Atualmente o julgador competente nem sempre é aquele que avalia perfeitamente, mas o que o adestra a decisão a idoneidade e a perícia! Indubitavelmente cego das paixões, e divorciado dos clamores que retumbam das ruas, a competência de julgar exige-se fazê-lo pelo mérito do motivo beneficente à causa pública, nunca por motivo exclusivo de provocar fagulha para seus olhos discernirem aquilo que lhe agrada.
Em outras palavras, ser juiz no Brasil, nação em pleno alargamento sem uniformidade, a terra dos contrassensos, que ainda não sabe deliberar o que espera de seu julgador; é muitas vezes acreditar que se trabalha para uma causa bendita, e ter que fazer de conta que se aplica a melhor solução. Antemão, o juiz julga já sabendo que a melhor porta jamais será a que ele apontou, e sim, a porta indicada por quem não acredita na sua causa sagrada, mas decisivamente tem certeza de que é Deus!
É poético a lamúria em latim, as afirmações que dão sentido a uma erudição tão romântica, que até enxergo a Deusa Themis sorrindo disfarçada. Mas o povo, esse nem sabe o que dizem as palavras do velho latim de Roma, muito menos ele quer enxergar qualquer sorriso de Themis. O povo quer é que Themis levante a saia e mostre a cinta-liga, como parte do espetáculo circense, junto com o pão velho, seco e sem manteiga, para o nutrimento de suas esquisitices!
No picadeiro do fórum, quando o palhaço chora por ver a plateia sorrindo, é a hora de descer a cortina, desfazer-se da arena, para se permitir repensar noutro exemplo capaz de assinalar o inconfundível, porque nas relações humanas, sofre menos quem ainda não conheceu a desgraça.
O povão nem imagina o que se passa nos bastidores do Poder, mas nós que sabemos, sinceramente, dá uma vontade louca de vomitar na mesa, para discernirmos se é mais fétido o produto da nossa náusea, ou a comida que os Poderosos exigem que o povo coma...
Sobre ter know-how para falar uma avaliação, ontem eu vi um poste mijar num cachorro!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires