PEÇA DE FICÇÃO
PEÇA DE FICÇÃO
De boas intenções o inferno está cheio.
Aí estão os princípios fundamentais da Constituição brasileira:
Art 1º A República Federativa do Brasil formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I- A soberania
II- A cidadania
III- A dignidade da pessoa humana
IV- Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
V- O pluralismo político
Parágrafo Único. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Art 2º São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Art 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I- Construir uma sociedade livre, justa e solidária
II- Garantir o desenvolvimento nacional
III- Erradicar a pobreza e a marginalização e as desigualdades sociais e regionais
IV- Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação
Art 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
I- Independência nacional
II- Prevalência dos direitos humanos
III- Autodeterminação dos povos
IV- Não-intervenção
V- Igualdade entre os Estados
VI- Defesa da paz
VII- Solução pacifica dos conflitos
VIII- Repudio ao terrorismo e ao racismo
IX- Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
X- Concessão de asilo político
Parágrafo Único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando a formação de uma comunidade latino-americana de nações.
Quando não há respeito aos princípios e fundamentos, tudo o mais a nada serve.
Nada muda se a sociedade brasileira não se tornar serva desses princípios, e lutar, mesmo que pelo voto, para que a qualquer instante, sejam respeitadas e seguidas as tábuas da lei.
Tudo o mais que não seja a determinação de seguir princípios tão óbvios, cai na vala comum da inconsistência, mero exercício de hipocrisia ou manutenção de privilégios, em suma, discussão estéril.
Assiste-se hoje o rasgar da pátria com a anuência de todos nós, mantidos a margem da lei maior, sendo ainda, por muitas vezes, cúmplices de atrocidades, cometidas por todos os comandantes, de todos os partidos e esferas, que não cumprem com seu maior dever constitucional, que é respeitar aquilo que foi promulgado pelo desejo da maioria dos brasileiros.
Cumpra-se, reforme-se, se necessário, dentro da lei, só não é possível deixar de cumprir e solapar a capacidade de vivermos em sociedade, comprometendo ainda, o viver daqueles em tenra idade.