FATALIDADE POLÍTICA... OU ACASO? (pequeno artigo em versos)

Ah, triste sina a que agora aqui se padece!

Na frustração do amargor no coração de tantos nesta terra

D’esperança a fugir de nossas frontes

A que nela têm-se muitos somente... por quimera

Quão lamentável!

Do futuro sombrio a que nele em tal grau não mais se acredita

Pelo mal que tão facilmente se instala... e se propaga

E o que é pior... naqueles os quais outrora lançamos nossas fichas

Porém, se venderam

Ou, quiça melhor se dissesse...

À corrupção entregaram, pois suas honras... suas almas

(se é que em algum tempo a tiveram!)

Seria o destino do país?

Seria, pois inevitável fatalidade?

Ao que, quem sabe, seria!...

E destarte é o Brasil!

Trocando-se em miúdos

Maktub

Está escrito:

"Quem subir ao poder... seja lá quem for... cairá"

A que nas últimas eleições o que neste instante se viu... e se vê:

Uma presidente eleita por votos diretos a ser destituída de seu cargo

E o seu concorrente (o qual para a mesma perdeu)

A, talvez, ir par’atrás das grades... tomara!

Será que estamos coletivamente sonhando?

Ou será que a Justiça está finalmente despontando no Brasil?

Este gigante que deitado tanto esteve... em berço esplêndido!...

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 11/04/2018
Reeditado em 12/04/2018
Código do texto: T6305581
Classificação de conteúdo: seguro