31 DE MARÇO DE 2018 - HOJE, OS DIAS SÃO ASSIM -,...
31 de março de 2018 – hoje, os dias são assim -,...
satisfatórios, para todos aqueles que lutaram contra as “barbáries”, de quando “os dias eram assim”;
pujantes, para aqueles que comungam da libertinagem praticada nos dias de hoje;
impunes e libertos, para a prática de todos os delitos, que se constituíam rarefeitos quando “os dias eram assim”;
promissores, para grupelhos coadunados com a malversação do erário;
aglutinadores de teses inescrupulosas, nefastas, perversas; que abortam os sonhos e os desejos inquebrantáveis das mentes inocentes;
fértil, para plantios de ideologias ultrapassadas, mas, que são vendidas como soluções infalíveis e tentadoras;
vivificados por políticos que sonhavam com o pluripartidarismo, inexistente, quando “os dias eram assim”;
celebrados, por esses mesmos elementos, travestidos de políticos e administradores funestos, que se constituem, com raras exceções, numa horda, num valhacouto, numa trupe, verdadeiros escroques, pulhas;
uma apologia compensadora para o povo brasileiro desprovido de costumes, de honradez, de virtudes, de brasilidade; falsamente justificada pelo abandono da sociedade;
um cenário gratificante para todos aqueles que usando um álibi frágil, fingiram lutar por ideais de democracia e de liberdade quando “os dias eram assim” e, hoje, quando os “os dias são assim” apregoam e praticam todo tipo de perversidade: moral, social..., impregnados em todas as esferas dos poderes instituídos e constituídos da República, esquecendo-se, inclusive, d’algo crucial: que se os dias de hoje são assim, foram garantidos por aqueles que implantaram as bases de quando “os dias eram assim”.
Por fim, hoje, os dias são assim...
terríveis, lamentáveis, aprisionados domesticamente, vergonhosos e tristes para todos nós brasileiros e brasileiras, que testemunhamos de forma trágica, ver o nosso Brasil entregue ao bando de delinquentes que se apoderou desse rincão lindo e gigante;
angustiantes, para todos que: trabalham e recolhem seus impostos; vivem dignamente às custas de suas atividades laborais; reconhecem nos dizeres insculpidos em nossa Bandeira Nacional – Ordem e Progresso -, como sendo a razão de vida;
torturantes e punitivos no direito de ir e vir dos cidadãos e cidadãs de bem, pois, o convívio com a violência diária classificada por todos os prismas possíveis e com a lama fétida da corrupção, desequilibram as nossas mentes e produzem sentimentos de inapetência, de impotência e, por que não dizer de fraqueza democrática.
Remato, pois, concluindo que: devemos lutar ombreados, brasileiros e brasileiras, em prol da bandeira do bem, do sensato, do pátrio, do honrado; por um Brasil justo, respeitado no cenário internacional, que não sejamos este tapete atual onde todos pisam, vilipendiam, mas, por um Brasil próspero, ordeiro, onde, o povo seja o protagonista, seja o pioneiro nesta empreitada, usando quem sabe para isso, o exemplo vivenciado por todos aqueles e aquelas quando “os dias eram assim”.
Viva a Contrarrevolução de 31 de março de 1964!
FRANCISCO FERREIRA é Capitão R/1 do EB – Turma EsSA Infantaria/1985.