AS MÃES E O ASSASSINO ARMADO -- E UMA ESCOLA SEM ESCOLHA

Uma Policial Militar à paisana que não escolheu estar em um lugar onde teria que sacar a arma e cumprir seu dever tendo apenas "frações de segundo" para raciocinar.

Um bandido que escolheu estar em um lugar onde a arma na sua mão seria seu cartão de visitas.

Uma escola que hoje não tem escolha, senão tentar incluir nos seus futuros trabalhos uma leitura psicológica com o mínimo de traumas para as crianças que lamentavelmente foram obrigadas a enxergar a realidade diante dos próprios olhos como sendo uma questão do bem contra o mal.

De fato, entre duas futuras consequências, ou aquelas crianças irão acertadamente encarar as coisas como devem ser saudavelmente enxergadas, ou irão ser influenciadas por discursos esquerdistas de ódio que tentam relativizar a atitude do assassino frio e calculista, um sujeito que teve tempo o suficiente para pensar no que estava por fazer. E isso o fazem (esses ideólogos fantasistas desonestos) com o propósito único de que se levante uma discussão sem nexo sobre como deveria a corajosa agente da lei raciocinar para minimizar os danos ao bandido.

Existem grupos de pseudopensadores que fazem questão de relativizar tudo aquilo que venha a representar uma perda de poder da bandidagem.

Tais grupos são formados por indivíduos que se julgam intelectualmente superiores, ou seja, acham-se dotados de um intelecto privilegiado que apregoa uma ideia estapafúrdia, aquela que insinua ser o crime uma coisa provocada pela existência do Capitalismo.

Obviamente que nesse contexto do parágrafo acima temos que tal raciocínio nos levaria a ser indulgentes se acaso um crime for cometido por alguém que de alguma forma tenha uma nomenclatura na cartilha esquerdista (geralmente com conotação de desfavorabilidade na cor da pele, condição social ou berço de origem).

Dessa abjeta leitura, teríamos que chegar à conclusão de que a corajosa agente da lei (Policial Militar) em frente àquela escola não seria mulher, nem mãe, nem a própria Providência divina atuando para que o crime não estendesse suas garras repugnantes sobre um grupo de vulneráveis ali presente.

Olhemos para o nosso lado, então, numa atitude de desconfiança ou simplesmente de puro dó dessas cabeças doentes esquerdistas que se aproveitam de qualquer situação para levar adiante seu intuito ideologizante em prejuízo de uma leitura de pura lógica que de forma sadia poderia ser resumida na visão de que "dos males, o menor".

Não há lugar para ideologias quando não há escolhas, isto é, quando o dever e a necessidade da proteção à vida de inocentes se combinam num gesto de honrado despojamento dos próprios medos de ser vítima de injusta censura.

Ou será que aquela eficiente ação não aconteceria do mesmo modo e com a mesma intensidade se o criminoso fosse loiro e de olhos azuis?

Tem explicação mais forçada do que essa última (que exemplifiquei) para que pessoas inescrupulosas ataquem tanto para condenar aquela providencial ação policial?

Ora, poupem-nos dessas maldades!