O DIA EM QUE AÉCIO SENTIU O CHEIRO
Dia do famoso mineiro sentir o cheiro.
Dessa vez não foi cheiro de eleição, mas de predileção.
Predileto do Presidente Temer, também queridinho do ex-presidente
Fernando Henrique.
Ex-desafeto predileto do PT, Aécio é o homem que mandou Luciana
Genro deixar de ser leviana (ninguém sabe bem o porquê, mas ela não
obedeceu).
Esse homem chegou a sentir o cheiro da faixa presidencial, no tempo
em que ele cheirava agradável para o eleitor.
Aécio fez a própria irmã sentir o cheiro da prisão. O senador ficou meio
sem graça por causa disso, sendo que o próprio STF entendeu que o
mineiro famoso se metia em alguma coisa que cheirava mal.
Farejando nisso uma ameaça à liberdade libertina de outros
parlamentares, o Senado deixou Aécio em clima de suspense, durante
algumas horas, sentindo o cheiro da perda do foro privilegiado (no caso
específico, privileCHEIRado).
No entanto, provando que em política brasileira tem político que cheira
bem, mas cheirando muito mal, o Senado autorizou Aécio a continuar
metendo o nariz em coisas que (mesmo aparentando um bom cheiro)
são nauseantes e entorpecentes ao homem comum não habituado.
O resultado disso é que ventos fortes sopram sobre o Brasil o pó da
impunidade.
O cheiro do oportunismo agrada a maioria do parlamentares, mas
agrada também o presidente Temer, já que sugar sangue e cheirar... é
só começar.
Enquanto isso, a Nação espera, estarrecida, que chegue logo outubro
de 2018.
Na terra da cheiração, sobra para a população.
Quem sabe! Talvez vença a eleição presidencial alguém que tenha o
nariz grande, que sinta o cheiro da oportunidade...!
Aves, Cézares!