Aos 15/09/2016, precisamente às 14h27, foi publicado na Folha de São Paulo em colaboração de Iara Biderman um artigo, sobre o pronunciamento do então, Ministro da Cultura, Mendonça Filho, concernente à reforma escolar, na abertura do “Seminário Internacional ‘Gestão Escolar.’ na oportunidade o então ministro da educação, falou: – "Se percebermos que a reforma não vai sair até o fim do ano via projeto de lei, vamos partir para uma medida provisória. Este foi o tema do meu despacho com o presidente Temer, e ele reagiu positivamente à ideia", disse o ministro.
Os pontos centrais da reforma são o enxugamento e a flexibilização do currículo e uma maior conexão entre o ensino médio e o técnico. Em relação ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Mendonça Filho garantiu que "nada muda em 2016", mas acrescentou que em breve serão divulgadas novidades para o ensino médio em 2017.
Mendonça Filho reafirmou que não houve redução no orçamento do Ministério da Educação. "Ao contrário do que foi propagado nas redes sociais, temos para 2017 um orçamento 7% maior do que o de 2016", disse.
Na entrevista, o ministro também respondeu uma pergunta sobre sua posição em relação ao movimento "Escola sem Partido". "Respeito quem defende a proposta, mas tenho uma posição divergente. Não se pode estabelecer dentro das escolas um tribunal de ideias e o Estado brasileiro não pode tutelar o professor na sala de aula."
Isto posto, deparo-me na manhã de hoje, 01/07/2018, com uma postagem publicada no site intitulado, “diáriopernambucano”, não sei se “fake news” (notícias falsas) o qual relata a seguinte matéria: Ministro da Educação anuncia retorno de moral e cívica e extinção de filosofia, sociologia e história nas escolas.
Diz o ministro: “Essas disciplinas são feitas apenas para esquerdizar a juventude”, afirma ministro.
Após anunciar a intenção de enxugar o Ensino Médio, através de uma Medida Provisória, Madrogo Filho, ‘Ministro’ da Educação, anunciou o retorno de uma disciplina que outrora permeava a grade curricular dos estudantes do Brasil: trata-se de Moral e Cívica.
“Educação moral e cívica foi uma matéria de ensino obrigatório no Brasil criada durante o governo de Getúlio Vargas e que visava ensinar aos estudantes valores morais e cívicos. Com a crescente bolsonarista encontrará terreno sólido para retornar e encaixar conduta de homens e mulheres em um país desmoralizado e repleto de drogados”, disparou Madrogo.
No entanto, em medida polêmica, anunciou a extinção definitiva de filosofia, sociologia e história, tradicionalmente servis da esquerda marxista nacional. E tratou de justificar cada uma.
“É uma questão de coerência extirpar o ensino de história das escolas. Nosso slogan é ‘ordem e progresso’ e temos que olhar para frente! Aprendi mais história lendo a Turma da Mônica do que nos livros e com professores petistas! Filosofia e sociologia ninguém entende nada, é inútil e um zoológico de professores excêntricos”, alinhavou.
Fakes newes, ou não... O exposto me leva a entender que essas são matérias relevantes, por nos impulsionar aos questionamentos, e, esses às pesquisas e conhecimento. São matérias formadoras do caráter e deveres cívicos dos nossos jovens e adolescentes; a sociologia e filosofia fazem parte de alguns cursos de graduação universitária. Imprescindíveis para a formação de mestres e doutores, nessas áreas específicas. Sou do tempo que “Moral e Cívica” fazia parte da grade escolar, de onde jamais deveria ter saído, mas, permanecido em “prisão perpétua.” Quanto à história... O que será de um povo sem o conhecimento de sua história e da história da sua nação?
O nosso povo, não só precisa do conhecimento de História, mas, do conhecimento da nossa “Constituição,” que deveria fazer parte da grade escolar, mais que isso, ser matéria obrigatória, nas nossas escolas. Havia, não sei se ainda faz parte da grade curricular desse curso, as matérias de Direito usual e Legislação aplicada (introdução ao conhecimento básico da Constituição, do direito civil, direito comercial e legislação trabalhista.
Diante disso, não desejamos formar advogados a nível de ensino médio, introduzindo o estudo da Constituição nas nossas escolas, mas formar cidadãos conscientes das leis que lhes regem, para que conheçam os seus direitos e deveres, que os transformarão em um povo digno do slogan: Ordem e Progresso!
Em contrapartida, um país que visa tirar do seu povo o conhecimento de sua história, jamais permitirá que esse povo conheça as suas leis, os seus direitos, cabe-lhes nos ditar, apenas, os nossos deveres.
As matérias acima mencionadas, se suprimidas, contribuirão para a formação de uma geração de desenformados, sem chances de questionamentos, tampouco, de posturas.
Recife,01/07/2018
Às 12h14
Fonte de pesquisas Web: www.jornalpernambucano.com.br