Golias, prepara-te...
Um ex-vereador de Caraguá certa feita disse que não gostava de anos ímpares. Eram azarões. Segundo ele, anos pares suscitavam o progresso, o entendimento, as realizações pessoais. Até mesmo a natureza era mais condescendente – menos enchentes, tufões, terremotos, menos vulcões.
Claro, um amontoado de bobagens. Uma teoria calcada na crendice ou no oportunismo.
Estamos iniciando um ano par, com jogos da Copa do Mundo e eleições para compor os poderes máximos da República e dos Estados. Será um ano bom?
Nesta vida, tudo pode ser bom, tudo pode ser ruim – depende de nós e da nossa “tribo”. Depende de como encaminhamos questões e de como solucionamos os senões com os quais nos deparamos no decorrer do período.
Não existem anos bons ou anos ruins. Anos bons e anos ruins NÓS os construímos. Esqueça aquela tolice descabida manifestada numa roda qualquer, de pessoas carentes de maiores compreensões acerca das sutilezas da existência e das oportunidades que ela apresenta.
Não há dúvidas de que 2018 será um ano bom, não por ser ano par, mas pela oportunidade que temos de um ajuste de contas com uma categoria de “gente” que decididamente não presta, é do mal, que não representa os nossos anseios. De um grupelho que se instalou nas instituições com o único propósito de desviar dinheiro de impostos para os seus bolsos.
Chegou a hora de arrancá-los de lá como do solo arranca o roceiro a erva daninha. Não precisamos aguardar a dona justiça, como sua morosidade de dar nos nervos. Façamo-lo pelas próprias mãos, como faz o roceiro, com o suor do seu trabalho a escorrer-lhe na fronte.
Hoje, mais do que nunca, com a popularização dos meios de comunicação e da internet, temos condições de fazer uma análise acurada de tudo que nos é demonstrado no dia a dia, julgando por nós mesmos, sentenciando e executando a pena do banimento.
Claro, estamos falando das urnas e do poder transformador que elas trazem em si mesmas – o poder de nos devolver a cidadania, a dignidade, de garantir dias melhores e de nos assegurar o orgulho de ser brasileiros.
Só depende de nós. Afinal, temos a funda, e as pedras por aí estão...