O Brasil não está dividido
A imprensa brasileira chega ao fundo do poço: os grandes órgãos de mídia merecem todo repúdio, todo desdém, todo desprezo.
O jornalismo autointitulado "profissional" está total e completamente capturado por interesses escusos, aparelhado por militantes partidários, dominado por uma agenda ideológica tão perniciosa quanto difusa.
Não há nenhuma credibilidade nas vozes e nos textos daqueles que se arvoram em ser os portadores da notícia: para cada bom profissional, há vários trabalhando apenas para plantar e difundir uma narrativa favorável aos interesses dos grupos que representam. Para cada jornalista independente, há muitos soldadinhos combatendo em nome de generais sem rosto. Para cada repórter corajoso, há uma legião de covardes.
O Brasil não está e jamais esteve "dividido": essa é uma das ilusões criadas e disseminadas por um jornalismo de cabresto. A verdade é que para cada seguidor da SEITA que tenta conflagrar o país, há cem brasileiros que desejam um país onde a lei seja cumprida, que não endeusam políticos e que só querem viver em paz.
O tão propalado "Fla x Flu" na política nacional foi criado nas reuniões de pauta das redações, por editores muito mais preocupados em transmitir uma suposta "isenção" nas coberturas jornalísticas, do que em narrar a verdade dos fatos.
No momento em que gigantescos conglomerados de comunicação estão em aberta e declarada guerra contra a livre circulação de informações através da internet, colocando nesse embate todo o seu poderio econômico e toda a sua imensa capacidade de influenciar governos, nota-se com absoluta clareza o que está em jogo:
eles não querem nos salvar das "fake news"; muito pelo contrário: querem ser, como sempre foram, os únicos com capacidade para mentir e manipular, impunemente, sem contraditórios, sem concorrência, sem o risco de serem confrontados.
Informação é PODER; e poder é tudo o que importa.
É chegada a hora de uma Lava Jato da imprensa.
(F. P.)