LULA é uma ideia do tipo “51” ou “171”...? – análise sóbria para sóbrios

Como se dizia no saudoso Velho Oeste... – “Se beber, não discurse. Se

teimar em discursar, não vomite, apenas fale”.

O que esperar da afirmação de um líder político que diz que tudo aquilo

que ele usa na vida é emprestado?

O que esperar de um líder que afirmou ao juiz, em audiência, que não

tem influência alguma nas decisões do partido, o mesmo partido que

sem ele não existiria?

O que esperar de um homem que estava num posto de comando

estratégico durante dois mandatos de quatro anos e, mesmo assim,

segundo ele próprio, durante esse tempo, nada do que os seus

auxiliares fizessem chegava ao seu conhecimento?

O que esperar de um homem que, diante de uma imensa plateia de

admiradores, diz que ele próprio é mais honesto do que qualquer um

daqueles ali presentes e, dessa mesma plateia – cuja autoestima é

baixíssima –, arranca aplausos entusiasmados?

O que esperar de um líder que foi eleito para o mais alto cargo do país,

e isso com boa parte dos votos vindos da classe média brasileira, mas

esse mesmo líder aplaude sorrindo quando uma filósofa com cara de

maluca diz que odeia essa mesma classe média?

O que esperar de um líder político que fez enriquecerem ilicitamente

algumas centenas de sócios e amigos, quando ao mesmo tempo esse

mesmo líder usava de uma estratégia de manter alguns milhões de

pobres cativados pela dependência assistencial, enquanto eram (estes

mesmos flagelados) adestrados para esquecerem de tentar alcançar a

independência financeira ou sendo até induzidos a desprezarem a

liberdade de opinião sobre “o certo” e o “errado”, subvertendo assim

seus valores?

O que esperar de um líder político que se alia a antigos adversários a

quem acusava antes de corruptos para em seguida, confessadamente,

alegar que em política “a pessoa” tem mesmo é que contar bravatas

durante a campanha eleitoral, até que após a vitória não houvesse mais

necessidade de se preocupar com tudo o que “ela própria” disse?

O que esperar de um líder político que quebra o Brasil, consegue eleger

uma sucessora que arrebentou mais ainda a economia e, no momento

seguinte, tal líder começa a dizer que ele mesmo é a solução para a

ruína da qual ele próprio é autor direto?

O que esperar de um líder que ao discursar, geralmente embriagado, cria

um clima de divisão e confronto entre sua plateia cativa e o sistema

legal vigente?

O que esperar de um líder político que praticamente sugere que os seus

admiradores mais humildes morram por ele, incentivando o aliciamento

de muitos famintos a quem serão oferecidas algumas migalhas para que

confrontem até mesmo as forças da lei e da ordem?

51 ou 171?

Sincero leitor... você faz ideia?