FATALIDADE POLÍTICA... OU ACASO? (pequeno artigo em versos)
Ah, triste sina a que agora aqui se padece!
Na frustração do amargor no coração de tantos nesta terra
D’esperança a fugir de nossas frontes
A que nela têm-se muitos somente... por quimera
Quão lamentável!
Do futuro sombrio a que nele em tal grau não mais se acredita
Pelo mal que tão facilmente se instala... e se propaga
E o que é pior... naqueles os quais outrora lançamos nossas fichas
Porém, se venderam
Ou, quiça melhor se dissesse...
À corrupção entregaram, pois suas honras... suas almas
(se é que em algum tempo a tiveram!)
Seria o destino do país?
Seria, pois inevitável fatalidade?
Ao que, quem sabe, seria!...
E destarte é o Brasil!
Trocando-se em miúdos
Maktub
Está escrito:
"Quem subir ao poder... seja lá quem for... cairá"
A que nas últimas eleições o que neste instante se viu... e se vê:
Uma presidente eleita por votos diretos a ser destituída de seu cargo
E o seu concorrente (o qual para a mesma perdeu)
A, talvez, ir par’atrás das grades... tomara!
Será que estamos coletivamente sonhando?
Ou será que a Justiça está finalmente despontando no Brasil?
Este gigante que deitado tanto esteve... em berço esplêndido!...