UNIVERSIDADES FEDERAIS
FOI GOLPE EM DILMA EM 2016!
FOI GOLPE EM DILMA EM 2016!
Conhecida atualmente como Disciplina do Golpe, Disciplina “O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia do Brasil do curso de Ciência política da (UNB)”, gerou um embate em Twitter entre o Ministro da Educação, Mendonça Filho, e a Ex-Presidente, Dilma Rousseff, sobre a autonomia das Universidades Públicas. O resultado foi que o Ministério da Educação pediu apuração da disciplina da UnB sobre o declarado, “golpe de 2016”, o resultado chegou antes que a apuração iniciasse. Em apoio a UNB treze universidades do Brasil inseriram a Disciplina em seus Currículos, estre estas a USP, Unicamp, UFBA, entre outras e vem crescendo.
Um elemento interessante em observar é que o Ministério da Educação (MEC) anunciou que, a partir de 2018, mudará os critérios de repasse de recursos orçamentários para as 63 universidades federais. Até agora, elas apresentavam suas despesas de custeio e investimento ao órgão, recebiam o dinheiro e administravam 100% das verbas. A partir de 2018, o MEC liberará apenas uma parte dos recursos e repassará a parte restante depois de ter certeza de que ela será bem gerida e aplicada em projetos que atendam às reais necessidades do ensino superior público. Esse modelo já é adotado nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia.
Os atrasos nos repasses foram o principal foco de tensão entre a cúpula do MEC e os reitores das universidades federais em 2017. Vários reitores alegaram que tiveram de reduzir cardápios dos restaurantes universitários, atrasar o pagamento de contas, suspender contratações e renegociar contratos, por falta de dinheiro. No início do segundo semestre, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior afirmou que os programas de bolsas para alunos de baixa renda estavam comprometidos por causa de contingenciamentos orçamentários. No MEC, os cortes atingiram R$ 3,6 bilhões destinados às chamadas despesas diretas.
Em suma, o governo Temer vem lentamente extinguido a autonomia do ensino público Federal em toda a sua esfera. Ensino fundamental, Médio e Universitário. Seria então um embate onde as Universidades “colocaram as luvas” para um real combate?
O primeiro golpe parlamentar no Brasil foi em 1840, por proposta do senador José Martiniano de Alencar, pai do romancista José de Alencar, foi criada a Sociedade Promotora da Maioridade, originalmente uma sociedade secreta que logo se tornou pública, passando a se chamar apenas Clube da Maioridade. O caso ficou conhecido como Golpe Parlamentar da Maioridade. Com a antecipação da maioridade a Regência foi extinta, e o Governo foi entregue a seu segundo Imperador, D. Pedro II, que completaria 15 anos no dia 2 de dezembro. Mentiras, manipulação da sociedade, convencimento por dinheiro e todo o tempero para um belo golpe. Só lá pelo início do século 20 que se pôde falar sobre o assunto, pois nestes embates sempre sobra morte de alguém. Nos dias de hoje cai um aviãozinho.
O Pai de Dilma Sr. Petar Stevanof Rusev deixou a Bulgária nos anos 30, por conflitos políticos aparentemente envolvido com o Comunismo, chegou ao Brasil e formou nova família e teve uma filha reconhecida entre Brasileiros como Dilma. Nesta linha filosófica não seria surpresa sua inclinação para o Comunismo. Claramente bolcheviques (defendiam uma mudança radical de política para o povo, defendendo uma revolução socialista armada, caso necessário), ingressou então na luta armada de esquerda: pelo que se tornou membro do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e posteriormente da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) – ambas as organizações defendiam a luta armada contra o regime militar.
A época era diferente do que vivemos hoje e a memória das pessoas é limitada, entretanto as personagens desta época remota, ainda figuram no palco da política. Em decorrência destas posições filosóficas o suposto golpe foi apenas uma ação dentro do que seria igualmente realizado pela protagonista condenada.
A prática do golpe de Estado legal ocorreu nas Honduras e no Paraguai, não é nenhuma novidade. O difícil de compreender é esta coragem das Universidades Públicas se lançaram contra o estado estabelecendo uma posição sobre o assunto – na época de D Pedro II muitas cabeças rolariam, talvez alguns jatinhos caiam, sugiro aos Reitores começarem a pegar aviões de carreira.
Em opinião, o que ocorreu, não é de minha conta. Brasileiros foram enganados, outros se deixaram levar pelo ódio ao Partido dos Trabalhadores, mas foi um processo político, pois a política caminha em leis, intenções longe das observações legais que simples Brasileiros devem se submeter. Além disto, o ciclo do Partido dos Trabalhadores deveria parar.
Culpam a Dilma Rousseff pela crise no Brasil, nossa que mentira absurda. Em 2008 os EUA sofreram com a Bolha imobiliária. Por mais de trinta anos o sistema imobiliário foi o sustentáculo dos lucros Bancários do País. Em decorrência disto, com a explosão da bolha, vários bancos quebraram, em consequência de sua insistência de manter a aparência de bem sucedidos, escondendo, mentindo e manipulando seus ativos. Quem pegou esta bomba foi a Presidente a partir do início de seu primeiro mandato. Seu antecessor, Lula, pegou a época da bonança aproveitando das mentiras articuladas do sistema bancário americano. Nos EUA Cidades desapareceram do mapa, milhares de pessoas foram despejadas de suas casas, suicídios e diminuição das compras no exterior, quebra de contratos de comércio internacional e etc. Quem desejar saber mais podem consultar vários trabalhos de Pós Graduação que falam sobre o assunto.
As Universidades Federais tem o direito de trabalharem em sua grade curricular, mas a Disciplina “O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia do Brasil do curso de Ciência política da (UNB)”, soa no mínimo esdruxula. É muito específica, poderia ser um módulo em outra Disciplina, mas não como uma Disciplina isolada. Estou muito interessado em conhecer, entretanto, tanto na UNB quanto em outras Universidades que irão apresentar a Disciplina ela está esgotada em números de participantes e com fila de espera. Sou graduado e vou entrar na fila, estou muito curioso.