A PRAÇA

A PRAÇA É DO POVO; DIZIA O POETA.

ONDE ESTA O POVO? PERGUNTA O PRÓPRIO POVO.

NOS MUSEUS A COBRIR NUS; RESPONDEU-ME O CABEÇA DE CAMARÃO DE PLANTÃO.

O REI ESTA NU GRITOU O GUARDA DO PALÁCIO LÁ NO PLANALTO.

NÃO APARECEU NINGUÉM PARA ESPULSAR O REI NU.

E ASSIM PASSOU O ANO, COM TODO UM POVO A DORMIR EM BERÇO ESPLENDIDO.

NOS QUARTEIS ANTES DE ABRANTES OS BOLSONAROS SE AGITAM.

A PÁTRIA AGORA SEM GLÓRIAS, TREME, TREME, ENQUANTO HIENAS RIEM E RIEM DESPUDORADAMENTE,

EU CÁ EM MEUS ENSISMAMENTOS MAIS PERDIDO QUE CACHORRO DE MUDANÇA,

PERGUNTO AOS MEUS BOTÕES? ATÉ QUANDO, ATÉ QUANDO,

Ó PÁTRIA MINHA MÃE GENTIL QUANDO ACORDARÁS E AO LEVANTAR VERÁS NOVAMENTE O SOL A BRILHAR EM PLENITUDE E PODERAS GRITAR;

ENFIM! ENFIM! FUGIRAM! FUGIRAM! OS CANALHAS,

LIBERDADE EMBORA TARDIA JÁ PEDIAM OS INCONFIDENTES,

UM POVO QUE LUTA, NÃO ESMORECE,

TEM DIREITO A LIBERDADE,

QUEM SE OMITE QUEM NÃO BRIGA,

VIRA ESCRAVO,

ZUMBI LUTOU,

TIRADENTE TAMBÉM,

E TANTOS OUTROS A NOS INSPIRAR,

[] A HORA É AGORA,

AMANHÃ PODE SER TARDE

O TREM DA HISTÓRIA PASSA RÁPIDO,

QUEM O PERDE FICA A ESPERAR NAS ESTAÇÕES DA VIDA,

SEM CHEGAR A LUGAR NENHUM.

EU QUERO VIAJAR SEMPRE NA ESPERANÇA DE DIAS MELHORES,

POR ISSO LUTO A MEU MODO,

COM PALAVRAS, ESCRITAS PORQUE É A FORMA QUE USO,

E QUANDO POSSO TAMBÉM GRITO,

MESMO QUE MEUS GRITOS SEJAM ABAFADOS,

QUE MEUS ESCRITOS NÃO SEJAM LIDOS OU SEJA, RASGADOS NÃO DESISTIREI,

POIS ACREDITO QUE VIVER É LUTAR PELO QUE ACREDITAMOS.

Valmirolino.

valmirolino
Enviado por valmirolino em 24/10/2017
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