Gongogi nos trilhos de um trem desvairado

Hodiernamente, as telas da vida refletem imagens diferentes daquelas que o mercado midiático dos grandes grupos empresariais (leia-se Revista Veja, Emissora Globo de TV, etc), produzem para inventar a realidade invertida numa tentativa de alienar toda a sociedade. Todavia, a internet abriu espaços para mídia alternativa no sentido de criar novas possibilidades a partir da diversidade de opiniões dentro deste importante veículo de comunicação e oportunizar as pessoas verem o mundo sob uma outra ótica.

Embora o PORTAL GONGOGI, preze o meu nome em seu perfil social, pertence a um grupo de pessoas que sonham com um novo modelo político em nossa terra, sobretudo, a partir da indignação.

O PORTAL GONGOGI exerce o direito da liberdade de imprensa prevista nos artigos 220 a 224 da Carta Constitucional do país e é bem diferente dos pasquins apócrifos que circularam a título de “Zé Alheio” que ridicularizava as famílias gongogienses na década de noventa, inclusive clamado e proliferado também pelo atual gestor Edvaldo dos Santos. E hoje, em nome do poder, possivelmente “críticos” e “criticados” deliciam de uma nova conjuntura.

Nesta madrugada, ouvi atentamente ao áudio constrangedor e ameaçador da paz publica, que desrespeita a toda a categoria de jornalismo, gravado e enviado nesta terça-feira (25) pelo prefeito municipal de Gongogi Edvaldo do Santos, o Kaçulo, violentando inescrupulosamente o exercício da liberdade de manifestação do pensamento e acusando às pessoas de desordeiras por causa da criticidade, principalmente, com sérias ameaças à Denilson Oliveira, integrante de nosso grupo. Não obstante, também não convém debruçar sobre os comentários indecentes que atearam sobre esse jornal, mas refresco a memória que existem revistas, jornais, televisão... contra apenas um partido ou uma pessoa, inclusive emitindo juízo de valor... E será que alguém comenta ou condena?

Portanto, Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Gongogi, Edvaldo do Santos, com todo o respeito que Vossa Excelência merece, este gongogiense aqui está emocionado, até porque estou cônscio que não faz parte de seu perfil vomitar tamanho desrespeito a sociedade gongogiense que lhe confiou através de uma procuração pública as suas vidas para serem administradas. Quero, destarte, acreditar que vossa excelência foi investida da influência de uma violenta emoção motivado por uma ira repentina de desequilíbrio humano.

Acredito não há motivos para reclamar das publicações porque este portal virtual está vinculado à Radio Web Gongogi FM, que tem uma elevada audiência, no entanto, o governo municipal trata (ou tratava) esses veículos de comunicação como “coisinha”, nunca sentou-se com esse jornal, (aos outros jornais pagam altos preços), condenando-nos ao anonimato, inclusive desprezando a “prata da casa”, no sentido de sacrificar como assim o fez, em outrora, para destruir um grande projeto que funcionava no munícipio, caluniando este redator impulsionado pela inveja do crescimento natural.

Continuaremos a publicar sem hesitação, pois gozamos de legitimidade e prezamos pelos bons princípios, inclusive, vossa excelência, bem sabe de quantas provas aberrantes teríamos para divulgar, mas criteriosamente selecionamos aquilo que é de interesse social e que te ajudará a rever os conceitos de gestão pública para garantir o progresso desta pacata cidade. Outrossim, sabemos que não és culpado por fenômeno como a criminalidade, o desemprego, a falta de moradia, entre outros, mas, como gestor público é responsável pelo planejamento e execução de políticas públicas visando a melhoria de cada problema.

Para título de informação às pessoas de seu governo grifamos um texto do sitio do Senado Federal: “Embora a Constituição não atribua ao município a função de zelar pela segurança pública,as prefeituras têm o dever de colaborar por meio do planejamento urbano, docombate ao uso indevido do solo, da oferta de serviços públicos como escolas,áreas de lazer e esportes, iluminação, asfalto, etc., e de programas sociaisque desestimulem a violência. Cabe às cidades evitar o surgimento de espaçosque, pela ausência do poder público, sejam dominados por organizaçõescriminosas e de difícil acesso às forças policiais”. Portanto, oriente-os em seus comentários.

Vossa excelência tem a sã consciência que não sou eu quem sou seu oponente, apenas, o excelentíssimo foi quem desde o primeiro dia de sua primeira campanha decidiu me destruir em conluio a um pequeno grupo, mas, mesmo consciente de tudo isso, não utilizo esse espaço coletivo para tecer acusações, ao contrário, acredito na sua capacidade e quero externar a esperança de que o senhor dará a volta por cima, reconhecendo os erros, aceitando racionalmente as críticas e elogios e devolvendo ao povo desse jovem rincão a tão sonhada liberdade.