TRUMP & BOLSONARO: a saga dos líderes anti-establishment
No Brasil, está ocorrendo hoje com Jair Bolsonaro algo que já ocorreu nos EUA em 2016, com Donald Trump: assim como no caso de Trump, todo o establishment político e midiático de nosso país articula-se desesperadamente a fim de denegrir a imagem de Bolsonaro, mesmo que para isso seja preciso recorrer a expedientes pouco louváveis, tais como manchetes tendenciosas e matérias que distorcem e deturpam a realidade.
Não quero dizer com isso que o candidato alcunhado de “Mito” por seus admiradores não tenha seus defeitos, suas falhas e suas limitações. Ele obviamente os tem, assim como qualquer ser humano. O problema é que seus deslizes – por menores que sejam – são merecedores de um tipo insólito de atenção por parte da mídia, que instantaneamente os potencializa e transforma em escândalos de capa de jornal. Curiosamente, essa mesma mídia que se mostra tão mordaz e acerba quando o assunto é Bolsonaro adota postura muito mais branda e condescendente em relação a outros candidatos, muitas vezes implicados em tramoias e rebuliços incomparavelmente piores e muito mais desairosos. Enquanto, por exemplo, qualquer frase infeliz de Bolsonaro é noticiada como prenúncio do apocalipse, o fato de um psicopata asqueroso como Lula ter a insolente pretensão de voltar à presidência é encarado com nauseabunda naturalidade por muitos jornalistas renomados – e igualmente insensatos – da velha imprensa.
Note-se, ademais, outra semelhança entre o Trump de 2016 e o Bolsonaro de 2018: ele é, inquestionavelmente, o ÚNICO dentre os presidenciáveis a fazer verdadeira oposição ao pútrido establishment esquerdista – o que explica, aliás, a sanha obsessiva com que esse mesmo establishment o persegue e demoniza.