Juízes perdizes

A última classe a ser abatida pela vergonha é a classe de juízes, que mesmo vendo-os submisso ao comportamento de um grupo, não percebem a linha de comando que advém do hábito, tornam-se vítimas de sua inteligência de grupo, e pela justiça não entendem onde está a injustiça maior.

Para ficar mais claro, fechando os olhos agora, vejo alguém numa praia-clube, com pessoas importantes batendo no ombro uma das outras, e com olhos, fechando grandes negócios, sem a necessidade de documentos e pastas. Agora veja, hoje eles acham um buraco e se jogam, desenfreadamente. - Não! Esses juízlecos de quinta, pregando valores éticos e morais se esbarram no próprio emaranhado de linhas, não conseguem enxergar a teia, ou mesmo, por serem meninos comem cocô e defendem os seus.

Pois não me digam que juízes não comem cocô, pois, arrotam fazem anos, e por muito tempo ficamos calados sob a decisão do lógico deles, talvez seja por isso que o chicote se estendeu por tanto tempo. A justiça, dizem eles, somos nós. E com base no verde sonho dos seus salários, cobram a pulso de quem podem tirar sem ficar constrangido da coação sem investigação, põe o outro em ato vergonhoso quando por outro lado manipula os injustiçados para que paguem seus salários.

Também, é muita ingenuidade nossa pensar que em um mundo de negócios onde tudo é negociado como orgãos, córnea, filhos, dentre outros, a justiça fosse parte da divina justeza entre as partes e buscasse igualdade. -Não! A justiça finge que faz sua parte enquanto ela é a própria parte que força e impõe prejuízo ao seu povo, sob o risco de segundo ela, desmontar o sistema que defendem sabe lá com que pulso.

Talvez esteja na hora de repensarmos a condição de justiça, talvez esse tempo em que vivemos faça parte de um momento em que é necessário refletir os valores da justiça sob o olhar de um auditório mais misto, com capacidades distintas, que possam enxergar sob várias perspectivas, pois, a justiça não pode ser essa que olha retamente, como se eventos fossem montados em laboratórios, partindo de regras de ação sobre suas opiniões?

Como seria pequena nossa justiça do século XXII, pois, não podemos imaginar que uma pessoa com um juízo habitual consiga entender a multiplicidade das vidas, somente vendo consequências que se adequam num sistema metrificado. Alguém por favor, se encontrar um juiz, por favor, perguntem no que eles estão pensando quando julgam apoiado em leis e não nas pessoas e nas questões, pois, não me digam que leis substituem as milhares de consequências que se dão uma após as outras na vida de uma pessoa? E por outro lado, não venham me dizer que é possível tramar um modelo de ação para todo indivíduo.

Pingado
Enviado por Pingado em 16/04/2018
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