Amor e tragédia
Na Inglaterra, o absolutismo está simbolizado na figura emblemática do rei Henrique VIII, da dinastia Tudor.
Fundador do anglicanismo, ele rompeu com a Igreja católica, assumindo, assim, o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.
Na Inglaterra, as crianças aprendem na escola a sequência das seis esposas de Henrique VIII por meio da seguinte fórmula:
Divorciada, decapitada, morta; Divorciada, decapitada, sobrevivente.
No entanto, o absolutismo inglês era frágil se comparado aos dos países do continente (França, Espanha, Portugal).
Conheça as seis esposas de Henrique VIII:
Catarina de Aragão – princesa espanhola, casada por 18 anos – divorciada por não dar ao reino um herdeiro macho. Henrique VIII rompeu com a Igreja por não lhe conceder o divórcio. Sua filha Mary I, que nasceu no 6º parto, reinou para cortar cabeças.
Ana Bolena – Odiada por intrigas da corte. Depois de abortar um herdeiro foi a 1ª decapitada. Acusada de adultério e incesto, ao invés de macho deu à luz uma filha que mais tarde veio a reinar – Elizabeth I.
Joana Seymour – deu um herdeiro (Eduardo VI), mas faleceu no parto.
Ana de Cleves – (divorciada) - Princesa alemã escolhida em face de uma pintura, decepcionou-se com a figura em carne e osso.
Catarina Howard – (decapitada) - A mais bela (prima de Ana Bolena, a primeira decapitada). Após dois anos, decapitada sob a acusação de traição.
Catarina Parr – (sobrevivente) - Já havia sido casada duas vezes. Ficou viúva.