Com a Petrobras com tudo.
O acordo "Com o Supremo com tudo" deve abranger a Petrobras limpa, não a suja, mas a dos investidores e juízes. Essa gordura só não chega nos pobres, pois, querer aplicar o preço do pão ou qualquer bem da área nobre para clientela de favelados é como o petróleo de um país sub-industrializado que quer aplicar o preço do petróleo com o mercado internacional.
Isto é, trata-se da coisa mais inteligente que poderíamos fazer para pagar os altos salários da conivência das grandes mídias, grupos de pesquisas (manipuladores da opinião pública), magistrados (vendedores de retórica), força de repressão e derivados, donde tiramos do povo para compor corporatividade que finge ser justa. Todavia, não é possível que alguém pense que um magistrado com um custo mensal de muitos trabalhadores não impactaria na arrecadação. É assim que há categorias com séculos de pressão por privilégios, e nesse clima, salvam-se uns que prometem reduzir a dor do povo gradualmente. Mas perguntar-se-a, que povo senão o deles?
Daí o Data-folha faz três proposições sobre a guerra dos caminhoneiros: Primeiro se o povo apoia as manifestações dos caminhoneiros, ao que 87% apoia. Segundo se os caminhoneiros deveriam permanecer parados, ao que 56% respondem sim.
Terceiro se o povo é contra ou a favor ao aumento de impostos, 87% sinalizam serem contra.
Segue dizendo o Data-Foia em rede nacional de Tv que o fato da pesquisa ser feita por telefone não desabona seu resultado. E mesmo considerando que a pesquisa foi feita com a maioria das pessoas fora do domicilio, que possuem telefone residencial e em horário comercial, segundo o déspota e tirano dos cálculos desta empresa, isso não muda as projeções. Então o que é que muda? Não é um caso de estranhamento achar que grupos agem rapidamente, inclusive mirando horários, modos e pesquisas cujo interesse parece oculto e alheio às vistas da população em geral? Será que nós como povo não devemos sentir o cheiro de malandragem nessas maquinações?
Agora coloquemos em questão: Como essas perguntas são escolhidas? E quem é conivente com isso no horário nobre de Tv? Porque quando se pensa numa pergunta que poderia existir na pesquisa mas não foi cogitada como por exemplo, se o povo é a favor ou não que os investidores arquem com o prejuízo da empresa como qualquer outro negócio de risco? Pelo contrário, logo, logo percebemos manipulação das proposições que podemos pensar. É aquela coisa, para a maioria: Se não existe na Tv, então, não penso.
Será que muitos que tem ações na Petrobras tentam esconder as opções que poderiam ser tomadas pelo dono majoritário da companhia que é o governo e por consequência o povo? Por que nem cogitam essa possibilidade numa pesquisa? Até num estudo que deveria propor maior número de proposições possíveis parece haver loby de conveniência. E com a conivência do supremo, a mídia faz no teatro uma triste realidade, a saber, que a decisão é sempre dos investidores e nunca do povo. Para tanto, esses que colocam seus privilégios nas costas de quem produz numa empresa, subornam quem podem para proteger seus interesses.
E quem sabe disso? Quem saberia dizer por que o sócio majoritário chamado de povo não pode onerar o bolso de sua própria estatal por causa do mercado internacional? É por isso que algo muito estranho aparece aí, e é bom ficar atento porque os modos mudam, porém, a enganação e a escravidão parece eterna, com os mesmos horrores dos calabouços do mundo moderno.