A maldade do chanceler venezuelano

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, negou em Genebra, ontem, que em seu país exista qualquer tipo de “crise humanitária“. Ele atribuiu esta afirmação ao velho truque do discurso unilateralista da oposição.

Arreaza disse que as fontes sobre o inexistente colapso da economia venezuelana são insólitas, não merecendo qualquer credibilidade da comunidade internacional.

O presidente colombiano estima que pelo menos 500 mil venezuelanos já vivam no país. No Brasil, outras dezenas de milhares não param de chegar em busca de abrigo, comida e remédios.

Os venezuelanos sofrem com

a fome permanente. No país vizinho, mais de 70% das crianças até cinco anos estão desnutridas ( 15% delas em estágio de desnutrição aguda). Não há comida ou remédios disponíveis à população, que desalentada tenta sobreviver como pode.

Segundo este desprezível comunista, tudo não passa de uma reles intriga da ‘oposição golpista’. Ele garantiu que seu país vive uma verdadeira normalidade social e democrática, e que inclusive “ em abril próximo terão eleições livres, transparentes e soberanas”.

Ou seja, não existe inflação, escassez de alimentos, falta de medicamentos, ou repressão do governo do excelente Nicolás Maduro. Tudo isto não passa de coscuvilhice da direita venezuelana ( inexistente no país ).

Na verdade, os desesperados venezuelanos somente deixam o país porque são aventureiros crônicos. O povo caça cachorros e gatos nas ruas, para comer, por pura vontade de experimentar carnes exóticas. Venezuelanos morrem em hospitais sem o recebimento de qualquer medicação - por deliberação própria - ou por mera personalidade mórbido-suicida.

Resumindo: está tudo na mais perfeita ordem. O comunismo foi implantado com sucesso absoluto. O povo covarde é que não aprendeu ainda a passar fome, sentir dor e a ser oprimido pelo deus Estado. A democracia no país é vicejante.

A conclusão óbvia diante da assertiva de Arreaza é que para comunista, o sofrimento humano deve ser - solenemente - desprezado sempre que conveniente for e pelo bem do regime.

Da série: “ Comunistas amam a humanidade e a verdade”.

(C.W.)

Gary Burton
Enviado por Gary Burton em 27/02/2018
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