Esquerda e suas incoerências

No dia 11 de Maio de 2017, a senadora Gleisi Hoffmann fez um discurso inflamado no senado federal. O discurso da senadora é muito bonito e chama a atenção. Ela traz à tona a possibilidade de que estejam tentando tirar, o que esquerdista adora falar, "Direitos do Trabalhador".

Esse discurso é repetido pelo mundo político brasileiro desde 1988 e é exatamente esse discurso que tem mantido essas raposas no poder desde então.

Em primeiro lugar, precisamos lembrar de algumas coisas de um passado não muito distante. Poucas pessoas lembram, mas Reforma Política, Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista eram todas defendidas por Dilma e Lula, mas agora, seus partidários e eles mesmos às criticam. Só nesse pequeno detalhe, todo o discurso já cai por terra, pois fica mais do que evidenciado que o objeto principal das críticas à essas reformas, não é a necessidade delas, pois a necessidade já é bem antiga, mas sim, quem as propõe e executa.

Se algo que traga benefícios às pessoas for proposto e executado por inimigos políticos, então eles criticam e combatem, mas se for apresentado por eles, daí é bom. Temos um exemplo parecido em Gravataí; os vereadores que eram base do governo (centro) conseguiram aprovar todo um cronograma de obras para a cidade, mas aprovaram com muita dificuldade, pois vereadores da oposição (esquerda) tentaram barrar esse cronograma a todo o custo, dizendo que não eram necessárias e que seria gasto dinheiro público em vão.

Pois bem, o cronograma foi aprovado mesmo assim. Então, no início do ano, esses vereadores de oposição apresentaram uma proposta de cronograma exatamente igual a essa que eles tentaram barrar, dai quando os vereadores da base votaram contra, pois já existia esse cronograma, a oposição acusou eles de "VOTAREM CONTRA A POPULAÇÃO DE GRAVATAÍ". Eles são tremendamente dissimulados e sabem muito bem como manipular a opinião pública.

Mas podemos analisar de forma um pouco mais profunda. A senadora mencionou que o governo perdoou uma dívida de 25 bilhões do banco Itaú, mas ela não diz que ao invés do banco entregar esse dinheiro pro governo, ele poderá investir em sua infra-estrutura e melhorar as condições de trabalho e salários de seus funcionários, as famílias de seus funcionários, os projetos sociais que patrocina e tantas outras coisas que indiretamente trarão benefícios ao trabalhador que eles tanto defendem.

Porém, todos esses benefícios não serão dados pelo governo, mas sim, pela iniciativa privada e é justamente isso que incomoda pessoas como a Gleisi Hoffmann. Pessoas como ela são marxistas que pregam e defendem a "luta de classes" e coisas como "mais valia". Pessoas como a Gleisi Hoffmann acreditam que tudo deve ser entregue ao estado e o estado deve ser o provedor de tudo. Essa é a forma marxista de se administrar a coisa pública. As pessoas devem entregar tudo ao estado para que o estado administre e traga supostos benefícios às pessoas. Mas isso não existe e a história nos prova.

Devemos sempre ficar atentos e enxergar de forma MUITO CRÍTICA, manifestações políticas que falem em "retirar direitos dos trabalhadores", pois há uma grande probabilidade de que isso seja apenas sofismo para ganhar as massas. O fato de que Lula lidera pesquisas (extremamente duvidosas), sendo o criminoso que é, nos mostra exatamente isso. O discurso dele é tão bom, que as pessoas votam nele apesar de tudo o que fez, só por causa do discurso e dos benefícios que entrega aos pobres, utilizando o dinheiro do suor dos outros ou de endividamento público.

Um dos maiores argumentos daqueles que defendem o Lula e criticam o capitalismo, é o seguinte: "É muito fácil defender o capitalismo e a meritocracia quando se tem bastante comida na mesa." Eu gostaria de deixar bem claro que eu concordo plenamente com esse argumento. Concordo plenamente que é muito fácil falar de uma situação que não vivenciamos. Mas eu também ficaria muito feliz, se algum dia as pessoas começassem a entender que da mesma forma que é fácil falar em como resolver a pobreza sem ser pobre, é muito fácil dar benefícios utilizando o dinheiro dos outros ou de endividamento, como comentei anteriormente.

Existe uma coisa chamada Crescimento Econômico e outra chamada Desenvolvimento Econômico. São coisas distintas. Crescimento Econômico foi o que aconteceu com o estado brasileiro a partir do momento em que o Lula (extrema esquerda) assumiu, ou seja, o estado começou a arrecadar absurdamente com o seu inchaço e com o aumento da carga tributária. O estado passou a ganhar muito dinheiro. Com esse dinheiro, o estado tratou de fazer o possível para que duas coisas acontecessem: primeiro, para que o nível de escolaridade da população começasse a diminuir (e conseguiu) e também começou a dar benefícios sociais para as pessoas menos favorecidas. Pronto! A união dessas duas coisas proporcionou ao governo do PT uma quase perpetuação no poder. Essa perpetuação só não se concretizou, por causa das consequências a longo prazo desses duas medidas iniciais. Que é a quebra econômica quase total do país.

Thiago Costa Reis
Enviado por Thiago Costa Reis em 17/10/2017
Reeditado em 17/10/2017
Código do texto: T6144913
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